O QUE FAZER COM TANTA VIOLÊNCIA
O QUE FAZER COM TANTA VIOLÊNCIA
Uma resposta simples seria dita por todos! Dizimá-la! Muitos fatores contribuem para a exacerbação dessa praga, que domina o mundo inteiro. Capital da segregação, a metrópole e as grandes cidades interioranas, também são espetáculos de violência. Se fizermos um apanhado sistemático, além das metrópoles, e as cidades interioranas, iríamos incluir nesse famigerado rol, os bairros da cidade, sejam ricos ou populares. Todos são integrantes do caos, uma espécie de modernidade tecnológica. Aliada a uma amiga denominada incoerência urbana, com todas as carências, principalmente com a ausência do poder público, tornar-se-ia um beco sem saída. Será que a informatização da urbanização numa visão global, seria uma solução? As políticas de segurança, de educação, moradia, seriam respostas condizentes em forma de globalização para atenuar essas chagas malignas, que apavoram a sociedade.
As guerras, os domínios por terras, o conflito entre religiões, a ganância política, a pobreza em alto grau, a fome, a miséria, a seca, os conflitos dos meninos de ruas, o crescente envolvimento de adolescentes em crimes hediondos, os guetos, as favelas, as zonas de risco, seriam viés para que os governos implantassem suas ações de combate, levando-se em conta essas nuanças como pontos principais, para viabilização de soluções? Enquanto milhares de inocentes perdem a vida vitimas da violência, políticos brigam por cargos remunerados e de importância, que aumentarão seus status. Assim é covardia! Muitos afirmam que temos que aprender com a violência, manter relações com ela, saber de co e salteado a cultura, a natureza e as práticas da violência. Ela é polissêmica, isto é tem vários significados ou modus operandis, as leis usadas para combatê-la também podem receber essa sinonímia. Enquanto, o tempo passa, vão empurrando com a barriga e as soluções são retardadas como penas dolorosas para população. Distinguir nossos reais inimigos seria uma solução, mas a dificuldade crucial é que somos vítimas deles. Hoje não confiamos de quem mora ao nosso lado. Virou rotina! Temos que nos defender de determinados familiares, pois incorremos no risco de vida. Quantos filhos já mandaram executar seus pais? Quantos pais já deixaram seqüelas em seus filhos? Acreditar que na nossa convivência diária só iremos lidar com amigos, é utopia. O perigo sempre ronda aonde e onde estejamos.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES JORNALISTA-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE