Violência Não!

Em meados de 2004, num período que durou uns seis meses, reuniram-se em um lugar comum católicos, espíritas, evangélicos, budistas, messiânicos, enfim pessoas das mais diversas religiões.

Finalidade: discutir assuntos que tanto incomodam a humanidade atualmente. Tais como, desemprego, depressão, álcool, drogas, materialismo desenfreado, status social, etc.

Numa dessas reuniões o tema abordado foi a violência.

Cada um dos participantes foi convidado a participar, relatando algum fato que abordasse como eles enfrentavam sua violência particular.

No inicio houve um silêncio profundo e até um certo desconforto, afinal como aceitar que pessoas das mais diversas religiões que pregam o amor fossem violentas. Porém, pouco a pouco, cada uma das pessoas ali presentes foram quebrando seu gelo, e relatando de forma corajosa como enfrentavam sua violência particular. Desde o relato mais simples como, jogar um prato no chão “porque a irmã não parava de encher”, até o mais surpreendente como, “imaginar o assassinato de um cão à golpes de taco de beisebol porque esse não parava de latir”, todos os relatos merecem aplausos porque foram sinceros.

Depois, foram convidados a formarem grupos de três e apresentar em forma de teatro, música, poema ou outra forma de expressão algo sobre o tema em questão.

De todos um chamou a atenção. Um em que, já em si trazia uma ferramenta para trabalharmos nossa violência particular.

Uma frase de um Mestre de Sabedoria que diz textualmente o seguinte: “Temos que ser humildes para alcançar a sabedoria, e depois de alcançada a sabedoria temos de ser mais humildes ainda”.

Amigos, sejamos humildes para compreender que temos nossa violência particular, e sejamos serenos e pacientes para elimina-la de nossa psique. Assim sairemos vitoriosos e merecedores da paz.

William Gois
Enviado por William Gois em 28/08/2012
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