FUI A MARACANGALHA

A bucólica vila de Maracangalha, cantada em famosos versos do grande Dorival Caimmy, situa-se a 11 Km da cidade de São Sebastião do Passé e a 60 Km. de Salvador.

Antiga sede da Usina dos Mariani Bittencourt, Maracangalha é freqüentada por intelectuais e amantes das coisas da Bahia.

Participamos dos festejos religiosos e profanos de 19 de setembro de 2004 em Maracangalha, recebidos com muito carinho pelos irmãos Bosco, Renerinho e respectivas famílias num lauto almoço na residência dos anfitriões.

A festança, embalada com muito axé e cerveja, em ambiente cativante, contou com várias personalidades da vila e da região, incluído o prefeito Pena.

Festa bonita, povo ordeiro e hospitaleiro, na antiga fazenda de Clemente Mariani, ex-ministro e ex-proprietário do antigo Banco da Bahia, vendido ao BRADESCO na década de 1960.

Maracangalha imortalizou-se na obra de Dorival Caimmy e suas morenas espelham a beleza e a sensualidade da mulher mestiça, que Caimmy e Jorge Amado cantaram em versos e prosas. "Eu vou pra Maracangalha, eu vou/ Eu vou de chapéu de palha, eu vou.../ Eu vou de uniforme branco, eu vou... Eu vou convidar Analia eu vou.../ Se Anália não quiser ir, eu vou só, eu vou só/ Eu vou só sem Anália, mas eu vou"...

Em Maracangalha encontram-se numa rodada de cerveja no bar de Bosco, grandes figuras da Bahia. Desde dirigentes de órgãos públicos, comendadores, escritores, misturados à magia das figuras locais. Vale a pena conhecer.

Nós fomos a Maracangalha dos cânticos e versos de Caimmy. Adoramos e vamos voltar.

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 01/08/2005
Reeditado em 26/02/2022
Código do texto: T39513
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