AQUECIMENTO GLOBAL: O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?

Estamos testemunhando desde tempos remotos os efeitos da mãe natureza em virtude de tantas explorações humanas. A extinção da flora e da fauna, sobretudo brasileiras, era um indício de que algo não ia bem. E hoje nos deparamos com o termo aquecimento global. As mudanças climáticas, o efeito estufa, a proliferação de tornados, Tsunami, furacões, o fenômeno El Niño são os atuais sinais de uma ferrenha reação da natureza.

Entretanto, qual a razão de sabermos disso? O que temos a ver com isso? Qual a minha responsabilidade sobre esse assunto: aquecimento global? Seria apenas por uma queixa de calor? Um mau inverno no sertão? Um alerta às profecias escatológicas do fim do mundo?

Hoje se fala em globalização, ética planetária. Neste sentido, cada um de nós é responsável pelo cuidado e pela preservação de tudo que contribui para a vida, sobretudo onde vivemos. A natureza não depende de nós, mas nossas necessidades básicas: alimentação, abrigo e vestimenta, ela sempre nos ofereceu.

A Amazônia é o foco atual para a partir dela cuidarmos de nossa realidade local. As conseqüências sociais e ecológicas aqui também são muitas, atingindo aspectos da saúde e da moradia das pessoas, do sistema ambiental e até das mudanças climáticas.

Precisamos a começar em nossas casas promover um desenvolvimento racional (de economia) e sustentável dos recursos hídricos (de água), alimentícios e resíduos orgânicos e inorgânicos (o lixo).

Engana-se aquele ou aquela que por ter água encanada e condições mesmo mínimas para o uso desses recursos não sofrer conseqüências tamanhas posteriormente. O problema não está somente no que há de vir, mas no que já acontece. O que você usa em abundância ou sem necessidade ou desperdiça está em falta em alguma família, em alguma localidade. Isso se chama cobiça humana, muito para poucos e nada para tantos. E de certa forma, independente de nossa situação social e financeira colaboramos com essa corrupção.

O que compete a nós é uma mudança de atitude nas pequenas coisas. Aproveitar a água para fins que não sejam de uso estritamente potável, como lavar a calçada, o carro, limpar o banheiro; pôr o lixo no lixo; investir em recursos e produtos biodegradáveis; economizar energia elétrica; entre outras.

Eclesia
Enviado por Eclesia em 11/03/2007
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