A ELEIÇÃO CURRICULAR

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

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O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem.

Rubens Alves

Ao eleger o currículo escolar em ação como o ambiente mais propício para as transformações originadas em outros ambientes da sociedade e inseridas no processo educativo, também o enfoco como um lugar privilegiado para o estudo e a pesquisa sobre que mediações ocorrem, como docentes e discentes se apropriam de suas linguagens, seu modo de produzir sentido, e quais desafios se apresentam diante dessas interações. Para tal, preciso conhecer o vídeo como tecnologia e como ambiente de múltiplas linguagens e possibilidades de aprendizagens formais e informais, capaz de inserir o novo e/ou conservarem processos que já não são mais significativos aos alunos e à sociedade, e até porque o mundo globalizado precisa urgentemente de profissionais de qualquer área de conhecimento, inclusive na educação, que lutem para ter autoconhecimento, poder de imaginação, foco na meta, atualização constante, aprendizado em equipe e compreensão dos sistemas, onde deverá ter analise e compreensão para entender as inter-relações do sistema escolar, na sala de aula e na comunidade, bem como se permitir mudanças constantes e com a maior agilidade possível, haja vista o uso das tecnologias modernas na educação formal e informal.

As novas tecnologias representadas pela televisão tradicional, do vídeo, da televisão a cabo, dos computadores e da rede mundial conhecida como internet, estão abertas plenamente para serem usadas em todos os níveis e graus de ensino em qualquer parte do mundo, conforme Moran (1996), quando da realização do XXVIII Seminário Brasileiro de Tecnologia Educacional, realizado no Rio de Janeiro.

Em síntese, o homem da aldeia global do século XXI tem a televisão e a escola como parte integrante de sua história social e cultural. Os alunos de todos os níveis e graus de ensino ficam horas sem fins expostos aos programas de televisão com muita satisfação e até porque faz parte do seu lazer e de sua formação cultural no sentido positivo e/ou negativo, advindo daí suas mudanças de atitudes e de comportamentos, tendo em vista a reprodução dos hábitos e costumes sociais e culturais da mídia, segundo Mandarino (2002).

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 11/03/2013
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