Adolescentes, Responsabilidade Compartilhada.
Durante um grande período venho trabalhando com adolescentes, jovens e adultos envolvidos com drogas e álcool. A grande maioria são pessoas extremamente carentes. Muitos dos adolescentes e jovens já vindo do mundo da criminalidade. Sejam delitos menores ou casos mais sérios.
Este trabalho certamente nos leva a aprender muito e uma delas é que é possível a reeducação de todos, e vejo ainda, que quando o caso é de adolescentes há necessidade de todo um aparato. Quando há envolvimento de varias instituições desde ao atendimento ao adolescente, a família o êxito de sucesso para com estes é grande.
Quando muitos especialistas e pessoas que atendem na área social são contra a redução da maioridade penal é baseado principalmente em dois fatores
Primeiro: a grande maioria dos adolescentes infratores são pessoas que podem sair da condição que se encontram devido a sua própria formação bio-psiquica. Evidentemente, há uma necessidade de varias ações integradas desde a questão educacional, apoio e assistência social a família. Talvez a sociedade não saiba – até porque o que é bom não se mostra e sim o que é ruim – existe grandes números de jovens que hoje estão inseridos na sociedade que estavam excluídos e muitos já estavam vivendo na criminalidade. Isto somente está ocorrendo por haver entidades sérias que desenvolvem projetos que vai desde a formação cultural e artística, educacional e apoio as famílias. É comum vermos depoimentos destes jovens na mídia.
Porem, infelizmente é pouco as entidades que atuam nesta área devido ao descaso do governo, que não dá sua contribuição financeira e nem um apoio logístico a elas (entidades). Também existe a falta de interesse da sociedade que muitas vezes podendo fazer algo prefere se omitir. Quantos e quantos profissionais da educação, da cultura que poderiam dedicar uma hora de sua semana e atuar voluntariamente nas entidades? Sendo assim, por um lado vemos a negligencia do estado quanto ao amparo e fortalecimento das entidades, por outro lado vemos a omissão da sociedade.
Escrevo isto por experiência, há nove anos atuando no tratamento a adolescentes, jovens e adultos com problema relacionado às drogas. Uma entidade que prescreve todos os requisitos exigidos pelo estado, nos vemos quase que parando pela falta de recursos financeiros e humanos. Enfim, sobrevivemos sem o apoio estrutural do estado e sem o apoio da sociedade que poderia dar sua contribuição por meio de atuações voluntárias, etc. Uma cidade de 40 mil habitantes com vários psicólogos, médicos, profissionais da cultura, da saúde que olham para a entidade com desprezo, pois ela lida com pessoas más (segundo o conceito da sociedade).
Quantos jovens esta entidade já tirou das drogas e hoje são pessoas completamente inseridas na sociedade? Esta realidade da nossa entidade é a realidade da grande maioria das que atuam nesta área. Hoje nos encontrando quase que parada até mesmo sem condição de aplicar uma metodologia pela falta de recursos financeiro e profissional?
Segundo; como que pessoas que atuam nesta área social tendo toda esta consciência, isto é, a certeza que estes adolescentes infratores são quase que em sua totalidade recuperáveis e que, a realidade a qual vivemos hoje da violência é fruto de uma negligencia do estado e da sociedade como um todo pode ser favorável que se diminua a idade penal, punindo na verdade quem é vitima deste estado de coisa?.
Por mais que se revolta pelo medo, por exigir justiça contra determinados atos bárbaros causados por adolescentes devemos aproveitar este momento não para punir aqueles que já são de certa forma punidas, mas exigir do estado e sobretudo nós fazermos nossa parte..
Jesus é referencia para todas as religiões e espiritualidades, lembremo-nos de suas palavras à Pilatos. “Maior pecado comete quem me entregou a Ti”. Isto é, o maior erro está naqueles que deixam que tais adolescentes, jovens chegam ao estado em que chegam. Vamos cuidar das criancinhas órfãs nas creches. Vamos dar nossa contribuição aos hospitais do câncer de crianças e de adultos. Vamos amparar nossos idosos que estão nos asilos, mas vamos também olhar para os adolescentes que estão morando na rua, que estão iniciando na criminalidade por falta de opção e de mãos que estendem à elas.
Durante um grande período venho trabalhando com adolescentes, jovens e adultos envolvidos com drogas e álcool. A grande maioria são pessoas extremamente carentes. Muitos dos adolescentes e jovens já vindo do mundo da criminalidade. Sejam delitos menores ou casos mais sérios.
Este trabalho certamente nos leva a aprender muito e uma delas é que é possível a reeducação de todos, e vejo ainda, que quando o caso é de adolescentes há necessidade de todo um aparato. Quando há envolvimento de varias instituições desde ao atendimento ao adolescente, a família o êxito de sucesso para com estes é grande.
Quando muitos especialistas e pessoas que atendem na área social são contra a redução da maioridade penal é baseado principalmente em dois fatores
Primeiro: a grande maioria dos adolescentes infratores são pessoas que podem sair da condição que se encontram devido a sua própria formação bio-psiquica. Evidentemente, há uma necessidade de varias ações integradas desde a questão educacional, apoio e assistência social a família. Talvez a sociedade não saiba – até porque o que é bom não se mostra e sim o que é ruim – existe grandes números de jovens que hoje estão inseridos na sociedade que estavam excluídos e muitos já estavam vivendo na criminalidade. Isto somente está ocorrendo por haver entidades sérias que desenvolvem projetos que vai desde a formação cultural e artística, educacional e apoio as famílias. É comum vermos depoimentos destes jovens na mídia.
Porem, infelizmente é pouco as entidades que atuam nesta área devido ao descaso do governo, que não dá sua contribuição financeira e nem um apoio logístico a elas (entidades). Também existe a falta de interesse da sociedade que muitas vezes podendo fazer algo prefere se omitir. Quantos e quantos profissionais da educação, da cultura que poderiam dedicar uma hora de sua semana e atuar voluntariamente nas entidades? Sendo assim, por um lado vemos a negligencia do estado quanto ao amparo e fortalecimento das entidades, por outro lado vemos a omissão da sociedade.
Escrevo isto por experiência, há nove anos atuando no tratamento a adolescentes, jovens e adultos com problema relacionado às drogas. Uma entidade que prescreve todos os requisitos exigidos pelo estado, nos vemos quase que parando pela falta de recursos financeiros e humanos. Enfim, sobrevivemos sem o apoio estrutural do estado e sem o apoio da sociedade que poderia dar sua contribuição por meio de atuações voluntárias, etc. Uma cidade de 40 mil habitantes com vários psicólogos, médicos, profissionais da cultura, da saúde que olham para a entidade com desprezo, pois ela lida com pessoas más (segundo o conceito da sociedade).
Quantos jovens esta entidade já tirou das drogas e hoje são pessoas completamente inseridas na sociedade? Esta realidade da nossa entidade é a realidade da grande maioria das que atuam nesta área. Hoje nos encontrando quase que parada até mesmo sem condição de aplicar uma metodologia pela falta de recursos financeiro e profissional?
Segundo; como que pessoas que atuam nesta área social tendo toda esta consciência, isto é, a certeza que estes adolescentes infratores são quase que em sua totalidade recuperáveis e que, a realidade a qual vivemos hoje da violência é fruto de uma negligencia do estado e da sociedade como um todo pode ser favorável que se diminua a idade penal, punindo na verdade quem é vitima deste estado de coisa?.
Por mais que se revolta pelo medo, por exigir justiça contra determinados atos bárbaros causados por adolescentes devemos aproveitar este momento não para punir aqueles que já são de certa forma punidas, mas exigir do estado e sobretudo nós fazermos nossa parte..
Jesus é referencia para todas as religiões e espiritualidades, lembremo-nos de suas palavras à Pilatos. “Maior pecado comete quem me entregou a Ti”. Isto é, o maior erro está naqueles que deixam que tais adolescentes, jovens chegam ao estado em que chegam. Vamos cuidar das criancinhas órfãs nas creches. Vamos dar nossa contribuição aos hospitais do câncer de crianças e de adultos. Vamos amparar nossos idosos que estão nos asilos, mas vamos também olhar para os adolescentes que estão morando na rua, que estão iniciando na criminalidade por falta de opção e de mãos que estendem à elas.