VISÃO GERAL DO FENÔMENO

VISÃO GERAL DO FENÔMENO

“O amor é uma semente que brota em nossos corações se regada com carinho, amor, caridade e fraternidade”.

Convencionou-se dizer que a comunicação é o quarto poder, mas com que respaldo se chegou a esta conclusão? Se analisarmos bem, e fizéssemos um breve histórico da comunicação com seus aspectos mais importantes, sua importância para a humanidade, com o avanço tecnológico, diríamos não se tratar do quarto e sim do primeiro poder e o mais forte. A aparição do rádio em 1916, indo ao ar a primeira emissora em Nova York, já em 1922: Surge a primeira emissora comercial nos Estados unidos, a WEAF de Nova York. Foi um passo largo dado em direção à comunicação e ao poder.

Não foi nada de sobrenatural, nem realidade misteriosa, um fenômeno que brotou da inteligência do ser humano. A comunicação desde o surgimento do rádio causou um frenesi e ainda nos dias atuais comentam-se a sua importância para a comunidade, gerou uma polêmica, se sadia ou não, não entro nesta questão. Visto que, o poder cultural de cada povo serve de azimute e está respaldado no direcionamento da qualidade intelectual de quem lida com o setor.

Ela pode se reverter de um aspecto escravizador, mas sua finalidade precípua foi se transformar num agente delineador da democracia e do bem-estar do povo em geral. Tornou-se realidade, e já em setembro de 1922 surgem as transmissões experimentais no Brasil, na feira do Centenário da Independência, no Rio de Janeiro. Em abril de 1923, inaugurada a primeira emissora brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, por Roquette Pinto. O primeiro patrocínio oficial foi introduzido em 1927, pela Rádio Cruzeiro do Sul em São Paulo, cuja regulamentação só se consolidou em 1932 trazendo muitos benefícios para a radio difusão.

O programa Casé inicia o agenciamento de anunciantes, cria o espaço comercial dentro do programa e profissionaliza a criação. A realidade da comunicação-visão geral do fenômeno aqui explicita na Comunicação & Controle social de Pedrinho A. Guareschi, Sacerdote redentorista e de uma folha profissional bastante intensa relaciona alguns fatos da comunicação como poder, quarto ou primeiro não sou eu que vou julgar, ele fala no Capitulo I, muito pouco sobre o rádio e envereda pelos caminhos da telecomunicação que só chegou ao Brasil em 1950, antes, porém em maio de 1932 o rádio participa da Revolução Constitucionalistas em São Paulo, animando a população e trazendo informações do front. Já em 1936 é inaugurada a Rádio Nacional, em 1937, criado pelo presidente Getúlio Vargas o programa A Voz do Brasil. È o primeiro programa oficial e obrigatório no rádio. Em 1940 a rádio nacional passa as mãos do Governo Federal surgindo à primeira emissora oficial, iniciando-se a época de ouro do rádio no Brasil. Em 1941 vai ao ar o primeiro e mais importante programa, o repórter esso, no mesmo ano surge a rádio novela “Em busca da Felicidade” cujo sucesso estrondoso levou a Rádio Nacional do Rio de Janeiro aos píncaros da glória. Dizer que a comunicação constrói a realidade seria utopia, mas que a comunicação coloca a disposição de todos nós o que a de bom, e muita baboseira também. Mattelart em 1973 chamou a comunicação de “maior exercício de marketing do Brasil, neste ponto concordo com ele”.

As agências publicitárias foram chamadas o milagre brasileiro, já que investiu no setor na década de 1970 o equivalente a meio bilhão de dólares. Várias pesquisas feitas, inclusive a de Hester em 1970 mostrou que, de cada 100 notícias enviadas do bureau da Associated Press de Buenos Aires para o quartel central nos estados Unidos da América, apenas oito eram aproveitadas. Aqui já estamos num plano internacional e este acontecimento poderá ou não ser qualificado como censura?”.

Foram feitos inúmeros estudos sobre comunicação e oitenta a noventa por cento dos comunicadores se elegiam, aí você tem um espelho refletindo a força da comunicação. Para encerrar apesar o papel social que a comunicação abriu para a população, outros serviços foram criados em prol da sociedade. Em 1950, inaugurado o primeiro canal de televisão no Brasil, A TV Tupi_difusora em São Paulo. Os profissionais do rádio migram para o novo veículo. Começa o declínio do rádio. Vários outros fatores são citados neste texto, mas na minha opinião pela sua importância e seu poder aquisitivo o rádio jamais tenderá ao fim.

(ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE).

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 14/02/2007
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