A REVOLUÇÃO FRANCESA

A REVOLUÇÃO FRANCESA

“O grande estadista Napoleão Bonaparte foi um dos baluartes desta revolução que trouxe sérios problemas para a humanidade na época em apreço.”

Grandes modificações foram assimiladas pela história política da última parte do século XVIII. Esse período assistiu à agonia do sistema peculiar do governo e de estruturação social que se desenvolvera na época dos déspotas. Na Inglaterra tal sistema se achava praticamente abolido por volta de 1689, mas ainda persistia em outras partes da Europa, ossificando-se e corrompendo-se cada vez mais com o passar dos anos. Floresceu em todos os países maiores sob a influência combinada do militarismo e da ambição, por parte dos monarcas, de consolidarem o seu poder a expensas dos nobres. Mas quase não houve lugar em que se apresentasse sob uma forma tão abominável como na França, durante o reinado dos três últimos Bourbons. Luiz XIV foi a encarnação suprema do poder absoluto.

Seus sucessores, Luís XV e Luís XVI, arrastaram o governo aos derradeiros extremos da irresponsabilidade e extravagância. Aristocracia decadente? A Revolução Francesa foi o clímax de um século de oposição que tomara corpo pouco a pouco, oposição ao absolutismo e à supremacia de uma aristocracia decadente. A Revolução Francesa foi dividida em três categorias: Políticas, econômicas e intelectuais. A predominância política sobre as demais se fez notar; Na primeira o governo despótico dos Bourbons durou quase 200 anos. Nos séculos XIV, XV e XVI havia-se reunido com intervalos regulares uma espécie de parlamento conhecido como os Estados Gerais e composto de representantes do clero, da nobreza e do povo. Depois de 1614, não tornou a ser convocado. Uma segunda causa política da Revolução Francesa foi o caráter ilógico e caótico do governo.

A confusão reinava em quase todos os setores, criação de novos órgãos para tratar de questões particulares, sobrepujando-se aos já existentes, havia uma grande superposição de funções e um aumento extraordinário de funcionários, sem nenhuma utilidade recebiam emolumentos dos cofres públicos. Por quase toda parte as qualidades dominantes do sistema eram a ineficiência, o desperdício e o suborno.

Conflitos de jurisdição entre repartições rivais amiúde atrasavam, durante meses a fio, a solução de problemas de vital importância. A causa política mais decisiva, a terceira veio, provavelmente, das guerras desastrosas a que se lançou a França no século XVIII. As revoluções não se fazem com ataques esporádicos a um sistema ainda no seu verdor, por mais opressiva que seja a política deste. Alguma coisa precisa acontecer para produzir uma condição de caos, pondo “a nu” a incompetência e a corrupção do governo e provocando tal gravame e aversão que muitos daqueles que até o momento defendiam o antigo regime se voltem contra ele. É preciso que se prepare o terreno para que se implante o novo sistema, veio a Guerra dos Sete Anos (1756-63) travada no reinado de Luís XV.

Houve um reverso tremendo, mesmo com auxílio da Rússia e da Áustria sofreu derrota esmagadora. Outro golpe foi à interferência de Luis XVI na guerra da Independência Americana em 1778. Foram estes aspectos que levaram a França a passar por sua revolução e como última causa econômica da Revolução Francesa pode-se apontar a sobrevivência de restos do feudalismo na Nação ainda em 1789.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-CEL PM R/R

ESTUDANTE DE JORNALISMO-MEMBRO DA ACADEMIA DE LETRAS ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 08/03/2007
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