PNL- EFICIÊNCIA E QUALIDADE
A inaptidão que, às vezes, nos chumba à roda da mediocridade, é quase sempre fruto de uma aprendizagem negativa. Da mesma forma que aprendemos a fazer bem feito certas coisas, também aprendemos como não fazer outras com a mesma eficiência.
Uma antiga anedota conta que dois vendedores de uma fábrica de calçados foram mandados a uma remota região da terra pesquisar sobre a possibilidade de vender sapatos por lá. “Pode esquecer”, escreveu o primeiro ao presidente da fábrica, “ pois aqui todo mundo anda descalço. “Maravilha”, escreveu o segundo. “Pode embarcar imediatamente um grande remessa, pois aqui ninguém usa sapatos, ainda.”
Quando garoto gostava muito de ler gibis. Um dos meus heróis favoritos era o Tio Patinhas. Certa vez ele foi vender geladeiras para os esquimós no pólo norte só para provar ao seu sobrinho “mala” o Pato Donald, que as maiores oportunidades estão nos, lugares onde a maioria não vê oportunidade nenhuma.
Mediocridade e eficiência são frutos da mesma semente neurológica. Para ambas é o mesmo processo neurológico sendo utilizado, contendo as mesmas informações, porém estruturadas de forma diferente. Pessoas que recebem um limão podem fazer diferentes coisas com ele. Uns reclamarão do presente, outros farão uma limonada, outros uma caipirinha, ou talvez uma musse.
Informação é assim. Cada um faz coisas diferentes com ela. Dizem que alguma catástrofe vai ocorrer no dia 21 de dezembro. Tem gente vendendo tudo que tem para estocar alimentos num buraco em algum lugar ignoto da terá; tem gente que está comprando as coisas que esse idiota está vendendo e outros que estão enriquecendo vendendo alimentos para gente igual a ele.
Não descarto a possibilidade de que existam pessoas que conseguem resultados excepcionais em suas vidas porque possuem dotes genéticos que as diferenciam do mortal comum. É evidente que diferenças dessa ordem podem existir. Mas isso não quer dizer que tais criaturas sejam espécimes forjadas nas oficinas dos deuses e os outros são pobres seres humanos aos quais só resta olhá-los com inveja e resignação.
O verso de um antigo poema ainda é valido nesse caso: dois homens presos numa cela olham para o céu estrelado. Um vê as barras da cela, outro vê as estrelas. Isso quer dizer que a diferença não está nas pessoas, mas na forma como ela trata a informação que recebe.
Daniel Goleman (Inteligência Emocional, 1995, pg.33,) nos informa que “nos primeiros milésimos de segundos em que temos a percepção de uma coisa, não apenas compreendemos inconscientemente o que é, mas também decidimos se gostamos dela ou não. O “inconsciente cognitivo” apresenta à nossa consciência não apenas o que vemos, mas uma opinião sobre o que vemos”. Isso significa que o circuito estímulo – resposta é percorrido de forma tão rápida, que muitas vezes, a mente consciente não consegue organizar uma resposta adequada à situação, pois não tem tempo suficiente para estruturar a informação recebida e dar à ela a devida valoração.
É o que acontece com muitas reações fóbicas, por exemplo, nas quais o perigo em que se é confrontado não justifica a carga emocional que se coloca na reação. Esses são casos em que, provavelmente, a primeira percepção do objeto que causa o medo foi “informada” à mente inconsciente com valores que significavam perigo, asco, nojo, etc., i.g. ( o grito da mãe ao entrar no quarto do bebê e deparar com uma barata, por exemplo).
Pesquisas conduzidas por neurocientistas demonstraram que a área do cérebro que hospeda as representações mentais de um fato puro é o hipocampo e quem lhes confere a devida valoração é a amígdala cortical. Isso quer dizer que o hipocampo é o centro de reconhecimento e a amígdala o centro de valoração, ou se quisermos usar a analogia feita por Golemam, o hipocampo bate a foto e a amígdala diz o que o objeto fotografado é. Visto dessa forma podemos imaginar o que significa responder a uma situação a qual ainda não temos idéia do que realmente seja. Em uma conjuntura dessas, não há mesmo condições para uma resposta eficiente.
Isso nos permite deduzir que aptidões e inaptidões são aprendizados que adquirimos do mesmo jeito que aprendemos a andar, a escolher os alimentos, a efetuar operações aritméticas, a ler, a dirigir um automóvel, etc. Enquanto umas são informações que foram processadas adequadamente, outras são informações que não tiveram a mesma qualidade de processamento.
É o que ocorre também quando tentamos fazer alguma coisa e falhamos. Nem sempre somos conscientes o bastante para analisar com critério as causas do mau resultado. E geralmente essas causas têm mais a ver com as estratégias utilizadas na execução ou com as informações reunidas para a empreitada do que com as nossas habilidades para realizá-la.
As diferenças entre as pessoas, geralmente são frutos de suas histórias pessoais. Temos carradas de exemplos que confirmam esta assertiva. Mesmo entre irmãos que foram criados no mesmo ambiente, submetidos às mesmas experiências, sempre se poderão constatar certas variações no conteúdo de suas histórias de vida. São esses detalhes que fazem a diferença no comportamento delas, se diferença existir. Ora será um grupo de amigos diferente, ora um tratamento diferenciado por parte dos pais, ora uma informação que um teve e o outro não, enfim, cada detalhe não compartilhado pode fazer muita diferença.
Já se disse algures que mais perigoso que não ler jornal algum é ler um único jornal. Da mesma forma a pessoa que aprende a fazer as coisas de um único jeito é uma pessoa limitada e ineficiente. No dia em que o seu jeito falhar ele não terá nenhuma alternativa para tentar outra vez. Todas suas fichas foram postas num único número. Por isso, um dos pressupostos fundamentais da PNL diz que o coeficiente da nossa eficiência é tão maior quanto mais amplo for o rol das nossas alternativas. Eficiência é igual a bom mapa de alternativas. E qualidade é igual a informação bem processada.
A inaptidão que, às vezes, nos chumba à roda da mediocridade, é quase sempre fruto de uma aprendizagem negativa. Da mesma forma que aprendemos a fazer bem feito certas coisas, também aprendemos como não fazer outras com a mesma eficiência.
Uma antiga anedota conta que dois vendedores de uma fábrica de calçados foram mandados a uma remota região da terra pesquisar sobre a possibilidade de vender sapatos por lá. “Pode esquecer”, escreveu o primeiro ao presidente da fábrica, “ pois aqui todo mundo anda descalço. “Maravilha”, escreveu o segundo. “Pode embarcar imediatamente um grande remessa, pois aqui ninguém usa sapatos, ainda.”
Quando garoto gostava muito de ler gibis. Um dos meus heróis favoritos era o Tio Patinhas. Certa vez ele foi vender geladeiras para os esquimós no pólo norte só para provar ao seu sobrinho “mala” o Pato Donald, que as maiores oportunidades estão nos, lugares onde a maioria não vê oportunidade nenhuma.
Mediocridade e eficiência são frutos da mesma semente neurológica. Para ambas é o mesmo processo neurológico sendo utilizado, contendo as mesmas informações, porém estruturadas de forma diferente. Pessoas que recebem um limão podem fazer diferentes coisas com ele. Uns reclamarão do presente, outros farão uma limonada, outros uma caipirinha, ou talvez uma musse.
Informação é assim. Cada um faz coisas diferentes com ela. Dizem que alguma catástrofe vai ocorrer no dia 21 de dezembro. Tem gente vendendo tudo que tem para estocar alimentos num buraco em algum lugar ignoto da terá; tem gente que está comprando as coisas que esse idiota está vendendo e outros que estão enriquecendo vendendo alimentos para gente igual a ele.
Não descarto a possibilidade de que existam pessoas que conseguem resultados excepcionais em suas vidas porque possuem dotes genéticos que as diferenciam do mortal comum. É evidente que diferenças dessa ordem podem existir. Mas isso não quer dizer que tais criaturas sejam espécimes forjadas nas oficinas dos deuses e os outros são pobres seres humanos aos quais só resta olhá-los com inveja e resignação.
O verso de um antigo poema ainda é valido nesse caso: dois homens presos numa cela olham para o céu estrelado. Um vê as barras da cela, outro vê as estrelas. Isso quer dizer que a diferença não está nas pessoas, mas na forma como ela trata a informação que recebe.
Daniel Goleman (Inteligência Emocional, 1995, pg.33,) nos informa que “nos primeiros milésimos de segundos em que temos a percepção de uma coisa, não apenas compreendemos inconscientemente o que é, mas também decidimos se gostamos dela ou não. O “inconsciente cognitivo” apresenta à nossa consciência não apenas o que vemos, mas uma opinião sobre o que vemos”. Isso significa que o circuito estímulo – resposta é percorrido de forma tão rápida, que muitas vezes, a mente consciente não consegue organizar uma resposta adequada à situação, pois não tem tempo suficiente para estruturar a informação recebida e dar à ela a devida valoração.
É o que acontece com muitas reações fóbicas, por exemplo, nas quais o perigo em que se é confrontado não justifica a carga emocional que se coloca na reação. Esses são casos em que, provavelmente, a primeira percepção do objeto que causa o medo foi “informada” à mente inconsciente com valores que significavam perigo, asco, nojo, etc., i.g. ( o grito da mãe ao entrar no quarto do bebê e deparar com uma barata, por exemplo).
Pesquisas conduzidas por neurocientistas demonstraram que a área do cérebro que hospeda as representações mentais de um fato puro é o hipocampo e quem lhes confere a devida valoração é a amígdala cortical. Isso quer dizer que o hipocampo é o centro de reconhecimento e a amígdala o centro de valoração, ou se quisermos usar a analogia feita por Golemam, o hipocampo bate a foto e a amígdala diz o que o objeto fotografado é. Visto dessa forma podemos imaginar o que significa responder a uma situação a qual ainda não temos idéia do que realmente seja. Em uma conjuntura dessas, não há mesmo condições para uma resposta eficiente.
Isso nos permite deduzir que aptidões e inaptidões são aprendizados que adquirimos do mesmo jeito que aprendemos a andar, a escolher os alimentos, a efetuar operações aritméticas, a ler, a dirigir um automóvel, etc. Enquanto umas são informações que foram processadas adequadamente, outras são informações que não tiveram a mesma qualidade de processamento.
É o que ocorre também quando tentamos fazer alguma coisa e falhamos. Nem sempre somos conscientes o bastante para analisar com critério as causas do mau resultado. E geralmente essas causas têm mais a ver com as estratégias utilizadas na execução ou com as informações reunidas para a empreitada do que com as nossas habilidades para realizá-la.
As diferenças entre as pessoas, geralmente são frutos de suas histórias pessoais. Temos carradas de exemplos que confirmam esta assertiva. Mesmo entre irmãos que foram criados no mesmo ambiente, submetidos às mesmas experiências, sempre se poderão constatar certas variações no conteúdo de suas histórias de vida. São esses detalhes que fazem a diferença no comportamento delas, se diferença existir. Ora será um grupo de amigos diferente, ora um tratamento diferenciado por parte dos pais, ora uma informação que um teve e o outro não, enfim, cada detalhe não compartilhado pode fazer muita diferença.
Já se disse algures que mais perigoso que não ler jornal algum é ler um único jornal. Da mesma forma a pessoa que aprende a fazer as coisas de um único jeito é uma pessoa limitada e ineficiente. No dia em que o seu jeito falhar ele não terá nenhuma alternativa para tentar outra vez. Todas suas fichas foram postas num único número. Por isso, um dos pressupostos fundamentais da PNL diz que o coeficiente da nossa eficiência é tão maior quanto mais amplo for o rol das nossas alternativas. Eficiência é igual a bom mapa de alternativas. E qualidade é igual a informação bem processada.