Atena, a mulher guerreira

Os homens costumam dizer que não entendem as mulheres. Provavelmente os homens, e até as mulheres, que não conhecem as deusas da mitologia não entendem mesmo. Há muitos estudos que pretendem conhecer a alma feminina, e muitos deles oferecem características arquetípicas das deusas como fontes dos padrões emocionais dos sentimentos, pensamentos e comportamentos femininos.

Um desses arquétipos é o da guerreira ou heroína, que possui características de bravura e coragem, tão necessárias à sobrevivência no mundo masculino e patriarcal. Atena é a deusa que nasceu guerreira, quando saltou adulta e armada da cabeça de Zeus. Repetindo o comportamento do avô Urano e do pai Crono, que engoliam seus filhos temendo a perda do trono, Zeus engoliu Métis quando estava grávida dele. Depois, com muita dor, Zeus pediu que Hefesto lhe abrisse a cabeça, donde saltou Atena.

Por ter saído da cabeça do deus, o maior poder de Atena era o mental. É o máximo de exemplo da mulher inteligente, de mente lógica e governada pela razão. A deusa da sabedoria era também protetora das artes e trabalhos manuais, um dos motivos pelos quais foi desafiada pela tecelã Aracne, que dizia ser mais perfeita que a deusa. Atena entrou disfarçada em um concurso com Aracne, que mostrou um trabalho impecável ilustrando os amores da Zeus. A deusa ficou brava e o destruiu, induzindo Aracne a se enforcar. Depois a deixou viver como aranha, condenada a tecer para sempre.

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Leia o texto integral na coluna Mito em Contexto, em Blocos online:

www.blocosonline.com.br/literatura/prosa/colunistas/sfirmino/sf0020.php

Veja uma foto minha em frente ao Parthenon, templo dedicado à deusa Atena, na cidade de Atenas, Grécia:

http://solfirmino.blogspot.com/2007/03/mulher-guerreira.html

Solange Firmino
Enviado por Solange Firmino em 05/03/2007
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