Foto aérea da cidade de São Jerônimo. (www.saojeronimo.rs.gov.br)
Acreditem se puderem II:
grávida esquecida em ambulância
Depois daquela do falso policial que trabalhou quatro meses na delegacia de Charqueadas, trago aqui para vocês outra matéria da região onde moro, dessas surpreendentes. Agora o causo se deu em São Jerônimo, cidade vizinha de Charqueadas.
Pasmem com mais essa!
O texto é do jornal Zero Hora de 17.02.2007
Grávida é esquecida em ambulância
Encaminhada para um hospital após ter sido atendida por médico, gestante foi deixada em oficina mecânica
Grávida de oito meses do quarto filho, a dona de casa Maria Adelaide Azevedo, 41 anos, sentiu-se mal ontem pela manhã e procurou atendimento médico em um posto de saúde no centro de São Jerônimo.
Com pressão alta e edemas nas pernas, a gestante foi encaminhada pelo médico a um hospital. Mas acabou esquecida dentro da ambulância e deixada em uma oficina mecânica de Charqueadas.
Pouco antes das 8h, quando começam os atendimentos no posto, Maria Adelaide já aguardava para ser vista pelo médico. O ginecologista e obstetra Helio André Redecker, depois de examiná-la, resolveu encaminhar a paciente para o hospital do município.
- O quadro dela não era grave, mas precisava ser investigado - explicou o médico.
A ambulância que buscou a dona de casa no posto chegou a passar no hospital, mas seguiu viagem sem abrir as portas para que ela descesse e acabou parando em uma oficina mecânica de Charqueadas. Maria Adelaide estranhou a demora, mas pensou que estivesse sendo levada para Porto Alegre.
Apenas depois de algum tempo, a mulher grávida resolveu descer da ambulância e perguntar o que estava ocorrendo. Foi quando o mecânico descobriu que o veículo não estava vazio.
Maria Adelaide acabou chegando ao hospital de São Jerônimo por volta das 11h30min, de táxi. Apesar da trapalhada, mãe e filho passam bem.
- Imagina se ela tivesse dormindo ou mesmo desmaiada. Quanto tempo ficaria dentro da ambulância? Ela poderia ter entrado em trabalho de parto, tido uma crise hipertensiva ou se desidratar. Ainda bem que não deu nada errado, mas é um descaso grande com o ser humano - disse Redecker.
Ao ser comunicada sobre o episódio, a Secretaria da Saúde de São Jerônimo pediu desculpas à gestante. Nos próximos dias, a prefeitura deverá abrir uma sindicância para apurar a responsabilidade do motorista e dos responsáveis pelo setor de transportes da secretaria no caso de Maria Adelaide.
Acreditem se puderem II:
grávida esquecida em ambulância
Depois daquela do falso policial que trabalhou quatro meses na delegacia de Charqueadas, trago aqui para vocês outra matéria da região onde moro, dessas surpreendentes. Agora o causo se deu em São Jerônimo, cidade vizinha de Charqueadas.
Pasmem com mais essa!
O texto é do jornal Zero Hora de 17.02.2007
Grávida é esquecida em ambulância
Encaminhada para um hospital após ter sido atendida por médico, gestante foi deixada em oficina mecânica
Grávida de oito meses do quarto filho, a dona de casa Maria Adelaide Azevedo, 41 anos, sentiu-se mal ontem pela manhã e procurou atendimento médico em um posto de saúde no centro de São Jerônimo.
Com pressão alta e edemas nas pernas, a gestante foi encaminhada pelo médico a um hospital. Mas acabou esquecida dentro da ambulância e deixada em uma oficina mecânica de Charqueadas.
Pouco antes das 8h, quando começam os atendimentos no posto, Maria Adelaide já aguardava para ser vista pelo médico. O ginecologista e obstetra Helio André Redecker, depois de examiná-la, resolveu encaminhar a paciente para o hospital do município.
- O quadro dela não era grave, mas precisava ser investigado - explicou o médico.
A ambulância que buscou a dona de casa no posto chegou a passar no hospital, mas seguiu viagem sem abrir as portas para que ela descesse e acabou parando em uma oficina mecânica de Charqueadas. Maria Adelaide estranhou a demora, mas pensou que estivesse sendo levada para Porto Alegre.
Apenas depois de algum tempo, a mulher grávida resolveu descer da ambulância e perguntar o que estava ocorrendo. Foi quando o mecânico descobriu que o veículo não estava vazio.
Maria Adelaide acabou chegando ao hospital de São Jerônimo por volta das 11h30min, de táxi. Apesar da trapalhada, mãe e filho passam bem.
- Imagina se ela tivesse dormindo ou mesmo desmaiada. Quanto tempo ficaria dentro da ambulância? Ela poderia ter entrado em trabalho de parto, tido uma crise hipertensiva ou se desidratar. Ainda bem que não deu nada errado, mas é um descaso grande com o ser humano - disse Redecker.
Ao ser comunicada sobre o episódio, a Secretaria da Saúde de São Jerônimo pediu desculpas à gestante. Nos próximos dias, a prefeitura deverá abrir uma sindicância para apurar a responsabilidade do motorista e dos responsáveis pelo setor de transportes da secretaria no caso de Maria Adelaide.