“ESSE CARA SOU EU” É UMA FRAUDE!!!

Instigado e intrigado pelos milhares de gritos Brasis afora de mulheres, crianças e até mesmo centenas de homens mal informados, juntamente com a mídia, em ovação à novíssima e (in) feliz composição musical de Roberto Carlos – Esse cara sou eu - é que, de pronto, me propus a desmascarar tal obra que é tema do casal apaixonado de SALVE JORGE.

Toda a reverência a ela dedicada trata-se, na verdade, de um equívoco e, na menor das hipóteses, de um analfabetismo funcional, eis que a interpretação literal e também teleológica feita pelo “povão” não condiz com a letra da harmonia em questão.

Provavelmente o sucesso a ela atribuído decorre do nostálgico e platônico anseio (especialmente das mulheres) por uma paixão ou um amor de quimera que a melodia romântica (e apenas a melodia) da composição sugere e invoca.

Podem até me julgar invejoso ou ciumento, mas não se trata disso. A questão é bem mais séria e profunda.

Por trás de uma inocente canção, pode estar escondido um monstro ardiloso e cruel e até mesmo um inescrupuloso psicopata.

Pense bem: O cara que pensa em você toda hora;

Que conta os segundos se você demora; O cara que pega você pelo braço; Esbarra em quem for que interrompa seus passos; De manhã você acorda feliz; Num sorriso que diz; Esse cara sou eu; Eu sou o cara certo pra você.

Todos os indícios da letra sugerem um cara extremamente ciumento, possessivo, egocêntrico, brigão, rixoso, despeitado e que em qualquer aparente deslize da companheira apronta “barraco”, decepciona e agride pessoas verbal e fisicamente. Isso não pode sem bom.

Ademais, os protagonistas de Salve Jorge dos quais a música é tema (Théo e Morena) também não são modelo do romantismo almejado pelo povo brasileiro. No máximo poderia se dizer que têm entre si uma conturbada e ardente paixão sexual... ...e nada mais.

Théo, um capitão da cavalaria do Exército Brasileiro, apesar de aparentar ser um quarentão ainda não se desvencilhou da casa da mamãe, com casa, comida e roupa lavada e passada pela matriarca, o que demonstra uma fraca aptidão para comando de sua vida e para as obrigações de marido ou arrimo de família. Quem quer morar na casa da sogra levante o dedo!

Morena, uma desmiolada de marca maior, também mora com a mamãe e apesar das constantes tentativas de obter sua independência financeira, só dá murro em ponta de faca. A última dela foi conseguir passagem para Europa para trabalhar como dançarina e foi parar num prostíbulo, posta em cárcere privado e obrigada a trabalhar e se prostituir em uma boate para custear os interesses das cafetinas que a traficaram. Aff!!!

Repiso: coisa boa aí não tem!

Cuidado aos cegos apaixonados...

REMI AMORIM
Enviado por REMI AMORIM em 27/02/2013
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