MONÓLOGO INTERMITENTE
(ART06)
Que fazer com a vida se me é complexa e a cada momento que passa, percebo que passa e isso me aflige porque o tempo encurta e um desânimo toma conta, mas logo reajo, grito mas, ... quando ouço música é como se existir fosse, estar num mundo completamente florido perfumando em formosura, a humanidade sem insanidade somente leveza, felicidade, igualdade pronunciada sem esse confuso mundo desse instante...
...que figuram na minha realidade e no meu intelecto as formas das ondas espessas em solidão de esperanças mortas, as lembranças sonolentas do meu sonho oculto... em melodia, em ânsia na lucidez dos meus dias, para empreender em tempo meu voo de liberdade do pouco que ainda me resta ... e encurtar o ócio da existência nos campos orvalhados, ver a hora sorrir sentir alegria do sino a tocar a Ave-Maria permanecer a beira do caminho sem destino, encantada, o corpo cessando o espírito vestindo a luz do entardecer embevecendo à alma.
Recolho-me e permaneço eu em mim, na minha vida e agradeço o retorno à luz, do naufrágio dos meus instantes inseguros e faço uma prece!
(ART06)
Que fazer com a vida se me é complexa e a cada momento que passa, percebo que passa e isso me aflige porque o tempo encurta e um desânimo toma conta, mas logo reajo, grito mas, ... quando ouço música é como se existir fosse, estar num mundo completamente florido perfumando em formosura, a humanidade sem insanidade somente leveza, felicidade, igualdade pronunciada sem esse confuso mundo desse instante...
...que figuram na minha realidade e no meu intelecto as formas das ondas espessas em solidão de esperanças mortas, as lembranças sonolentas do meu sonho oculto... em melodia, em ânsia na lucidez dos meus dias, para empreender em tempo meu voo de liberdade do pouco que ainda me resta ... e encurtar o ócio da existência nos campos orvalhados, ver a hora sorrir sentir alegria do sino a tocar a Ave-Maria permanecer a beira do caminho sem destino, encantada, o corpo cessando o espírito vestindo a luz do entardecer embevecendo à alma.
Recolho-me e permaneço eu em mim, na minha vida e agradeço o retorno à luz, do naufrágio dos meus instantes inseguros e faço uma prece!