1- Amanhã completarei quarenta e duas primaveras.
Neste artigo quero dissertar sobre o tema “aniversário” e falar algo específico referente ao meu aniversário.
2- Para começar o texto, se há um aniversário, existe alguém envelhecendo.
Isso é óbvio.
Verificamos que as mulheres adoram tentar driblar esse fato.
Salvo as pouquíssimas exceções, as mulheres só informam a idade até os quinze anos.
Depois disso prevalece uma forte inquietação que domina completamente a mente delas.
Recordo que, certa vez, uma colega querida, muito aflita com a sua idade (jamais soube a idade dela), estava na sala comigo quando surgiu a indagação sobre o significado da palavra “avoengo”.
Falei que significava “antigo”, ela disse “Não é do meu tempo!”.
Percebi que, caso admitisse que é uma palavra antiga, ela estaria sinalizando não ser mais uma garotinha.
Na verdade eu não estava querendo dizer que não usamos a palavra “avoengo” nos dias atuais, que é uma palavra antiga (conforme ela interpretou), porém eu estava informando que o vocábulo significa “antigo”.
Notem que a obsessão por disfarçar a idade ou a preocupação com o fato de envelhecer gerou uma comunicação defeituosa, ou seja, a mensagem não fluiu, fazendo com que emissor e receptor não conseguissem efetuar a comunicação.
3- Vou ressaltar agora uma conseqüência bem interessante relacionada a esse “mistério” no qual as mulheres envolvem a revelação da idade.
Se uma mulher diz a sua idade e revela ter, por exemplo, 45, 50, 55 ou 60 anos, existe uma tendência bem natural do interlocutor afirmar “Você parece ter menos!”.
Não é uma questão de educação.
Realmente a pessoa tem a ilusão de que a aniversariante possui menos anos.
No momento em que elas escondem a idade e não revelam, automaticamente imaginamos uma idade mais avançada do que a real.
Não é maldade ou deselegância.
O próprio disfarce motiva isso.
A pessoa pensa “Se não diz a idade, deve ser porque tem mais do que aparenta ter.”, “Ela nunca me enganou!”.
Se a mulher tiver 35, a outra pessoa imaginará 42 ou até 45.
Talvez a mulher sugira ter desfrutado menos estações, todavia a ação de esconder os números verdadeiros faz com que essa impressão suma.
Percebam que o tiro sai pela culatra.
A mulher esconde a idade com receio de parecer velha, no entanto, exatamente por esconder a idade, ela acaba causando a idéia equivocada de somar mais anos nos seus ombros.
4- Toda essa inquietação fazendo elas disfarçarem a idade nasce de uma compreensão talvez limitada e imatura.
Nos aniversários nós ficamos velhos.
Não há como escapar disso.
Acredito que mais inteligente seria pensar na forma que envelhecemos e esquecer que envelhecemos.
Nós ficamos velhos, não mudaremos isso jamais, mas a maneira que a velhice nos alcança pode sofrer uma efetiva interferência.
5- Eu cresci escutando “Ilmar, dê risada!”, “Ilmar, você é muito sério!”. Hoje, nos ambientes que convivo, continuo sendo sério, mas nunca poderei ser considerado mal-humorado.
Observo, ao meu redor, as pessoas impacientes, pessimistas, negativas, dengosas e chatas.
Inevitavelmente faço as indagações mentais:
“O que é isso?”
“Que paradoxo é esse?”
“O ranzinza não era Ilmar?”
Cometeram uma injustiça comigo, pois a maioria das pessoas está adotando uma visão deformada da vida.
Dizem que os homens expressam maldade, que a violência cresceu demais, que o mundo enlouqueceu.
Penso que reina a maldade, a forte agressividade e a loucura acentuada, porém existem também os exemplos contrários que precisam ser imitados.
Precisamos desenvolver a bondade, a serenidade, a tolerância, o diálogo e o respeito. Esse é o grande desafio.
6- Eu ainda não conheci alguém mais otimista do que eu.
Vale ressaltar, porém, que sou um indivíduo bastante realista.
Há um tremendo equívoco quando afirmam que os otimistas fogem da realidade, que eles não são realistas.
Já escrevi sobre isso publicando o texto “Você é otimista, pessimista, realista ou nenhuma das opções anteriores?”.
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3858359
Enfrentando uma situação, encaramos a realidade a qual não pode ser contestada, contudo o pessimista imaginará um desfecho horrível enquanto o otimista sempre idealizará uma conclusão muito satisfatória.
São duas vias, as pessoas podem escolher a aflição e agonia ou optar pela calma e tranqüilidade.
Caso envelheçamos imaginando sempre o pior, suponho que a nossa saúde sofrerá demais e a alma carecerá de paz.
O tempo todo sugiro e procuro nutrir o otimismo, sem negar a realidade, mas jamais enfatizando as cores sombrias ou aguardando finais tenebrosos referentes ao que ainda não aconteceu.
7- Minha mãe sempre me disse que não devemos felicitar um aniversariante antes do dia do aniversário.
Ela dizia que traz mau agouro.
Talvez seja uma bobagem, no entanto eu jamais quis testar.
Não é bom arriscar!
8- Amanhã pretendo publicar um acróstico destacando o meu aniversário.
Devo publicar bem cedo, talvez no início da madrugada, depois sairei da net e desligarei o PC.
Excepcionalmente é possível que eu não visite a escrivaninha de ninguém.
Peço, porém, que vocês não esqueçam de me visitar!
Atenção!
Amanha, terça-feira, dois de abril, a primeira pessoa que vocês devem visitar é o aniversariante Ilmar.
Vou facilitar propondo um poema-lembrete!
Neste artigo quero dissertar sobre o tema “aniversário” e falar algo específico referente ao meu aniversário.
2- Para começar o texto, se há um aniversário, existe alguém envelhecendo.
Isso é óbvio.
Verificamos que as mulheres adoram tentar driblar esse fato.
Salvo as pouquíssimas exceções, as mulheres só informam a idade até os quinze anos.
Depois disso prevalece uma forte inquietação que domina completamente a mente delas.
Recordo que, certa vez, uma colega querida, muito aflita com a sua idade (jamais soube a idade dela), estava na sala comigo quando surgiu a indagação sobre o significado da palavra “avoengo”.
Falei que significava “antigo”, ela disse “Não é do meu tempo!”.
Percebi que, caso admitisse que é uma palavra antiga, ela estaria sinalizando não ser mais uma garotinha.
Na verdade eu não estava querendo dizer que não usamos a palavra “avoengo” nos dias atuais, que é uma palavra antiga (conforme ela interpretou), porém eu estava informando que o vocábulo significa “antigo”.
Notem que a obsessão por disfarçar a idade ou a preocupação com o fato de envelhecer gerou uma comunicação defeituosa, ou seja, a mensagem não fluiu, fazendo com que emissor e receptor não conseguissem efetuar a comunicação.
3- Vou ressaltar agora uma conseqüência bem interessante relacionada a esse “mistério” no qual as mulheres envolvem a revelação da idade.
Se uma mulher diz a sua idade e revela ter, por exemplo, 45, 50, 55 ou 60 anos, existe uma tendência bem natural do interlocutor afirmar “Você parece ter menos!”.
Não é uma questão de educação.
Realmente a pessoa tem a ilusão de que a aniversariante possui menos anos.
No momento em que elas escondem a idade e não revelam, automaticamente imaginamos uma idade mais avançada do que a real.
Não é maldade ou deselegância.
O próprio disfarce motiva isso.
A pessoa pensa “Se não diz a idade, deve ser porque tem mais do que aparenta ter.”, “Ela nunca me enganou!”.
Se a mulher tiver 35, a outra pessoa imaginará 42 ou até 45.
Talvez a mulher sugira ter desfrutado menos estações, todavia a ação de esconder os números verdadeiros faz com que essa impressão suma.
Percebam que o tiro sai pela culatra.
A mulher esconde a idade com receio de parecer velha, no entanto, exatamente por esconder a idade, ela acaba causando a idéia equivocada de somar mais anos nos seus ombros.
4- Toda essa inquietação fazendo elas disfarçarem a idade nasce de uma compreensão talvez limitada e imatura.
Nos aniversários nós ficamos velhos.
Não há como escapar disso.
Acredito que mais inteligente seria pensar na forma que envelhecemos e esquecer que envelhecemos.
Nós ficamos velhos, não mudaremos isso jamais, mas a maneira que a velhice nos alcança pode sofrer uma efetiva interferência.
5- Eu cresci escutando “Ilmar, dê risada!”, “Ilmar, você é muito sério!”. Hoje, nos ambientes que convivo, continuo sendo sério, mas nunca poderei ser considerado mal-humorado.
Observo, ao meu redor, as pessoas impacientes, pessimistas, negativas, dengosas e chatas.
Inevitavelmente faço as indagações mentais:
“O que é isso?”
“Que paradoxo é esse?”
“O ranzinza não era Ilmar?”
Cometeram uma injustiça comigo, pois a maioria das pessoas está adotando uma visão deformada da vida.
Dizem que os homens expressam maldade, que a violência cresceu demais, que o mundo enlouqueceu.
Penso que reina a maldade, a forte agressividade e a loucura acentuada, porém existem também os exemplos contrários que precisam ser imitados.
Precisamos desenvolver a bondade, a serenidade, a tolerância, o diálogo e o respeito. Esse é o grande desafio.
6- Eu ainda não conheci alguém mais otimista do que eu.
Vale ressaltar, porém, que sou um indivíduo bastante realista.
Há um tremendo equívoco quando afirmam que os otimistas fogem da realidade, que eles não são realistas.
Já escrevi sobre isso publicando o texto “Você é otimista, pessimista, realista ou nenhuma das opções anteriores?”.
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3858359
Enfrentando uma situação, encaramos a realidade a qual não pode ser contestada, contudo o pessimista imaginará um desfecho horrível enquanto o otimista sempre idealizará uma conclusão muito satisfatória.
São duas vias, as pessoas podem escolher a aflição e agonia ou optar pela calma e tranqüilidade.
Caso envelheçamos imaginando sempre o pior, suponho que a nossa saúde sofrerá demais e a alma carecerá de paz.
O tempo todo sugiro e procuro nutrir o otimismo, sem negar a realidade, mas jamais enfatizando as cores sombrias ou aguardando finais tenebrosos referentes ao que ainda não aconteceu.
7- Minha mãe sempre me disse que não devemos felicitar um aniversariante antes do dia do aniversário.
Ela dizia que traz mau agouro.
Talvez seja uma bobagem, no entanto eu jamais quis testar.
Não é bom arriscar!
8- Amanhã pretendo publicar um acróstico destacando o meu aniversário.
Devo publicar bem cedo, talvez no início da madrugada, depois sairei da net e desligarei o PC.
Excepcionalmente é possível que eu não visite a escrivaninha de ninguém.
Peço, porém, que vocês não esqueçam de me visitar!
Atenção!
Amanha, terça-feira, dois de abril, a primeira pessoa que vocês devem visitar é o aniversariante Ilmar.
Vou facilitar propondo um poema-lembrete!
O canário me faz lembrar o mar
Escutar o canto harmonioso gera um sorriso
Hoje é aniversário de Ilmar
Visitar no Recanto o gostoso eu preciso
Escutar o canto harmonioso gera um sorriso
Hoje é aniversário de Ilmar
Visitar no Recanto o gostoso eu preciso
Vocês (incluindo os homens) devem passar o dia memorizando esse curto texto, dormir recitando os versos, sonhar com as frases e acordar repetindo o poema.
Não tem erro!
Assim vocês nunca esquecerão.
9- Nos meus aniversários, eu sinto falta do abraço de minha mãe, das palavras carinhosas que ela me dizia nesse dia.
Eu também sinto falta de um bolo.
Ano passado, uma aluna, oito dias depois do meu aniversário, no término das aulas, reuniu algumas pessoas e me ofertou um bolo o qual ela havia comprado.
Depois da partida de mainha, foi a primeira vez que festejaram o meu aniversário.
Achei a ocorrência bastante legal.
10- Os aniversários possibilitam ótimas oportunidades para a avaliação do quanto estamos aproveitando a jornada terrena.
Certamente podemos, nessa ocasião, sondar a quantidade de sabedoria que alcançamos até o momento.
Agradeço a Deus a oportunidade de mais um aniversário!
Agradeço as mil alegrias que experimentei durante esses anos!
Agradeço o imenso aprendizado que a vida oferece sem cessar!
Agradeço muito a gentil atenção e o comovente afeto de vocês, caros amigos e queridas amigas, hoje pessoas importantes demais na atual fase da minha existência!
Um grande abraço!
Atenção! Não deixem de treinar o poema-lembrete!