O BRASIL QUE FUNCIONA.
Por Carlos Sena
Se você pensa que neste país tudo está perdido, engana-se. Se você pensa que neste país tudo é desorganizado, engana-se; se você pensa que neste país tudo depende de um jeitinho, engana-se. Esse “engano” é justificado por três grandes instituições brasileiras:
a) O crime organizado
b) As funerárias
c) A imprensa no geral e a Globo no particular.
Enquanto a gente sofre numa instituição pública que perde nossos documentos, que burocratiza nossa vida, que não respeita o cidadão, o CRIME ORGANIZADO, não. Ele é tão organizado que manda nos governadores, nos prefeitos e onde mais quer que ele queira ele manda. Dentro dele, há uma organização rigorosa em que seus códigos, sua “constituição” tem que ser seguida à regra. Fugiu dela morre e acabou-se;
As funerárias são ultra organizadas. Quem já teve um parente morto sabe como as funerárias são ágeis no aviamento do enterro. Cuidam como poucas organizações do seu defunto: flores, castiçais, maquilagem do “presunto”, musica, sino, repique, velas, bancos, cafezinho pro velório, atestado de óbito e até carpideiras ela contrata se esse for o desejo dos parentes do morto. Detalhe: tudo isso em questão de horas! Tem mais: se você quiser que seu parente se enterre numa gaveta e não existem mais gavetas, “molhe a mão” da funerária e loguinho aparece uma gaveta com “ar condicionado e tudo”, desde que o dinheiro esteja na frente – assim mesmo – rindo, como que a dizer a todos “eu sou o poder”!
A Imprensa no Geral e a Globo no particular, dão as cartas ao poder. A globo tem pautado o governo permanentemente, acima de tudo na denúncia de corrupção, violência, existência de milícias, arrumadinhos de empresas laranjas. Vez por outra utilizando de sua cor marrom, cria fatos, denigre pessoas inocentes e inocenta pessoas corruptas; cria fantasmas tipo Collor, Tiririca, Macaco Simão, Cacareco, etc., e depois faz o contrário como a deposição de Collor. Um pouco da “mão que afaga e que apedreja e da boca que escarra sendo a mesma que beija” – parodiando o poeta paraibano Augusto dos anjos.
Exagero? Pode ser. Mas essas organizações são poderosas nas suas expertises, independentes da gente gostar ou não delas; concordar ou não com elas. Assim, a gente se pergunta: será que se o Brasil fosse governado pela Globo a corrupção se acabaria? A violência se acabaria? As negociatas se acabariam? Só deus sabe. Mas que o crime organizado continua organizado nós sabemos e que o povo continua morrendo precocemente ou não, nós mais que sabemos, temos certeza.
Durma com um barulhos desses: enquanto o crime no Brasil é organizado, nossas escolas são esculhambadas, com algumas exceções.
Por Carlos Sena
Se você pensa que neste país tudo está perdido, engana-se. Se você pensa que neste país tudo é desorganizado, engana-se; se você pensa que neste país tudo depende de um jeitinho, engana-se. Esse “engano” é justificado por três grandes instituições brasileiras:
a) O crime organizado
b) As funerárias
c) A imprensa no geral e a Globo no particular.
Enquanto a gente sofre numa instituição pública que perde nossos documentos, que burocratiza nossa vida, que não respeita o cidadão, o CRIME ORGANIZADO, não. Ele é tão organizado que manda nos governadores, nos prefeitos e onde mais quer que ele queira ele manda. Dentro dele, há uma organização rigorosa em que seus códigos, sua “constituição” tem que ser seguida à regra. Fugiu dela morre e acabou-se;
As funerárias são ultra organizadas. Quem já teve um parente morto sabe como as funerárias são ágeis no aviamento do enterro. Cuidam como poucas organizações do seu defunto: flores, castiçais, maquilagem do “presunto”, musica, sino, repique, velas, bancos, cafezinho pro velório, atestado de óbito e até carpideiras ela contrata se esse for o desejo dos parentes do morto. Detalhe: tudo isso em questão de horas! Tem mais: se você quiser que seu parente se enterre numa gaveta e não existem mais gavetas, “molhe a mão” da funerária e loguinho aparece uma gaveta com “ar condicionado e tudo”, desde que o dinheiro esteja na frente – assim mesmo – rindo, como que a dizer a todos “eu sou o poder”!
A Imprensa no Geral e a Globo no particular, dão as cartas ao poder. A globo tem pautado o governo permanentemente, acima de tudo na denúncia de corrupção, violência, existência de milícias, arrumadinhos de empresas laranjas. Vez por outra utilizando de sua cor marrom, cria fatos, denigre pessoas inocentes e inocenta pessoas corruptas; cria fantasmas tipo Collor, Tiririca, Macaco Simão, Cacareco, etc., e depois faz o contrário como a deposição de Collor. Um pouco da “mão que afaga e que apedreja e da boca que escarra sendo a mesma que beija” – parodiando o poeta paraibano Augusto dos anjos.
Exagero? Pode ser. Mas essas organizações são poderosas nas suas expertises, independentes da gente gostar ou não delas; concordar ou não com elas. Assim, a gente se pergunta: será que se o Brasil fosse governado pela Globo a corrupção se acabaria? A violência se acabaria? As negociatas se acabariam? Só deus sabe. Mas que o crime organizado continua organizado nós sabemos e que o povo continua morrendo precocemente ou não, nós mais que sabemos, temos certeza.
Durma com um barulhos desses: enquanto o crime no Brasil é organizado, nossas escolas são esculhambadas, com algumas exceções.