O RICO INSENSATO

PALAVRAS DE VIDA

Pastor Serafim Isidoro.

O RICO INSENSATO

“Havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que todos os dias se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caiam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as feridas. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No Hadês, estando em tormentos levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu peito. Então, clamando disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama...” – Lc. 16.19-24.

Morreu também o rico e foi sepultado. E abrindo os olhos (do espírito) achou-se em tormentos... Situação irreversível, horror inesperado, surpresa desastrosa para alguém que teve muitos anos de oportunidade para viver de forma piedosa e humanamente digna. Desperdiço de toda uma existência privilegiada em abastança, no luxo, em que, por certo, se deleitou em prazeres.

Passou-se a sega, findou o verão e ele não foi salvo. Em arrependimento tardio, pede que seus familiares sejam advertidos a fim de escaparem de um fim tão horroroso. Esta é a única narrativa dos evangelhos quanto ao que acontece após a morte. Realidade inquestionável, já que narrada por Jesus, Aquele que haverá de julgar os vivos e os mortos, no juízo final.

A displicência com que se vive com respeito à vida futura da alma e do espírito, as diversões que animam a vida moderna, a indiferença quanto ao que se refere à religião e a uma vida piedosa, embala a sociedade de nossos dias em um torpor ilusório para que não se chegue à Deus. Irresponsabilidades quanto a um destino inexorável do qual ninguém escapa:

A morte.

O fim de todo aquele que nasceu um dia. Alguns tiveram a ventura de se locupletarem de bens materiais e de futilidades que não ultrapassam os umbrais da sepultura. Indiferentes quanto à sorte dos caminhantes menos afortunados desta vida, não entesouraram para a vida eterna. - É verdadeiro o ditado de que quem dá aos pobres, empresta a Deus. - Não pensaram em um eterno futuro. Despercebidos aos apelos que repetidamente a divindade faz através dos Seus humanos mensageiros e da pessoa bendita do Senhor Jesus, o Cristo, nome que é sobre todos os nomes, Rei que é sobre todos os reis, passaram pela vida apenas como uma névoa que o vento dispersou.

O Mestre dissera: “Eu sou a porta; quem entrar por mim salvar-se-á”.

Só Jesus.

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