A realidade do Brasil quanto aos adolescentes infratores
Sabemos que as drogas são usadas por todas as camadas sociais – incluindo tantos os adolescentes quanto os adultos. No entanto, o que observamos que sãos mais os adolescentes das classes C, D, E que acabam entrando na criminalidade. Isto tem algumas explicações; uma dela é a falta de dinheiro para o adolescente carente manter o vicio, há também a influencia do ambiente onde estes adolescentes residem, isto é, há toda uma condição que acaba favorecendo o consumo e ainda a questão da desestruturação da família somando a falta de oportunidades.
A droga para cada pessoa traz um beneficio certamente os benefícios seram segundo a realidade de cada um. Pelo que vejo a partir de anos atuando com jovens carentes, usuários e dependentes o que os deixa cada vez mais entregues as drogas e a marginalidade é a falta de apoio, de estímulos. É comum nos diálogos com eles vermos uma desilusão ao futuro, uma vida marcada pela discriminação e preconceitos.
É interessante, já tive jovens em tratamento que passaram 3 a 5 anos presos e ainda é possível ver neles certa esperança de mudarem de vida, mas ai esbarra no que sempre falo, falta tudo deste a atuação do estado até a omissão da sociedade. Há algo que a mídia não divulga, mas a justiça pode manter um jovem trancafiado nas grades até 45 dias, quando “esquecem” estes adolescentes ficam 60, 90 dias, quando saem por não terem estruturas emocionais e serem jogados na rua de qualquer jeito, novamente em menos de 5 dias retornam as cadeias e ficam mais 60, 90 dias e assim sucessivamente. Enfim, estes garotos vivem toda sua adolescência entre 4 a 6 anos presos sem o mínimo de oportunidade e quando atingem a maioridade penal a justiça faz cumprir a lei.
Este tem sido o jeitinho brasileiro usado pela justiça, ou melhor, pelo sistema. Em suma grandes partes dos adolescentes infratores vivem toda sua vida preso. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) veio muito bem intencionado para mudar este tipo de coisa, porem, até hoje esta apenas no papel. A sua verdadeira finalidade não se cumpre, porque não há investimento nesta área com recursos. Neste imenso país a grande maioria das cidades não tem estrutura alguma para aplicar 10% do ECA para estes adolescentes que comentem infrações graves. Por isso, que volto a dizer, concordarmos com a redução da idade penal é de fato fechar os olhos para a grande falência social em relação a este assunto.
Sabemos que as drogas são usadas por todas as camadas sociais – incluindo tantos os adolescentes quanto os adultos. No entanto, o que observamos que sãos mais os adolescentes das classes C, D, E que acabam entrando na criminalidade. Isto tem algumas explicações; uma dela é a falta de dinheiro para o adolescente carente manter o vicio, há também a influencia do ambiente onde estes adolescentes residem, isto é, há toda uma condição que acaba favorecendo o consumo e ainda a questão da desestruturação da família somando a falta de oportunidades.
A droga para cada pessoa traz um beneficio certamente os benefícios seram segundo a realidade de cada um. Pelo que vejo a partir de anos atuando com jovens carentes, usuários e dependentes o que os deixa cada vez mais entregues as drogas e a marginalidade é a falta de apoio, de estímulos. É comum nos diálogos com eles vermos uma desilusão ao futuro, uma vida marcada pela discriminação e preconceitos.
É interessante, já tive jovens em tratamento que passaram 3 a 5 anos presos e ainda é possível ver neles certa esperança de mudarem de vida, mas ai esbarra no que sempre falo, falta tudo deste a atuação do estado até a omissão da sociedade. Há algo que a mídia não divulga, mas a justiça pode manter um jovem trancafiado nas grades até 45 dias, quando “esquecem” estes adolescentes ficam 60, 90 dias, quando saem por não terem estruturas emocionais e serem jogados na rua de qualquer jeito, novamente em menos de 5 dias retornam as cadeias e ficam mais 60, 90 dias e assim sucessivamente. Enfim, estes garotos vivem toda sua adolescência entre 4 a 6 anos presos sem o mínimo de oportunidade e quando atingem a maioridade penal a justiça faz cumprir a lei.
Este tem sido o jeitinho brasileiro usado pela justiça, ou melhor, pelo sistema. Em suma grandes partes dos adolescentes infratores vivem toda sua vida preso. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) veio muito bem intencionado para mudar este tipo de coisa, porem, até hoje esta apenas no papel. A sua verdadeira finalidade não se cumpre, porque não há investimento nesta área com recursos. Neste imenso país a grande maioria das cidades não tem estrutura alguma para aplicar 10% do ECA para estes adolescentes que comentem infrações graves. Por isso, que volto a dizer, concordarmos com a redução da idade penal é de fato fechar os olhos para a grande falência social em relação a este assunto.