ATINGIR O CLÍMAX
Quando a temperatura subiu até ao máximo acontece o clímax, esse voluptuoso instante pré-orgásmico.
Sozinha ou acompanhada, a sexualidade da mulher necessita de tempo para que os jogos eróticos, indispensáveis e nunca suficientes, a transportem decididamente até ao clímax desejado. Energia, porque na força do apetite sexual se encontra a capacidade final de gozar.
O clímax é esse instante pré-orgásmico, o ponto mais alto da fase da meseta, quando a temperatura subiu ao seu máximo e cada carícia estimulante produz uma descarga feroz que paralisa o corpo num calafrio gostoso, o companheiro sexual que a transporta até esse clímax tem então a palavra.
Deverá dirigir com extrema delicadeza esse barco no meio da tormenta do prazer. Para tal utiliza a sua experiência e o conhecimento que possui das preferências da sua amante. Se ela necessita acelerar o ritmo até à violência ou se precisa de continuar a subir, degrau a degrau, sem precipitações, até que o clímax já não tem retorno.
Entretanto as carícias tornam-se mais intensas em resposta aos músculos tensos. Os olhos fecham-se procurando mil imagens que se amontoam e se sucedem na mente devido a agitação nervosa que a invade.
Nesses momentos extremos a mulher propaga vibrações que se emitem por todo o seu corpo e perde o sentido da realidade. Já não lhe importa nada do que a rodeia. Somente satisfazer esse desejo imperativo que a afoga e a faz estremecer.
Porque está prestes a conhecer o prazer superlativo.