DEU VONTADE DE ESCREVER SOBRE O AMOR
Deu uma vontade de falar sobre a base da vida, porém desestruturada muitas vezes.
Deu vontade de falar sobre o objetivo da vida, porém desviado no meio do caminho.
Deu vontade de falar da simplicidade da vida, porém complicado sem explicação.
Deu vontade de falar de amor!
Não digo o amor carnal, mas o essencial.
O amor singelo como o mar, belo como a lua e indispensável como o sol.
Deu vontade de falar de amor de amigo, de vizinho, de cidadão.
Deu vontade de falar daquele amor que nos faz saltar da cama para feliz ir trabalhar; daquele amor caridoso que nos levam para um doente visitar ou daquele amor tranqüilo que um desconhecido pode explorar.
Eu quero este amor todos os dias...
Eu quero poder ter mais vontade de escrever sobre este sentimento que nos enche de alegria.
Deu vontade de falar do amor que está na beleza das flores, no azul do céu, na gratidão dos favores.
Deu vontade de falar do amor que está todos os dias contigo, só falta procurar mais um pouco.
Deu vontade de falar do amor de um verdadeiro amigo, só falta procurar mais um pouco também.
O amor para guerra acabar,
O amor para as brigas desnecessárias serem ainda mais desnecessárias,
O amor de pai com filho, mãe com sogra, tia com sobrinho.
Deu vontade de escrever para que todo mundo possa ler que o amor de Natal pode ser eterno.
O amor das comemorações pode ser eterno.
O amor nas religiões, etnias, ideologias, políticas podem ser fraterno.
Deu vontade de escrever para todo mundo entender que o amor de mãe pode ser copiado,o amor de filho nunca deve ser dispensado, e o amor de um escritor sempre deve ser respeitado.
Glauco Viana