1- Quando eu pergunto qual é a utilidade de um celular, a maioria diz que o aparelho permite conversar facilmente com alguém.
Pois bem!
Exatamente nesses supostos diálogos está o problema.
Antes de explicar essa afirmação, por que eu falei supostos diálogos?
Simplesmente porque mal conversamos pessoalmente.
A ausência de diálogo é um dos grandes problemas da humanidade.
Então, que papo é esse de que podemos conversar via celular?
Eu diria, meus amigos, que, usando celular, nós tagarelamos.
Não devemos confundir conversar com tagarelar ou falar asneira.
2- Retornando ao problema dessas tais “conversas” via celular, façamos de conta que ninguém possui celular!
Antes disso eu farei uma outra observação.
Às vezes perguntam a mim:
“Ilmar, se você não estiver em casa nem no trabalho, como falarão contigo?”
Eu respondo que não falarão, restando a possibilidade de conversarem comigo depois.
Eu possuo um telefone fixo com identificador.
Quando chego no AP, verifico as ligações pendentes, estabelecendo contato com qualquer pessoa que desejou conversar comigo.
“Ilmar, isso é um absurdo!”
“A pessoa desejava conversar contigo naquele instante!"
“E se o assunto for emergencial, como é que fica?”
3- Vale a pena refletir sobre a última indagação.
O que seria emergencial?
“Ilmar, Fulano morreu! Tentei te avisar cedo, mas não consegui!”
Me avisar cedo certamente não modificaria o fato, a morte de Fulano.
Então a grande pergunta permanece:
O que seria emergencial?
“Ilmar, eu vi sua namorada com outro!”
Que bom! Me livrei daquela insuportável!
No final da noite, quando eu souber, adorarei a informação.
Que notícia bacana!
4- É fácil perceber, nos dias atuais, que as pessoas possuem uma pressa totalmente sem sentido.
Tudo precisa acontecer agora, imediatamente, não dá para esperar.
Essa pressa enlouquecida destoa das lições ressaltadas na vida.
No campo do conhecimento, todos os aprendizados são graduais.
Eu amo estudar, adoro Português e Literatura, mas sou fascinado por Física, Matemática, Química, Filosofia e outras matérias.
Como as informações que hoje possuo chegaram até mim?
Através do estudo tradicional, porém também com várias leituras, reflexões e conversas.
Meus pais eram do Interior.
Quantas coisas eles me ensinaram as quais quem é da capital desconhece!
A sabedoria das cidades pequenas é fantástica.
Acostumados a dialogar, aprendemos a compreender o ser humano, a respeitá-lo e passamos a conhecer nossas individualidades à medida que bem perscrutamos o próximo.
A vida faculta uma série de conhecimentos diretos e indiretos.
Basta observar, por exemplo, o amanhecer.
Que aula espetacular!
Todos os aprendizados que a existência oferece pedem, entretanto, três coisas: vontade de aprender, disciplina e tempo.
Esse terceiro item permite entender toda a loucura que prevalece nos tempos modernos, explicando essa enorme ilusão de que os celulares são úteis.
5- “Eu quero falar com Fulano agora!”
“Eu quero um tênis agora!”
“Eu não posso esperar!”
“Eu tenho pressa!”
Eu diria aos falantes das frases destacadas acima:
“Vão se catar!”
A vida me ensinou que às vezes ela diz “Não!”.
È preciso saber esperar o “Sim!” e aprender a aceitar o “Não!”.
Isso não é filosofia barata nem conversa fiada.
Eu adoraria conversar com minha mãe agora, porém só poderei voltar a dialogar com minha querida amiga depois que eu morrer.
É a realidade, não dá para mudar!
Eu só tive a oportunidade de comprar certos produtos depois dos meus 33 anos, com o meu suor.
Hoje em dia os garotos querem tudo já com o suor alheio.
As crianças estão pulando a fase infantil, tentando alcançar a fase adolescente e adulta antes do tempo.
As crianças não querem ser mais crianças!
Os adolescentes não querem ser mais adolescentes.
Eu defendo a tese de que sexo só deve acontecer depois dos vinte anos.
Minha primeira transa não foi fácil.
Eu levei duas semanas para pegar na mão da namorada quando, então, ela reclamou me incentivando a pegar em outras partes.
Levei seis meses levando uma caixa de bombom para a sogra chata todos os sábados.
Escutei várias vezes o sogro contar a mesma piada sem graça.
Realmente não foi fácil!
No momento em que a brincadeira rolou, eu já tinha mais de vinte anos.
Foi legal, mas infelizmente depois o romance não deu certo!
6- Infância serve para que sejamos crianças, brincando de amarelinha, empinando pipas, pulando o quintal do vizinho para pegar manga, bolando competições de leituras, trocando gibis e pedalando bastante.
Adolescência serve para que sejamos adolescentes, indo ao cinema com a galera, visitando o zoológico da cidade, curtindo as festas de quinze anos, realizando gincanas que objetivem arrecadar dinheiro para as crianças carentes, tagarelando demais nas praças e bolando recitais bem divertidos.
Os jovens mais crescidinhos, até os vinte anos, devem meter a cara nos livros.
Se a libido estiver forte demais, sugiro levar sopa para os mendigos jogados nas ruas, visitar vários asilos, abandonar a vagabundagem (saindo das saias da mãe e das calças do pai) arranjando um emprego, enfim, existem mil opções para o jovem gastar sua energia sem esquecer do principal, estudar, estudar e estudar.
Garanto que assim, tomando um bom banho de água fria, o fogo passa.
Quando o rapaz completar vinte anos, deve escolher uma donzela, namorar três anos no portão da casa dela (não esquecendo que vai precisar gastar muito dinheiro com bombons e cansar o ouvido com piadas idiotas), estabelecer o noivado durante seis ou sete meses e finalmente casar, ou seja, somente com vinte e cinco anos, as pessoas devem conhecer as delícias do sexo.
Uma sociedade inteligente agiria desse modo, porém, no começo do século XXI, quem está ditando as normas é o Facebook.
Atualmente as pessoas não namoram.
Elas ficam com doze anos, transam com quinze, engravidam com dezesseis, separam com dezoito, não estudam porque falta tempo.
Com trinta anos lastimam a vida que perderam.
Por quê?
Simplesmente porque tiveram pressa e não respeitaram as fases da vida.
Na época em que ninguém nem sequer imaginava existir celular era melhor!
Muito melhor!
Hoje em dia as mocinhas passam nas ruas configurando o celular ou verificando as mensagens bobas que receberam.
Se há um rapaz com um perfil parecido com o meu, elas não notam e perdem uma preciosa chance.
Antes, quando não existia celular, era bem melhor!
7- Retomando o meu texto (acho que minha observação foi longa demais!), façamos de conta que ninguém possui celular!
O que aconteceria?
* Os pais não ligariam para os filhos para encher o saco deles!
* O marido ciumento não ligaria para a mulher a cada dois minutos!
* O namorado não ligaria para a namorada para pagar o mico daquelas conversas tão enjoadas.
“Mor, pensou em mim?”
“Mor, sabia que eu espirrei há um minuto?”
“Mor, você é um docinho de abóbora!”
Argh!!!
*A amiga não ligaria para a outra pensando em fofocar.
“Querida, você viu a blusa velha da nossa vizinha?”
“Gostou do décimo capítulo do Vale a Pena Ver de Novo?”
“Meu marido deus duas ontem! Duas tentativas sem sucesso antes de dormir”
*Se ninguém tivesse celular, na hora de dar uma escapadinha, variar o cardápio, molhar o biscoito da amante, tudo seria mais fácil.
Não aconteceria o que ocorreu com o português infiel.
A esposa ligou exatamente na hora em que ele estava brincando com uma amiga no motel. O celular tocou, ele atendeu e falou:
“Ô mulher, como você me descobriu aqui no motel?”
Se não fosse o celular, o portuga não teria sofrido esse triste embaraço!
Não há dúvida alguma, sem celular o mundo seria bem melhor!
Enfim, são mil e umas inutilidades do celular!
Sempre que eu digo isso, aparece alguém dizendo que, durante um seqüestro, o celular seria muito útil.
8- Caramba! Por que eu não tinha pensado nisso antes?
Eu vou comprar um celular apenas para aguardar o dia do meu seqüestro!
Acho que, a partir de hoje, vou ficar todas as noites pensando nisso.
“Eu preciso do meu celular, porque ele vai me auxiliar bastante quando eu for seqüestrado.”
“Ilmar, compre um celular por causa do seu seqüestro!”
Como eu pude esquecer esse detalhe?
Mas surgiu uma tremenda dúvida agora!
Quem seqüestraria um professor?
Os meus seqüestradores jamais teriam coragem de solicitar um resgate.
O motivo nunca poderia ser financeiro.
Então, por que alguém resolveria seqüestrar um professor?
9- Existe um tipo de seqüestro, entretanto, que eu adoraria vivenciar.
Vou encerrar o texto falando sobre ele.
Ouvi dizer que algumas mulheres experientes, gostosas demais, carentes e insatisfeitas sexualmente falando, adoram seqüestrar rapazes atraentes e vigorosos.
Elas submetem suas vítimas a madrugadas de intensa tortura.
Amarram o sofredor na cama e abusam dele até o infeliz perder as forças.
Eu já avisei aos meus irmãos que, quando esse seqüestro me alcançar, não precisa ligar para a polícia.
Eles dizem:
“Ilmar, você não vai suportar tal dolorosa experiência!”
Eu os tranqüilizo:
“Meus estimados manos, eu necessito tanto dessa experiência!"
“Respeitem o destino ingrato que me acompanha!”
10- Provavelmente eu seria humilhado demais por minha ardente e insaciável seqüestradora.
“Tire toda a roupa, Ilmar!”
“Eu vou te algemar e te prender na cama antes de iniciar o castigo!”
“Garanto que vou te fazer gemer sem piedade alguma!”
“Você aprenderá a lição direitinho!”
“Me entregue todos os objetos, inclusive o celular!”
Nesse instante, sem minha terrível seqüestradora perceber, eu daria uma sutil risada e pensaria:
“Celular? Para quê? Quem precisa de celular?”
Um abraço!
Pois bem!
Exatamente nesses supostos diálogos está o problema.
Antes de explicar essa afirmação, por que eu falei supostos diálogos?
Simplesmente porque mal conversamos pessoalmente.
A ausência de diálogo é um dos grandes problemas da humanidade.
Então, que papo é esse de que podemos conversar via celular?
Eu diria, meus amigos, que, usando celular, nós tagarelamos.
Não devemos confundir conversar com tagarelar ou falar asneira.
2- Retornando ao problema dessas tais “conversas” via celular, façamos de conta que ninguém possui celular!
Antes disso eu farei uma outra observação.
Às vezes perguntam a mim:
“Ilmar, se você não estiver em casa nem no trabalho, como falarão contigo?”
Eu respondo que não falarão, restando a possibilidade de conversarem comigo depois.
Eu possuo um telefone fixo com identificador.
Quando chego no AP, verifico as ligações pendentes, estabelecendo contato com qualquer pessoa que desejou conversar comigo.
“Ilmar, isso é um absurdo!”
“A pessoa desejava conversar contigo naquele instante!"
“E se o assunto for emergencial, como é que fica?”
3- Vale a pena refletir sobre a última indagação.
O que seria emergencial?
“Ilmar, Fulano morreu! Tentei te avisar cedo, mas não consegui!”
Me avisar cedo certamente não modificaria o fato, a morte de Fulano.
Então a grande pergunta permanece:
O que seria emergencial?
“Ilmar, eu vi sua namorada com outro!”
Que bom! Me livrei daquela insuportável!
No final da noite, quando eu souber, adorarei a informação.
Que notícia bacana!
4- É fácil perceber, nos dias atuais, que as pessoas possuem uma pressa totalmente sem sentido.
Tudo precisa acontecer agora, imediatamente, não dá para esperar.
Essa pressa enlouquecida destoa das lições ressaltadas na vida.
No campo do conhecimento, todos os aprendizados são graduais.
Eu amo estudar, adoro Português e Literatura, mas sou fascinado por Física, Matemática, Química, Filosofia e outras matérias.
Como as informações que hoje possuo chegaram até mim?
Através do estudo tradicional, porém também com várias leituras, reflexões e conversas.
Meus pais eram do Interior.
Quantas coisas eles me ensinaram as quais quem é da capital desconhece!
A sabedoria das cidades pequenas é fantástica.
Acostumados a dialogar, aprendemos a compreender o ser humano, a respeitá-lo e passamos a conhecer nossas individualidades à medida que bem perscrutamos o próximo.
A vida faculta uma série de conhecimentos diretos e indiretos.
Basta observar, por exemplo, o amanhecer.
Que aula espetacular!
Todos os aprendizados que a existência oferece pedem, entretanto, três coisas: vontade de aprender, disciplina e tempo.
Esse terceiro item permite entender toda a loucura que prevalece nos tempos modernos, explicando essa enorme ilusão de que os celulares são úteis.
5- “Eu quero falar com Fulano agora!”
“Eu quero um tênis agora!”
“Eu não posso esperar!”
“Eu tenho pressa!”
Eu diria aos falantes das frases destacadas acima:
“Vão se catar!”
A vida me ensinou que às vezes ela diz “Não!”.
È preciso saber esperar o “Sim!” e aprender a aceitar o “Não!”.
Isso não é filosofia barata nem conversa fiada.
Eu adoraria conversar com minha mãe agora, porém só poderei voltar a dialogar com minha querida amiga depois que eu morrer.
É a realidade, não dá para mudar!
Eu só tive a oportunidade de comprar certos produtos depois dos meus 33 anos, com o meu suor.
Hoje em dia os garotos querem tudo já com o suor alheio.
As crianças estão pulando a fase infantil, tentando alcançar a fase adolescente e adulta antes do tempo.
As crianças não querem ser mais crianças!
Os adolescentes não querem ser mais adolescentes.
Eu defendo a tese de que sexo só deve acontecer depois dos vinte anos.
Minha primeira transa não foi fácil.
Eu levei duas semanas para pegar na mão da namorada quando, então, ela reclamou me incentivando a pegar em outras partes.
Levei seis meses levando uma caixa de bombom para a sogra chata todos os sábados.
Escutei várias vezes o sogro contar a mesma piada sem graça.
Realmente não foi fácil!
No momento em que a brincadeira rolou, eu já tinha mais de vinte anos.
Foi legal, mas infelizmente depois o romance não deu certo!
6- Infância serve para que sejamos crianças, brincando de amarelinha, empinando pipas, pulando o quintal do vizinho para pegar manga, bolando competições de leituras, trocando gibis e pedalando bastante.
Adolescência serve para que sejamos adolescentes, indo ao cinema com a galera, visitando o zoológico da cidade, curtindo as festas de quinze anos, realizando gincanas que objetivem arrecadar dinheiro para as crianças carentes, tagarelando demais nas praças e bolando recitais bem divertidos.
Os jovens mais crescidinhos, até os vinte anos, devem meter a cara nos livros.
Se a libido estiver forte demais, sugiro levar sopa para os mendigos jogados nas ruas, visitar vários asilos, abandonar a vagabundagem (saindo das saias da mãe e das calças do pai) arranjando um emprego, enfim, existem mil opções para o jovem gastar sua energia sem esquecer do principal, estudar, estudar e estudar.
Garanto que assim, tomando um bom banho de água fria, o fogo passa.
Quando o rapaz completar vinte anos, deve escolher uma donzela, namorar três anos no portão da casa dela (não esquecendo que vai precisar gastar muito dinheiro com bombons e cansar o ouvido com piadas idiotas), estabelecer o noivado durante seis ou sete meses e finalmente casar, ou seja, somente com vinte e cinco anos, as pessoas devem conhecer as delícias do sexo.
Uma sociedade inteligente agiria desse modo, porém, no começo do século XXI, quem está ditando as normas é o Facebook.
Atualmente as pessoas não namoram.
Elas ficam com doze anos, transam com quinze, engravidam com dezesseis, separam com dezoito, não estudam porque falta tempo.
Com trinta anos lastimam a vida que perderam.
Por quê?
Simplesmente porque tiveram pressa e não respeitaram as fases da vida.
Na época em que ninguém nem sequer imaginava existir celular era melhor!
Muito melhor!
Hoje em dia as mocinhas passam nas ruas configurando o celular ou verificando as mensagens bobas que receberam.
Se há um rapaz com um perfil parecido com o meu, elas não notam e perdem uma preciosa chance.
Antes, quando não existia celular, era bem melhor!
7- Retomando o meu texto (acho que minha observação foi longa demais!), façamos de conta que ninguém possui celular!
O que aconteceria?
* Os pais não ligariam para os filhos para encher o saco deles!
* O marido ciumento não ligaria para a mulher a cada dois minutos!
* O namorado não ligaria para a namorada para pagar o mico daquelas conversas tão enjoadas.
“Mor, pensou em mim?”
“Mor, sabia que eu espirrei há um minuto?”
“Mor, você é um docinho de abóbora!”
Argh!!!
*A amiga não ligaria para a outra pensando em fofocar.
“Querida, você viu a blusa velha da nossa vizinha?”
“Gostou do décimo capítulo do Vale a Pena Ver de Novo?”
“Meu marido deus duas ontem! Duas tentativas sem sucesso antes de dormir”
*Se ninguém tivesse celular, na hora de dar uma escapadinha, variar o cardápio, molhar o biscoito da amante, tudo seria mais fácil.
Não aconteceria o que ocorreu com o português infiel.
A esposa ligou exatamente na hora em que ele estava brincando com uma amiga no motel. O celular tocou, ele atendeu e falou:
“Ô mulher, como você me descobriu aqui no motel?”
Se não fosse o celular, o portuga não teria sofrido esse triste embaraço!
Não há dúvida alguma, sem celular o mundo seria bem melhor!
Enfim, são mil e umas inutilidades do celular!
Sempre que eu digo isso, aparece alguém dizendo que, durante um seqüestro, o celular seria muito útil.
8- Caramba! Por que eu não tinha pensado nisso antes?
Eu vou comprar um celular apenas para aguardar o dia do meu seqüestro!
Acho que, a partir de hoje, vou ficar todas as noites pensando nisso.
“Eu preciso do meu celular, porque ele vai me auxiliar bastante quando eu for seqüestrado.”
“Ilmar, compre um celular por causa do seu seqüestro!”
Como eu pude esquecer esse detalhe?
Mas surgiu uma tremenda dúvida agora!
Quem seqüestraria um professor?
Os meus seqüestradores jamais teriam coragem de solicitar um resgate.
O motivo nunca poderia ser financeiro.
Então, por que alguém resolveria seqüestrar um professor?
9- Existe um tipo de seqüestro, entretanto, que eu adoraria vivenciar.
Vou encerrar o texto falando sobre ele.
Ouvi dizer que algumas mulheres experientes, gostosas demais, carentes e insatisfeitas sexualmente falando, adoram seqüestrar rapazes atraentes e vigorosos.
Elas submetem suas vítimas a madrugadas de intensa tortura.
Amarram o sofredor na cama e abusam dele até o infeliz perder as forças.
Eu já avisei aos meus irmãos que, quando esse seqüestro me alcançar, não precisa ligar para a polícia.
Eles dizem:
“Ilmar, você não vai suportar tal dolorosa experiência!”
Eu os tranqüilizo:
“Meus estimados manos, eu necessito tanto dessa experiência!"
“Respeitem o destino ingrato que me acompanha!”
10- Provavelmente eu seria humilhado demais por minha ardente e insaciável seqüestradora.
“Tire toda a roupa, Ilmar!”
“Eu vou te algemar e te prender na cama antes de iniciar o castigo!”
“Garanto que vou te fazer gemer sem piedade alguma!”
“Você aprenderá a lição direitinho!”
“Me entregue todos os objetos, inclusive o celular!”
Nesse instante, sem minha terrível seqüestradora perceber, eu daria uma sutil risada e pensaria:
“Celular? Para quê? Quem precisa de celular?”
Um abraço!