CHEGA DE VIOLÊNCIA
CHEGA DE VIOLÊNCIA
Já dizia o grande Alberto Einstein que: “A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos”. A verdade é que, as pessoas vivem momentos de angústias, espezinhadas pelo medo que maltrata, e como resultantes surgem em grande escala as já tão conhecidas, síndromes do pânico e depressões. Nossas autoridades têm que tomar medidas urgentes, rigorosas e não paliativas. Uma metrópole como Fortaleza está engordando sua população com os ameaçados e amedrontados, do eixo Rio e são Paulo. É hora do governo do Estado acionar seus assessores imediatos, executar um planejamento tático e operacional, pois a cada dia que passa a situação torna-se insuportável. Existe, uma geração desordenada de gangues e não há uma separação real ou espacial entre elas, e as comunidades onde vivem. Bandidos e mocinhos habitam as inúmeras favelas que existem na capital.
A mídia cumpre o seu papel, mas as autoridades protelam. O que fazer? Boa pergunta que exige uma excelente resposta. “Chega de faca... Chega de bala! Socorro!... A quem pedir? Médicos e funcionários do IJF (Instituto José Frota), Equipe C.”. Os médicos e funcionários já estão estressados de tanto atendimento de vítimas de facas, revólveres, acidentes de trânsito, assaltos, atropelamentos e ferimentos contusos de variedades diversas. A violência se enraizou em todos os lugares, e nos preocupa. Os acontecimentos no ciclo familiar e no ambiente escolar estão recrudescendo. Professores vivem sobressaltados com ameaças de alunos. Criança de treze anos mata irmão de três e depois decepa a cabeça. Esse horripilante acontecimento foi noticiado pela mídia com muita ênfase, como também o caso do capitão da polícia militar, Daniel Gomes Bezerra, 32 anos que num momento de descontrole emocional, dizimou a vida de dois estagiários de medicina, tirando a possibilidade de uma carreira brilhante que tinham pela frente. Um crime brutal que deixou a população revoltada e estarrecida. Essa afirmação de separar a pessoa física da jurídica é balela, quem faz geênica afirmação quer amenizar o impacto sobre a corporação. Militar é militar, tanto fardado como a paisana. À hora chegou, não podemos esperar mais, se esse clima continuar as pessoas sobressaltadas não vão fazer distinção entre meliante e cidadão. A situação será caótica. Tememos por uma carnificina, onde muitos inocentes poderão perder a vida. Infelizmente.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE