O EDILSON E O FERNANDINHO

O EDILSON E O FERNANDINHO

Dois primos, que, pela linhagem materna, são participantes da Família Alves de Araújo, cuja descendência remonta ao capitão João Alves de Araújo que é considerado o “primeiro chefe máximo” (¹) (na área executiva, hoje, é o prefeito) do município de Muniz Freire (ES), que à época se denominava “Intendente” (²), que veio de Leopoldina (MG), como ex-combatente da Revolução Mineira de 1842.

Por convicção e princípios doutrinários-teológicos, professamos a Declaração de fé dos Batistas, da Convenção Batista Brasileira.

O gosto pela música, com a diferença que ele, Edílson, bacharelou-se em música sacra, em Vitória e o Fernandinho só ficou no “ABC MUSICAL”, que aprendeu, nos seus 16 anos de idade, com o maestro, senhor José Carlos Figueiredo, presidente emérito da banda orquestral denominada “Lira Muniz-Freirense”. O Fernandinho não manuseou nenhum instrumento, somente para satisfazer o gosto de sua saudosa mamãe que não o permitiu, por razões pessoais e íntimas, e, segundo a visão do referido maestro, bem poderia tê-lo feito, uma vez que, em seu conceito o Fernandinho dividia bem os compassos e absorvia as notas com certa facilidade. E, acrescentou o maestro, "poderia, além de tanger algum instrumento até reger coral", se o quisesse. Mas preferiu obedecer a querida mamãe, solfejando notas em casa mesmo.

Ambos pertencemos à membresia da mesma Igreja evangélica, de nossa cidade interiorana, participando de suas atividades normalmente. Ali, ambos fomos regentes congregacionais, em ocasiões diferentes. Nesse mister, o Fernandinho exerceu suas funções de regente congregacional, na referida grei, por cerca de oito (08) anos. Ele, Edílson, também exerceu essa mesma função, regendo coral, liderando cantatas e confeccionando boletins, estando, atualmente, na Igreja Batista Memorial, em Mantena-MG.

Na preferência futebolística, temos o privilégio de torcermos para o mesmo time de futebol, o Botafogo do Rio de Janeiro. Sim, é aquele clube futebolístico que, pela Internet, ficou provado, tem o símbolo MAIS LINDO DO MUNDO – o da “estrela Solitária”. (Quando alguém me pergunta como pode ser isto, respondo: a estrela foi Deus quem fez!). Com muita garra e contentamento, apesar do declive que há alguns anos (2002) fez-se rebaixar ao nível da Segunda Divisão (Segundona), mas, felizmente, voltou à elite do futebol brasileiro.

Nossa estatura física não é lá tão atraente, somos baixinhos por natureza, de convicção assumida! (É claro, a gente não pode aumentar sequer um milímetro a nossa estatura!). Nada podemos reclamar de Deus, pois os baixinhos resolvem muita coisa, apesar de levarmos a fama de que os baixinhos são “muito difíceis para se lidar com eles!”

Muniz Freire, 10 de janeiro de 2004

Fernandinho do forum

PS: Para se saber mais sobre o famoso capitão JOÃO ALVES DE ARAÚJO, é preciso ler:

(¹) o Dr Carlos Brahim Bazzarella, in “A História de Muniz Freire”, p. 18 e 52 – 1ª edição – 30/07/2003, e,

(²) a socióloga e pesquisadora Zélia Cassa, cujo livro ainda está em seu manuscrito aguardando oportunidade de lançamento.