A FÉ QUE NÃO SALVA

Por: Egídio Garcia Coelho

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A FÉ QUE NÃO SALVA

Em resposta a algumas perguntas, resolvi postar um texto que usei no ano passado.

Existe um erro de tradução nas escrituras que vem nos comprometendo em muito e ha muito tempo.

Para as palavras PISTIS E FIDES, falta tradução para nossas línguas latinas. O que mais se aproxima é CREDERE que deu origem a palavra CRER. O que nos leva a pensar que FÉ é sempre acreditar, mesmo no que não vemos.

Muitos foram os que já morreram acreditando fielmente em Deus e que muito lutaram em Seu nome, porém, podem nunca ter tido ou estado em sintonia com Ele. Sintonizados em Deus provavelmente teriam sido fiéis aos seus ensinamentos, cultivando a paz por toda a sua existência.

Em muitos textos, essas palavras se referiam a fidelidade e sintonia que é a FÉ, a qual Jesus se referia quando disse: "Vocês podem tanto quanto Eu e muito mais do que Eu, desde que tenham FÉ".

Essa FÉ vem de encontro ao entendimento e compreensão de que precisamos para alcançar a frequência de transmissão Divina. Ou seja, o silêncio, a harmonia e o equilíbrio.

Em nossos estados normais (dentro de nossos pontos de vista), vivemos com altos batimentos cardíacos que, por consequência, elevam nossa pressão sanguínea nas aortas e veias, ou seja, uma verdadeira turbulência que nesses níveis, jamais se poderá atingir a frequência de paz e serenidade, onde as ondas de transmissão Divinas atuam. Daí a necessidade do relaxamento, da concentração e da meditação, quando os batimentos cardíacos quase desaparecem, a respiração passa a ser imperceptível e o sangue circula livre e vagarosamente, mantendo um ritmo suave e continuo, proporcionando ao organismo, condições para que o homem possa então conhecer a verdadeira FÉ de fidelidade e sintonia.

Nesse estado o homem pode sintonizar a estação de transmissão Divina, ouvindo assim, sua voz interior que lhe mostrará sua missão aqui na terra. Para esclarecer e ilustrar melhor de forma a não escapar o entendimento e compreensão sobre o tema, acho que precisaria escrever um livro.

Quando tentamos trazer para o racional algum entendimento mais profundo, as palavras acabam formando uma trama que parece distanciar ainda mais o entendimento, principalmente para quem precisa esperar mais um pouco...

Tudo tem seu tempo e algumas vezes se faz necessário um pouco de maturidade para se alcançar o entendimento que leva a compreensão.

Foi o que senti e vivenciei até aqui, com quase meio século nas costas...

Minha inspiração teve origem em um texto do Autor Karl Bunn da Fundasaw, com o mesmo título, porém, mais esclarecedor em alguns pontos.

12 de dezembro de 2004.

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