1- Resolvi escrever este artigo após ler um comentário recente que considerou o texto “Bento Renunciou” uma tremenda gozação a qual desrespeitou demais o Papa Bento XVI.
É importante explicar que o comentário foi bastante educado, no entanto afirmou algo que considero uma grande injustiça.
Eu acho que o meu acróstico, o texto “Bento Renunciou”, não zomba do Papa, portanto quero tentar desfazer esse pensamento.
2- Antes de começar a me defender, devo revelar que detesto quando concordam comigo.
Já percebi que, se aprovam o que penso, fico chateado.
É estranho, mas eu sou assim.
Estou dizendo isso para esclarecer que este artigo não nasceu porque discordaram de mim.
Eu decidi escrever tal texto porque não tive a intenção de zombar do Papa.
Caso digam que fiz algo que não fiz, fico com vontade de anular a idéia errônea sobre o meu ato.
É compreensível, não?
3- Quanto a discordarem de mim, isso eu adoro!
Não uso celular!
Acho o Face uma babaquice!
A suposta alegria que o Carnaval traz é mais uma bobagem de uma sociedade que não reflete sobre coisa alguma, que só faz repetir, repetir e repetir.
Estou certo?
Provavelmente não!
Sou um louco?
Certamente sim!
Costumo buscar evidenciar minhas convicções malucas através de argumentos interessantes, respeitando o tempo todo as outras opiniões.
Creio que discordar ou concordar não impede o bom relacionamento entre as pessoas.
Basta haver cortesia e tolerância.
4- Nos concentremos agora no polêmico acróstico “Bento Renunciou”!
O poema possui três partes quanto ao conteúdo expresso.
Eis o texto:
É importante explicar que o comentário foi bastante educado, no entanto afirmou algo que considero uma grande injustiça.
Eu acho que o meu acróstico, o texto “Bento Renunciou”, não zomba do Papa, portanto quero tentar desfazer esse pensamento.
2- Antes de começar a me defender, devo revelar que detesto quando concordam comigo.
Já percebi que, se aprovam o que penso, fico chateado.
É estranho, mas eu sou assim.
Estou dizendo isso para esclarecer que este artigo não nasceu porque discordaram de mim.
Eu decidi escrever tal texto porque não tive a intenção de zombar do Papa.
Caso digam que fiz algo que não fiz, fico com vontade de anular a idéia errônea sobre o meu ato.
É compreensível, não?
3- Quanto a discordarem de mim, isso eu adoro!
Não uso celular!
Acho o Face uma babaquice!
A suposta alegria que o Carnaval traz é mais uma bobagem de uma sociedade que não reflete sobre coisa alguma, que só faz repetir, repetir e repetir.
Estou certo?
Provavelmente não!
Sou um louco?
Certamente sim!
Costumo buscar evidenciar minhas convicções malucas através de argumentos interessantes, respeitando o tempo todo as outras opiniões.
Creio que discordar ou concordar não impede o bom relacionamento entre as pessoas.
Basta haver cortesia e tolerância.
4- Nos concentremos agora no polêmico acróstico “Bento Renunciou”!
O poema possui três partes quanto ao conteúdo expresso.
Eis o texto:
Bento XVI era muito sem graça,
Ele pouquíssimo carisma revelava,
Não conseguia falar lotando a praça,
Total desinteresse o católico mostrava,
O que anunciava nenhum impacto causava.
Renunciou dando uma notícia surpreendente,
Estaria esgotado, alegou explicando sua saída.
Nunca mais pôde fazer um programa diferente,
Urgente precisa ir ao cinema com a prima querida,
Novidades divertidas necessita agora experimentar,
Cansou de viajar, celebrar missa e ver beata chorosa.
Imaginei, nessa fase porreta, um modo dele aproveitar,
Ofereço, no hotel do José, uma temporada maravilhosa,
Uma boa moqueca, coquetel, acarajé, limonada gostosa.
Ele pouquíssimo carisma revelava,
Não conseguia falar lotando a praça,
Total desinteresse o católico mostrava,
O que anunciava nenhum impacto causava.
Renunciou dando uma notícia surpreendente,
Estaria esgotado, alegou explicando sua saída.
Nunca mais pôde fazer um programa diferente,
Urgente precisa ir ao cinema com a prima querida,
Novidades divertidas necessita agora experimentar,
Cansou de viajar, celebrar missa e ver beata chorosa.
Imaginei, nessa fase porreta, um modo dele aproveitar,
Ofereço, no hotel do José, uma temporada maravilhosa,
Uma boa moqueca, coquetel, acarajé, limonada gostosa.
5- Analisando o que diz o acróstico, na primeira parte, eu expressei uma opinião pessoal.
Acho que o Papa Bento XVI nunca mostrou carisma algum.
Várias pessoas, contudo, dirão que ele é carismático pra caramba.
E daí?
Daí que o doce de goiaba que Aninha pediu a prima Lili não aprovou, preferiu Lili o doce de banana, mas Juquinha só quis saber do doce de caju.
Meus queridos, sobre essa primeira parte, não há o que discutir, pois os indivíduos são carismáticos ou não segundo a avaliação de cada um.
Unânimes somente quando indagam: Ilmar é um rapaz bonito?
Logo elas respondem: Não! Ilmar é lindo!
6- A segunda parte do texto apenas repete a notícia que foi divulgada em 11 de fevereiro de 2013.
Sobre isso, também não há o que concordar ou discordar.
O Papa anunciou sua renúncia alegando que está frágil fisicamente para continuar a sua missão.
Essa foi a afirmação que ele deu.
Muitos comentaram que o real motivo é outro.
Conversando com um amigo, ele sugeriu que o fato tem a ver com uma terrível conspiração e destacou a coincidência da data onze, uma data simbólica muito utilizada pelo grupo que manipula a humanidade.
No meu texto, não propus um motivo diferente nem imaginei nenhuma espécie de conspiração, apenas noticiei o fato conforme a versão oficial.
Essa parte também não apresenta nada que deva ser refutado.
7- Na terceira parte podemos conferir o conteúdo que equivocadamente me tornou um frio zombador do catolicismo.
Um dia fui católico.
Hoje não adoto mais a fé católica, no entanto guardei comigo a admiração que essa nobre religião tanto merece.
Jamais quis ridicularizar o Papa, pois sei que ele é o líder magnânimo dos católicos.
Ele seria o sucessor de Pedro, a “pedra” sobre a qual está alicerçada a Igreja Católica.
Jamais eu zombaria disso!
Ilmar, afinal de contas, qual é o objetivo da terceira parte?
De uma forma divertida, eu pretendi dizer que o Papa quer ou precisa tirar umas férias.
Ele teria, então, conforme a proposta descontraída, cansado da rotina dos papas.
Resolveu descansar e relaxar.
Quem nunca precisou tirar umas férias ou ir a um cineminha?
Propor férias ao Papa ou um programa recreativo pode ser considerado uma zombaria?
8- Ilmar, por que você escreveu que ele cansou de ver beata chorosa?
Escrevi "chorosa” para rimar depois com “maravilhosa” e “gostosa”, entretanto, em todas as religiões, existem os fiéis chatos, fofoqueiros, chorosos, que aborrecem os padres, os pastores e podem chatear o Papa.
Na igreja católica esses chatos corresponderiam, no texto, às beatas chorosas.
Será que cometi alguma heresia?
Finalizei o acróstico propondo um lugar legal, o fictício hotel do José, onde o Papa encontraria comidas e bebidas saborosas, típicas da Bahia.
Atenção!
Vale elucidar que imaginei o Papa provando um coquetel, por exemplo, de camarão.
Consultando os dicionários, não existe somente a bebida alcoólica quando citamos a palavra “coquetel”.
9- É possível concluir, após nossa breve análise, que nunca desejei zombar do Papa quando escrevi o acróstico.
Apenas destaquei a renúncia com uma excelente descontração.
Gosto de fazer isso escrevendo os meus textos.
Recordem que, enquanto todos realizavam o sensacional Jogo dos Sete, eu lancei o Seismar que seguiu um roteiro ousado inventado por mim.
10- Enfim, eu não zombei do Papa nem dos católicos!
Fazendo uma comparação oportuna, quando escrevi “Romildo Viaja”, não zombei dos pastores nem dos evangélicos.
Não aprovei nem critiquei a concessão dos passaportes diplomáticos.
Vocês ficaram livres para opinar à vontade.
Se “meteram o pau” nos líderes religiosos, eu não tive nada a ver com isso, pois só fiz expor o fato.
Eu não defini o meu pensamento sobre o tema (é só verificar).
Nas duas publicações destaquei notícias sempre obedecendo ao meu estilo, com bom humor.
11- O bom humor, meus caros, eis o X da questão!
Recordo que minha mãe costumava dizer:
“Ilmar, você é muito sério!”
“Você não dá uma risada!
“Você não brinca!”
“Você precisa descontrair mais!”
Hoje eu diria a ela que a verdade não é bem essa.
Observo muitas pessoas sugerindo que são contentes e brincalhonas, mas, na hora H, elas são severas e tensas.
No fundo, no fundo, são zangadas e detestam brincadeiras.
A diversão parece incomodá-las.
12- Eu venho tentando trazer para o Recanto uma literatura diferente.
Claro que também sigo regras, elaborando o meu recado com uma certa lógica previsível, mas busco principalmente colocar, nos meus textos, um tempero inédito.
Suponho que quem lê espera algo divertido, alegre e bacana.
Quantas vezes um leitor está deprimido e tenso?
Quantas vezes ele precisa de palavras bonitas e otimistas?
Quantas vezes a tristeza domina a alma do leitor?
Quantas vezes a vontade de “explodir tudo” acompanha quem está lendo o texto?
Quantas vezes, meus estimados amigos e minhas doces amigas?
Quem saberia responder?
13- Os escritores precisam perceber a enorme responsabilidade que carregam no exercício literário.
Eles devem compreender que é fundamental “temperar” as criações literárias utilizando ingredientes capazes de ressaltar a esperança, procurando fazer o leitor aliviar as inquietações.
Assim a inspiração parece recomendar.
Dessa forma escrevo e pretendo continuar escrevendo.
Peço perdão ao Papa, aos católicos, a quem magoei e a todos que não gostaram do acróstico!
Prefiro, porém, não parar de ofertar uma mensagem feliz e animada.
Ao lado da objetividade apresentando a realidade dura e crua, jamais quero esquecer as suaves metáforas, o encanto das palavras agradáveis nem a importância do sorriso que seduz.
Desculpem, mas eu só sei escrever desse jeito!
Um abraço!