DEPRESSÃO: (Declaração de Paciente).
- Meu primeiro passo foi aceitar e admitir ter a doença. “Confesso que lutei dizendo que não tinha isso por longos anos”.
- O meu segundo passo foi fazer o tratamento que foi preciso ter alguém com um pulso forte para não me deixar abandonar nem desistir de modo algum do tratamento, mas sem brigar ou discutir, que quando ele fazia isso eu ficava pior! “Mas ele conseguiu, me convenceu e ganhou na canseira”.
- Hoje já estou aqui no CAPS III a mais o menos “um ano” e não é só tomar os medicamentos, tem vários fatores. Uma das coisas que me ajudou muito é vim na terapia comunitária.
Aqui, conheci, vi e ouvi pessoas com semblantes e dores como a minha e até pior. E assim me senti mais gente... E menos lixo... Sei que é estranho escrever isso. Mas são sentimentos que sinto sem saber por quê. E aqui... Aqui é meu lugar. Sinto-me em casa, me sinto em família, na minha roda de terapia. “Cada caso é um caso, este é o meu!”
Mas o mais importante de tudo para ficar bem, é:
1ª – Eu venho e Faço o tratamento certo com psiquiatra e psicólogas, tomo os remédios direito, todo o dia nos horários certos se fico com dificuldade, peso ajuda para alguém, mas não deixo de toma-los, faço terapia comunitária e depois a Doutora achou necessário á individual. (TRATAMENTO).
2ª – Eu converso um pouco mais com os que habitam comigo... Já não fico tão isolada. Tenho o apoio dos filhos que moram comigo, eles são muito carinhosos e nesta hora difícil estão mais amáveis ainda. Meu marido também e isso é essencial para mim. Já que hoje sei o porquê e o que é este vazio e dor profunda. (APOIO FAMILIAR).
3ª – E o mais importante, eu aumentei a minha Fé, independente de religião ou igreja, pois eles me virarão as costas quando eu mais precisei. Mas DEUS nunca me abandonou. Pois todos os momentos que o clamei, ele me amparou, ele foi e é minha força quando ela falta em momentos que sentira uma sensação de morte tão grande a envolver meu corpo e me sufocar, ou outras de puro desespero de simplesmente querer morrer para tudo acabar. E somente ele, só ele estava lá como “PAI” que é zelando e guardando por TODOS NÓS. Para me salvar, em lagrimas pedia; arranca-me esta dor, me ajuda PAI. E assim eu adormecia. (FÉ).
E agora o que sei é que por último, mas não menos importante, tenho que ter muita paciência, pois DEPRESSÃO não se melhora da noite para o dia. É um dia de cada vez, uma vitória cada dia!
E sinto que o dia que não consigo vencer... Volto para à estaca zero. Para o início do tratamento. Isso me aborrece! Mas não desisto.
Assim sigo pulando os obstáculos, os que não consigo pular preço ajuda para a família e se não der fazemos outro caminho.
Com isso me esforço ao máximo para não ter recaídas.
ESTE É UM RELATO MEU; Roberta Pichler Conrado.
Dia 29 de Junho de 2.012, no auditório do Pitágoras as 17 h. este meu relato de experiência pessoal e a Poesia "Depr_06_Meu segundo lar”, ambos de minha autoria como paciente que sou. Foram escolhidos prestigiados para serem lidos em comemoração ao décimo ano de terapia comunitária do Caps três em Londrina.
Meus mais sinceros agradecimentos a todos que lá estavam!
E um obrigado especial para Divanir e para meu marido Claudio, pois foram eles que me ajudaram a superam uma faze, se é que se pode dizer assim. (sorrindo).
Publicado em: 17/06/2012 23:11:48
by Roberta
- Meu primeiro passo foi aceitar e admitir ter a doença. “Confesso que lutei dizendo que não tinha isso por longos anos”.
- O meu segundo passo foi fazer o tratamento que foi preciso ter alguém com um pulso forte para não me deixar abandonar nem desistir de modo algum do tratamento, mas sem brigar ou discutir, que quando ele fazia isso eu ficava pior! “Mas ele conseguiu, me convenceu e ganhou na canseira”.
- Hoje já estou aqui no CAPS III a mais o menos “um ano” e não é só tomar os medicamentos, tem vários fatores. Uma das coisas que me ajudou muito é vim na terapia comunitária.
Aqui, conheci, vi e ouvi pessoas com semblantes e dores como a minha e até pior. E assim me senti mais gente... E menos lixo... Sei que é estranho escrever isso. Mas são sentimentos que sinto sem saber por quê. E aqui... Aqui é meu lugar. Sinto-me em casa, me sinto em família, na minha roda de terapia. “Cada caso é um caso, este é o meu!”
Mas o mais importante de tudo para ficar bem, é:
1ª – Eu venho e Faço o tratamento certo com psiquiatra e psicólogas, tomo os remédios direito, todo o dia nos horários certos se fico com dificuldade, peso ajuda para alguém, mas não deixo de toma-los, faço terapia comunitária e depois a Doutora achou necessário á individual. (TRATAMENTO).
2ª – Eu converso um pouco mais com os que habitam comigo... Já não fico tão isolada. Tenho o apoio dos filhos que moram comigo, eles são muito carinhosos e nesta hora difícil estão mais amáveis ainda. Meu marido também e isso é essencial para mim. Já que hoje sei o porquê e o que é este vazio e dor profunda. (APOIO FAMILIAR).
3ª – E o mais importante, eu aumentei a minha Fé, independente de religião ou igreja, pois eles me virarão as costas quando eu mais precisei. Mas DEUS nunca me abandonou. Pois todos os momentos que o clamei, ele me amparou, ele foi e é minha força quando ela falta em momentos que sentira uma sensação de morte tão grande a envolver meu corpo e me sufocar, ou outras de puro desespero de simplesmente querer morrer para tudo acabar. E somente ele, só ele estava lá como “PAI” que é zelando e guardando por TODOS NÓS. Para me salvar, em lagrimas pedia; arranca-me esta dor, me ajuda PAI. E assim eu adormecia. (FÉ).
E agora o que sei é que por último, mas não menos importante, tenho que ter muita paciência, pois DEPRESSÃO não se melhora da noite para o dia. É um dia de cada vez, uma vitória cada dia!
E sinto que o dia que não consigo vencer... Volto para à estaca zero. Para o início do tratamento. Isso me aborrece! Mas não desisto.
Assim sigo pulando os obstáculos, os que não consigo pular preço ajuda para a família e se não der fazemos outro caminho.
Com isso me esforço ao máximo para não ter recaídas.
ESTE É UM RELATO MEU; Roberta Pichler Conrado.
Dia 29 de Junho de 2.012, no auditório do Pitágoras as 17 h. este meu relato de experiência pessoal e a Poesia "Depr_06_Meu segundo lar”, ambos de minha autoria como paciente que sou. Foram escolhidos prestigiados para serem lidos em comemoração ao décimo ano de terapia comunitária do Caps três em Londrina.
Meus mais sinceros agradecimentos a todos que lá estavam!
E um obrigado especial para Divanir e para meu marido Claudio, pois foram eles que me ajudaram a superam uma faze, se é que se pode dizer assim. (sorrindo).
Publicado em: 17/06/2012 23:11:48
by Roberta