A brasa do churrasco
Imagem muito feliz usou querido companheiro para definir o que ocorre com Centros Espíritas que se afastam do movimento.
Lembram-se de um churrasco. Usa-se o carvão para produzir o calor, o fogo para assar a carne. Observe-se as brasas que se formam com o carvão: Quando unidas, cumprem sua função no contexto, assando a carne. Separe-se uma brasa, deixando-a isolada do grupo. Ela se apaga e deixa de cumprir sua função.
Assim também os Centros Espíritas. Unidos pelo ideal espírita, muito produzem pelo homem, pelo movimento em favor do homem. Cumprem sua função no contexto da Doutrina. Isolado, separado dos demais, deixa de cumprir sua função maior, embora com suas atividades.
Quando unidos os Centros Espíritas trocam experiências e crescem juntos. Aprendem juntos ... Quando separados, perdem a oportunidade de dar e receber. Deixam de viver a alegria do ambiente espírita, todo envolvido de elevadas vibrações.
Por que a luta pela unificação? Unificação não é imposição, não é padronização, não é perda de liberdade. É união de esforços para que a Doutrina se torne cada vez mais conhecida, é troca de experiência para fortalecimento do movimento, é realização conjunta de ações que solidificam iniciativas e eventos. Se houver imposição ou perda de liberdade, já não é unificação. Houve equívoco...
Precisamos dar qualidade às atividades dos Centros Espíritas. E isso dificilmente se consegue sozinho. Unidos e observando a experiência de outros grupos, aprendemos e também ensinamos. Daí a importância de valorizarmos os órgãos de unificação, comparecendo às reuniões ou enviando/nomeando representante para delas participarem. Leva-se sugestões e experiências vitoriosas. Traz-se o mesmo. Realiza-se eventos em conjunto e todos ganham... Não é importante?
Artigo publicado originariamente no jornal Verdade e Luz, edição de maio de 1997.