1- Este artigo totaliza setecentos textos publicados por mim.
 
Eu mereço um prêmio!
Eu quero um prêmio!
 
Afinal de contas, escrever setecentos textos não é igual a vestir camisas ou ligar a televisão.
 
Vestimos camisas sem pensar, sem perceber. Escolhemos antes a camisa que será usada, depois é só vestir. Muitas vezes, na hora de vestir, a pressa faz a gente nem sequer perceber o que estamos vestindo.
 
Ligar a TV é ainda mais fácil. Dá menos trabalho!
Incrível um fato corriqueiro, que é a televisão sempre ligar na Globo.
Dificilmente ou nunca a televisão liga no SBT, na Record ou na Band.
Sempre surge a Globo!
Mesmo que você esteja vendo outro canal, parece um milagre, você desliga, mais tarde liga na... Globo.

Percebam que eu nem sequer citei a possibilidade da TV ligar na Rede TV ou em outro canal pouco tradicional.
Imaginar tal hipótese seria uma espécie de blasfêmia televisiva.
 
2- Mas, conforme falei antes, escrever um texto é muito mais trabalhoso.
 
Eu considero a parte mais complicada na elaboração de um texto a inspiração.
A inspiração é muito caprichosa.
Eu diria (perdoem a minha sinceridade!) que ela é meio sacana.
 
A inspiração só surge na hora errada.
E tem mais, ela surge com tudo.
Você está sem papel, sem caneta, num local inadequado, observando uma gostosa que passou, conversando distraído, de repente percebe quem?
Exatamente a inspiração soprando mil idéias, centenas de pensamentos e infinitas possibilidades literárias.
Pode?

Quando  você está muito pensativo, sedento por escrever um texto sensacional, esperando a visita dela, ela jamais aparece.
Frustrado você sai, esquece o assunto, todavia alguns minutos depois você nota ela bem pertinho de você.
 
Realmente não é fácil se adaptar às conveniências da inspiração!
 
3-  Eu deduzi que setecentos textos pedem um prêmio especial.
 
O que poderia ser?
Recordando a minha infância, eu poderia pedir uma Caloi.
Mas, já grandinho, quem daria a mim uma Caloi?
 
A Papai Noel não pega bem um homem feito pedir algo.
A meus pais não é mais possível pedir coisa alguma.
 
Quem poderia me presentear com uma bicicleta Caloi?
 
Pensando bem, é melhor esquecer!
Hoje eu não pedalo mais, não ouso compartilhar as ruas e avenidas com os carros conduzidos por condutores tão enlouquecidos!
 
4- O prêmio poderia ser transar com uma das minhas muitas musas.
Quem sabe eu não conseguiria desfrutar uma noite quente e inesquecível com Luana Piovani, Michelle Pfeiffer ou Viviane Araújo?
 
Ou seria possível me perder nos braços da Kate de Lost, a sensual Evangeline Lilly?
 
Logo dá pra perceber que esse prêmio não vai rolar!
A Caloi talvez seja mais fácil!
 
Essas mulheres não me conhecem, talvez sejam comprometidas e provavelmente não estão nem aí para mim.
Elas não sabem que escrevi setecentos textos e, caso soubessem, não ficariam entusiasmadas a ponto de me proporcionar uma transa.

Acho que acabei me perdendo na “ilha” dos sonhos impossíveis!
 
Ah! Deliciosa Kate! Quem me dera!
 
5- Antes de definir o prêmio, devo falar com os amigos sobre as dificuldades, os embaraços e os problemas enfrentados quando escrevemos textos.
 
Por exemplo, eu escrevi um texto citando um bloqueio que sofri.
Eu tentei assim entender a causa desse bloqueio.
Pois bem! Recentemente eu sofri um segundo bloqueio.
 
Quem me bloqueou agora era uma velha conhecida.
Não sei o motivo desse bloqueio, talvez eu escreva um novo texto sobre o assunto, no entanto há um detalhe que me inquieta demais.
 
Foi novamente uma mulher.
 
6- Por que somente as mulheres me bloqueiam?
 
Eu tenho medo dessa triste sorte, galera!
Se, de repente, sem um motivo plausível, todas as recantistas me bloquearem?
Se apenas restarem os marmanjos comentando os meus textos?
 
Eu não sei se suportaria uma situação dessas!
 
É preferível que eu nunca tivesse escrito texto algum, pois, apesar da estima que nutro em relação a eles, ter apenas recantistas homens comentando os meus textos suscitaria uma dor inigualável.
 
Por isso eu peço a vocês, queridas mulheres, não me bloqueiem, não me abandonem!
 
Eu não sei viver sem vocês!
 
7- Citando uma outra dificuldade que experimentei nessa jornada, recordo o enorme desafio de escrever um texto destacando o Bahia quando o meu querido time perdia.
 
Na verdade, queridos amigos, quando o time do coração perde, a gente quer mandar todo mundo visitar os parentes, colher flores e olhar a lua brilhando no sul.
 
Mas eu precisei algumas vezes criar um acróstico otimista, cantando, dançando, gerando uma motivação num instante difícil pra caramba.
 
Ah! Foi dureza!
 
8- Entretanto eu sobrevivi!
 
Hoje posso contar setecentos textos!
Que legal!
 
Minhas opiniões desenvolveram artigos razoáveis.
Arrisquei elaborar algumas crônicas, tentei falar de Gramática sem ser chato, eliminando a idéia do certo ou errado, contei piadas, mergulhei também em outras categorias, mas há uma delas que sempre foi a minha preferida.
 
Os acrósticos fluíram intensamente, ganharam a minha cara e terminaram sendo os maiores “companheiros” dessa experiência maravilhosa.
 
Imagino que hoje todos vocês, quando pensam em acrósticos, devem lembrar o meu nome.
 
9- Quis, através deste artigo, registrar o fato de somar setecentos textos descontraindo um pouco com esse papo de querer um prêmio.

Eu já ganhei todos os prêmios possíveis.
Estar aqui, merecer essa oportunidade e oferecer uma mensagem bacana equivale a um prêmio fantástico.
 
Quantas vezes eu desabafei escrevendo?
Quantas vezes as lágrimas fizeram nascer versos terapêuticos?
 
Além do imenso prazer, o ato de escrever, de trazer até vocês minhas idéias em forma de texto beneficiou bastante a minha alma.
 
10- Eu necessito muito agradecer!
 
Agradeço aos amigos que me leem e comentam os meus textos!
Agradeço aos que somente me leem!
Agradeço aos que nunca me leram!
Agradeço aos que hoje não me lem mais!
Agradeço aos leitores do amanhã.
 
Vocês, sim, merecem um prêmio bem especial!
 
Recebam o meu carinho habitual e contem sempre com minha grande estima!
 
Um belo Natal!
Feliz 2013, 2014, 2015, 2016...!
 
Um abração!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 09/12/2012
Reeditado em 09/12/2012
Código do texto: T4027012
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