Violência e Homofobia

O que é ser “livre”? Ser livre é o direito de ir e vir, respeito e amor ao próximo. Diante dos avanços da tecnologia e o desenvolvimento das pessoas, estamos vivenciando fatos primitivos ao crime da crueldade e violência entre as pessoas que se sentiam privados dos direitos de demonstrar sua preferência sexual. A aversão ao homossexualismo é um crime aos direitos humanos e a dignidade das pessoas. É preciso conscientização e uma ação mais emergente em nosso mundo.

Essa pesquisa busca auxiliar nos trabalhos de pesquisa como um todo e uma reflexão sobre os acontecimentos recentes e registrados em nosso País. Tem-se então como referência a cidade de Camaçari localizada na Bahia, onde o último evento sobre a maior manifestação popular de todos os tempos ocorreu no dia 30 de setembro de 2012 como um “Basta a violência” e a dedicação daqueles que ao longo da vida vem buscando enfatizar o Respeito à Diversidade Humana de forma geral e abrangente.

Para termos técnicos, vamos entender a palavra Homofobia que deverá ser extinta ao nosso dicionário: é um termo genérico usado para descrever um sentimento de aversão e ódio ás pessoas LGBT (Gays, lésbicas, bissexuais, travestis) que leva ao ato de violência tão grotesco como forma de representar “o medo” em que a diversidade sexual ganharia ‘espaço demais’ e substituiria a heterossexualidade. Essa mentalidade esta delimitada ao casamento Gay que vai ‘destruir’ a estrutura da família, a reprodução acabaria e a Humanidade pereceria. O Brasil ainda é "um país racista e homofóbico e de acordo com as estatísticas compiladas pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), é um problema presente e constante. Embora tenha-se várias conquistas ao reconhecimento, a homossexualidade ainda enfrenta preconceitos.

A parada gay de Camaçari foi um sucesso. Entre a representatividade da cidade não poderei deixar de informar a História das pessoas nas quais tive o prazer de conhecer ao longo dos meses que se sucederam neste ano. Umas dessas pessoas seria Paulo Paixão presidente do GGC (Grupo Gay de Camaçari), que é o coordenador e organizador desse grande evento, e ao longo de sua vida vem se dedicando a população LGBT de Camaçari.

Camaçari é a cidade referencia do Brasil e o presidente Paulo Paixão, agradece a colaboração de todos que contribuíram para que a entidade e o Grupo Anti-Aids de Camaçari tenham se tornados referências no Estado.

A feijoada colorida e de camisa teve a participação do Grupo da Gang do Samba que iniciou o pré-aquecimento antes da caminhada, comparecendo então mais de 1500 pessoas, com o tema “Enfrentando a Epidemia com ações de prevenção as DST, HIV, HN com foco nas vulnerabilidades sociais”.

“Trabalhar a população de forma gratuita”, foram palavras usadas pelo presidente Paulo Paixão ao subir ao palco. Contou-se também com a participação da Madrinha Elaine Fernandes que, de acordo com a mesma, é uma honra participar desse grande evento onde não existe preconceito e que todos lutam pela paz. Para alguns entrevistados assim como: Cindy Black, “ Foi definido como expressão de liberdade e alegria”, Israila, “Uma maneira de reunir todos os homossexuais e bater um bom papo. Enfim, festa, alegria que contagia foram fatores preponderantes para o inicio desse grande evento que aqueceu toda esta cidade. Tivemos a presença de Joniel Rios que participou da feijoada colorida e acompanhou a caminhada estando presente em todo o percurso.

A presente pesquisa proporcionou um maior conhecimento de pessoas. Sejam homens, mulheres, crianças, homossexuais. Somos seres humanos capazes de ter um bom entendimento e respeito perante nosso semelhante. Em nenhum momento a respectiva mensagem tem cunho político ou de alguma vantagem econômica. A idéia principal não é atingir apenas um publico alvo, mas a conscientização que esta mensagem circulará em nossa sociedade que possui seus valores, suas ideologias e grupos sociais diferentes que não importa de onde viemos ou o que somos, e que não é aceitável e nem desejável menosprezar os outros pela simples opção de escolha.

O mundo precisa de respeito e dignidade as pessoas. Precisamos nos unir a preservação da vida e ter sabedoria que para algumas atitudes tão banais faz seres racionais se tornarem um dos piores existentes da nossa espécie.

Agradeço a oportunidade ao Coordenador Paulo Paixão e penso que o mundo precisa de pessoas que não sejam julgados pela forma de ser, mas para aqueles que lutam por uma sociedade mais justa, onde todos merecem respeito e ter a liberdade de escolhas para uma vida melhor.

Henriqueta Pereira
Enviado por Henriqueta Pereira em 03/10/2012
Código do texto: T3913812
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.