"AMOR PROIBIDO"

Inicio este artigo deixando bem claro que não tenho a intenção, de forma alguma, de abordar aqui conceitos como certo ou errado, moral ou imoral. Apenas quero falar do que você quer... Do que você sente!

Muitas pessoas já viveram, ou pelo menos desejaram viver um amor proibido, um amor impossível, um amor cujo camarote do coração do outro já estava ocupado. Assim, diante do sentimento, da paixão ou do desejo, o que fazer? Investir e arriscar ou abrir mão e esquecer?
Talvez o termo ‘esquecer’ não seja o mais apropriado, mas é que ele me faz lembrar de um verso da música Te Ver, do Skank: Te ter e ter que esquecer, é insuportável, é dor incrível. Portanto, nesse sentido sei que ele cabe bem aqui, com o que quero dizer.
Difícil escolha; dolorosa decisão. Porém, creio que só haja um parâmetro a ser seguido: a sua verdade! E a sua verdade tem que estar de acordo com o que você acredita, de acordo com o seu coração.
Sei que o primeiro argumento recairá sobre o que você sente... E se sente, por que deixar de vivê-lo, de experimentá-lo?!? Mas, agora, aqui neste artigo, o meu argumento recai sobre outras questões, as quais podem levar você à sua própria reflexão, à sua escolha e, consequentemente, à sua decisão!

Que papel você quer ocupar dentro desta relação proibida? Quer ser amiga, confidente, estar ao lado, acompanhar, dormir abraçadinha, passear de mãos dadas? Ou lhe basta o momento que for possível, a fugidinha no meio do dia, os encontros às escondidas, as ligações programadas?
De novo, quero ressaltar: não sei qual é a sua verdade; desejo apenas que você a encontre através de questionamentos individuais e absolutamente pessoais. Desejo apenas que você compreenda que não dá para esperar por um papel que já foi ocupado, por um espaço onde outro alguém já atua, mesmo que de forma insatisfatória. Não dá para criar expectativas incompatíveis com a realidade, situações improváveis de se tornarem reais.

Decidir-se por viver um amor com alguém que é comprometido é se ver diante de algumas possibilidades que podem ou não se tornar viáveis.
Portanto, o mais importante é que você reflita sobre si mesma: você está pronta para correr esse risco? Pode pagar o preço da espera, da angústia, da dúvida? Consegue carregar o peso de ser apenas parte do que você poderia, do que você gostaria de ser?
Se você quer correr o risco, se pode pagar o preço e se consegue aguentar o peso, então vá em frente! Mas se descobrir, a qualquer momento, que merece mais, que deseja mais e que esse amor está pedindo a aprovação do Universo,

Então pare! Recolha todos os seus melhores sentimentos, guarde-os como se guardasse uma joia rara e coloque-os num cantinho especial de seu coração... À espera do sinal verde!

E se essa for a sua verdade, a sua escolha, lembre-se de que talvez esse sinal nunca acenda, talvez seus sentimentos nunca saiam de onde foram colocados, talvez esse amor nunca seja vivido, mas isso não significa que ele não tenha nascido, não tenha existido, não tenha contribuído, de alguma forma, para encantar e engrandecer a sua história...
A vida é feita de escolhas, sempre, a todo o momento. Algumas são mais difíceis, tanto que ficam como que latejando em nossa alma, suplicando por uma luz, uma dica, um auxílio; outras são tão fáceis que nem nos damos conta de que as fazemos.

Esta é, certamente, uma escolha muito difícil, seja viver o amor proibido, seja abrir mão dele. Eu não sei se você vai escolher ser menos do que poderia em função das possibilidades... Ou se vai escolher ser inteira, mas tendo que se resignar diante de seus sentimentos. Apenas sugiro que sua escolha esteja de acordo com a sua verdade, porque mais ou cedo ou mais tarde, você terminará percebendo que somente a verdade torna válida qualquer experiência...
E, sobretudo, sugiro que você confie no Universo. O que é possível, o que é provável e o que é esperado que aconteça para que o amor prevaleça e atue positivamente sobre todos os seres deste Planeta, terminará acontecendo... A despeito de qualquer circunstância!

Inscrito por:

Rosana Braga
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Veríssimo Júnior
Enviado por Veríssimo Júnior em 29/03/2013
Reeditado em 15/04/2013
Código do texto: T4214108
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