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06/02/2013 09h51
Língua Materna...

 

Ah! Língua materna, ...

 

Ah! Minha e nossa Língua Portuguesa.

 

Nela aprendemos a suplicar carinhos

 

maternos e fraternais. Nela aprendemos a expressar


nossos 
desejos e nossos anseios.

 

Nela consolidamos a nossa forma de pensar e agir,


dando 
explicações comportamentais.

 

Língua de nossos ancestrais, se atualizada e se

 

compreendida em sua integralidade poderemos e

 

podemos  usá-la para nossa vivência diária e harmonia

 

cósmica que muitos chamam de FELICIDADE.

 

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Nosso idioma, é lindamente chamado de


"A
Última  Flor do Lácio",

 

local donde surgiu o latim, um cantinho da


Europa, a 
terra dos portugueses,

 

cuja versão mais vulgar contribuiu



substancialmente

 

para gerar a fala lusitana,

 

agregando outras existentes, na região que veio


a ser 
Portugal.

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Língua portuguesa

Olavo Bilac


Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!


Olavo Bilac, além de poeta parnasiano, cronista, contista, conferencista e autor de livros didáticos, deixou também na imprensa do tempo do Império e dos primeiros anos da República vasta colaboração humorística e satírica, assinada com os mais variados pseudônimos, entre os quais os de Fantásio, Puck, Flamínio, Belial, Tartarin-Le Songeur, Otávio Vilar, etc., assinando, em outras vezes, o seu próprio nome. Nascido no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1865, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em que ocupou a cadeira nº. 15, que tem Gonçalves Dias por patrono. No seu principal livro, "Poesias", incluiu Bilac alguns sonetos satíricos , sob o título de "Os Monstros". Escreveu livros em colaboração com Coelho Neto, Manuel Bonfim e Guimarães Passos, sendo que, com este último, o volume intitulado "Pimentões", de versos humorísticos.

 

...

Comentários:

 

  • Um verdadeiro hino à língua portuguesa, esta poesia de Olavo Bilac.

    Tem na sua herança o latim e toda a sua riqueza prosaica e lírica da antiguidade, bem como o
     
    passado desbravador dos mares em busca de novas terras e a ousadia de enfrentar perigos
     
    marítimos. Ainda trás consigo a descoberta de maravilhas exóticas em terras de beleza
     
    deslumbrante, ricas, verdes, aprazíveis.

    Tudo isso é a composição da língua portuguesa.
     
    Ela é o seu povo, a história desse povo, a evolução e mudança desse povo, as aventuras e
     
    desventuras dele. Ela é a pátria desse povo. Ela é Portugal, Brasil, Angola, etc... e todos
     
    aqueles que dominam e falam fluentemente esta língua.
     
  •  
     
    Nosso idioma, é lindamente chamado de "A Última Flor do Lácio", local donde surgiu o latim,
     
    um cantinho da Europa, a terra dos portugueses, cuja versão mais vulgar contribuiu
     
    substancialmente para gerar a fala lusitana, agregando outras existentes,
     
    na região que veio a ser Portugal.

 


Publicado por Beckhauser em 06/02/2013 às 09h51