PAPA BENTO XVI ACABA DE SER PRESO!

Muitos não acreditam. Muitos também acham que é intriga. Muitos acham uma tolice, mas é a mais pura verdade. O Cardeal Ratzinger, que virou Bento XVI e hoje é Papa Emérito, que significa jubilado ou aposentado, quando se despediu do Vaticano para ir ao Castelo Gandolfo, na verdade ele ingressou em clausuro pleno ou prisão simbólica. Nenhum documento corrobora com esta tese, pois seria absurda ignorância deles ratificar minha escrita, mas ao assumir o papel de Papa, ele também assume pelos segredos da Santa Sé; e obviamente, todos os segredos da Cúria Romana; e tais segredos precisam se enterrados com quem sabe.

Nos últimos 600 anos, todos morreram e levaram para seus túmulos estes segredos, mas Bento XVI resolveu sair do Trono de Pedro e ficar vivo; ele renunciou. Lembremos que logo após o anúncio da renúncia, quando ainda nem se sabia como ele seria tratado após sua saída, a Cúria já adiantava que Ratzinger iria morar dentro dos muros vaticanos e viveria em oração. Eles só não declararam que estas orações durarão toda sua vida. E este fato somente ainda não se consumou, porque o Mosteiro Mater Ecclesiae não estava preparado para recebe-lo.

Mas como assim, o Mosteiro Mater Ecclesiae não está preparado? Simples! Mesmo estando dentro dos Jardins Vaticanos, cercado pela guarda oficial papal, a Guarda Suíça, há uma necessidade de adaptação para este novo morador ilustre que ficará INCOMUNICÁVEL. O direito canônico não prevê punição para este caso, mas um outro código, quase nada acessível, sim; prevê a punição com PRISÃO para aquele que suscitar revelar os segredos vaticanos.

Mas Bento XVI suscitou revelar algum segredo? Não! Pelo que ficou claro em sua carta renúncia, isso não ocorreu; mas devemos lembrar que a maioria das cartas papais sempre foram cifradas. Em 10 de fevereiro último, Bento XVI declarou abertamente:

Caríssimos Irmãos,

Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

No trecho “Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos”, suscita algo que mexeu com os nervos de Bento XVI; e é sabido por todos que um destes problemas que ele enfrentou foi a questão da pedofilia dentro da igreja, sendo que alguns de seus cardeais mais tradicionais, sequer se moveram para resolver de forma enérgica; e Bento XVI sempre foi chamado de “o rottweiller de Deus”, um padre linha dura em muitas questões.

Ninguém não autorizado pelo Vaticano, nem mesmo o irmão de Ratzinger que é padre na Alemanha, poderá visita-lo nestes dois meses em Randolfo. A polícia italiana que serve ao Vaticano não deixará que nada ou ninguém se aproxime do castelo sem ordem expressa do Camerlengo. Nenhuma notícia por carta, e-mail, telefone ou sinal de fumaça sairá também do castelo sem a vistoria da Cúria. E depois que Mosteiro Mater Ecclesiae estiver adequado a receber o cativo ilustre, mesmo que não fique claro o cárcere, Bento XVI será mantido sob o mesmo regime. O máximo que pode ocorrer, sob forte vigilância, é de Bento XVI ser visto uma ou outra vez rezando na Tumba de Lourdes, que fica pertinho de seu cárcere; como forma de disfarçar isso que eu chamo de prisão papal.

Bento XVI já sabia desta prisão? Claro que sim! Ou ele aceita esta condição ou não se sabe o que poderia ocorrer com ele. Declarações de vaticanistas experimentados afirmam que outros papas foram mortos por descordarem de decisões severas da cúria, mas nada pode ser provado; principalmente depois que o Vaticano virou Cidade Estado e passou a manter leis próprias, cadeia, tribunais e outras composições sociais modernas que o faz de fato um País.

Logo após seu anúncio de sair do trono de Pedro, Bento XVI declarou abertamente que sairia da vida pública e que PERMANECERIA ESCONDIDO DO MUNDO, mas em orações. "Mesmo que eu esteja me retirando em oração, sempre estarei perto de todos vocês, mesmo que permaneça escondido do mundo", disse Bento após seu anúncio. Está mais do que claro que ele já sabia de sua prisão; e esta decisão foi para poder permanecer vivo, mas sabe-se Deus, por quanto tempo!

Tudo que Bento XVI escreveu nos últimos meses serão analisados pelo novo Papa e serão, provavelmente, remetidos aos arquivos vaticanos, onde pouquíssimos privilegiados possuem acesso. Seu anel de Pescador será destruído ainda hoje; e Bento XVI não poderá usar sapatos vermelhos e a túnica papal, mesmo sendo considerado Papa Emérito.

Prevendo uma turbulência na barca de Pedro, Bento XVI já havia também declarado: “as águas agitadas que marcaram os oito anos de meu pontificado...”, e ainda avisou: "Deus não deixará que a Igreja afunde”. Uma mensagem cifrada, claríssima, de que sua mensagem e seu ato colocará o mundo com mais olhos para a Santa Sé. Outra mensagem pronunciada por Bento XVI e que demonstra que ele sabe de seu cárcere: “Estou consciente da gravidade e novidade de minha histórica renúncia ao pontificado...”.

Certo que estamos vivendo um momento histórico, onde todos os livros futuros terão que descrevê-lo minunciosamente, também devemos estar certos de que Ratzinger, que virou Bento XVI, permanece Papa, Jubilado, em suas prisões vaticanas; prisões sem grades e dizem que com certo conforto. Eu afirmo que esta prisão domiciliar durará pouco, porque em muito breve outros cardeais da mesma linha de Bento XVI cobrarão notícias e presença. Também devo deixar registrado que a Cúria já declarou que Ratzinger tem problemas cardíacos e sofrerá uma cirurgia reparadora; operação esta que poderá ser a sua liberdade; o seu Habeas Corpus...!

Carlos Henrique Mascarenhas Pires é editor do Blog www.irregular.com.br

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Enviado por CHaMP Brasil em 28/02/2013
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