POR FAVOR, ME DIGA, QUAL TEXTO E MELHOR? Urgente, por favor. E pq?

Naquele instante, erguera-se, e colocou-se a caminhar, tranquilamente, sem chutar o chão. Entendera que um dia, o diamante seria simplesmente chutado. Ou não. Mas que não é por isso que deveria deslumbrar-se com qualquer caco de vidro. Afinal, um vidro não era um diamante. Nunca foi, não é e nem nunca será.

Ou

O tal do rubem

Sou menino. Desses que nasceram descalço e morrerão um dia. Que sempre gostou de brincadeiras e ouviu canções de dormir. Minha mãe cantava e, graças a Deus, ainda canta. Mas eu tive e tenho um diferencial. Sou um novo. Mas todos são.

Resolvo sair. Vou ao quarto, troco a blusa e coloco o boné. Os antigos chamavam de chapéu. Mas lembra, eu sou novo. Gosto do inovador. Mas todos gostam. Pois bem. Calço as sandálias, canto uma música, dessas que inspiram amantes, e toco em frente. Vou passear. Volto, esqueci o livro. É do Rubem Braga, escritor do gênero maior. Passo em frente. Tranco o portão e vou andar. A música na cabeça " sou caipira pirapora " .

Abro o livro. Sento em um banquinho. Levanto, recolho o pó e assopro. Começo a ler. Não entendo. Leio de novo. E de novo. E de novo. Entendo. Reflito e choro. Tento recolher as lágrimas. Sou homem, robusto! Homem não chora. Compreendo que choro e sorriso não cabe ao sexo. Levanto e corro. Chego em casa, abro o caderno e preparo o lápis. Tenho uma epifania. Fico consternado por não saber as palavras. Abro Rubem Braga. Tenho uma metonímia. Começo a escrever. E paro aqui diante para elogiar um homem. Não, ídolo não. Ídolo só tenho Deus. Prefiro o termo personificação da genealidade. Um escritor. Um assunto. O tal do Rubem.

Ou

Ser poeta

Ser poeta é estar doente! Mas mais do que estar é declarar doença... Publicação é admitir a doença ao povo, escrever o dia todo: UTI.

Nunca produzi palavra alguma na alegria, até porque alegria é pra se gritar, alegria é o viver cantando. Não dá pra esquecer o quanto um sorriso é bom, mas a tristeza... Ela pede pra ficar no papel! Alegria quando é grande ela sai da gente e se espalha nos sortudos em volta. Tristeza não... Tristeza é solitária, anti social, anômica... Suicida - dos outros. Homicida! Ela gosta da solidão e dos tais cantos escuros, ela gosta e atacar um de cada vez! Maquiavélica ou melhor espertinha... Tristeza sabe que vencer um por um é sempre mais fácil.

Mas tristeza é ingênua também... A pobrezinha não entende que ao jogá-la no papel me livro da bendita. O poeta é um doente mas um doente esperto! Sabe que escrever a tristeza é jogar ela fora, ficar novinho em folha... Mas poeta é doente ingênuo... Não sabe que quando termina tudo e lê o resultado, a tristeza volta ao seu coração de novo...

A tristeza sai pelos olhos e volta por eles também, as vezes as mãos com o lápis ajudam a expulsá-la ou até os gemidos da boca... Mas os olhos... Trazem nossa vilã a cabo mole mole... As vezes vem até salgada... Molhada...

E o poeta é esperto? Ingênuo? Doente? O poeta não é nada, o poeta é só tristeza...

Gabriel Malheiros
Enviado por Gabriel Malheiros em 21/04/2013
Código do texto: T4251998
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