Ilustração do Google
ATAQUES A FÓRUNS
Vou bater na mesma tecla, até que doa nos calos das «autoridades (in) competentes», pela segunda vez: tripudiando e ainda achando pouco, assaltantes estão fazendo uma limpa de armas nos fóruns do Ceará.
Mas o caso não é apenas no Estado do Ceará, não. Tem-se notícia de outros ataques e arrombamentos a instituições da Justiça em várias cidades brasileiras, principalmente no Nordeste. E, se não se cuida, a coisa vai ao Sul e ao Sol.
Agora, a chatear o rei, a mesma pergunta já feita por este escriba, tempos atrás: para que diabos estão os fóruns – lugares onde pressupostamente se pratica justiça – empanturrados, até a tampa, de armas de fogo?
Muito simples a resposta, que nos vem à ponta da língua: tão somente para que assaltantes e malfeitores continuem a reabastecer os seus arsenais, a fim de prosseguirem na sua insaciável escalada de assaltos a bancos e outras instituições. Assaltos a bancos e saidinhas bancárias ocorrem à solta e a granel, nesta pátria da impunidade.
E por que a nossa (parece só minha) preocupação com o assunto? [Dirão alguns: preocupação indevida e despropositada.]. Mais uma resposta na ponta da língua: interesse pelo bem-estar público. Morro de pena quando vejo a «res publica» posta em total abandono.
Creches, escolas, postos de saúde, hospitais, tribunais e fóruns, polos de lazer, praças, parques, zoológicos, calçadões, praias e centros sociais, tudo aqui são coisas para a utilização de todos, que considero logradouros intocáveis, quase sagrados.
Em tempo, para que me não interpretem pelo avesso: embora também considere os políticos partidários – em moldes burgueses – trastes de alguma utilidade, nunca, jamais, em tempo algum, nem de longe, eu me candidataria a um cargo eletivo na seara deles.
E até digo sempre: se, um dia, me lançasse a vereador, por exemplo, seria em razão de que já teria perdido o meu último pingo de vergonha na cara. É como já deitei a limpo, acima. Acho os políticos trastes até úteis, mas jamais concorreria a um cargo público eletivo, exceto os modestos empregos aos quais concorri, e por concurso.
Tempos atrás, não muito longe, foi uma danação de ataques de malfeitores a fóruns, todos bem-sucedidos para os fora da lei. Houve um rosário dessas invasões, no interior, seguidamente, uma delas até na Capital.
Estrategicamente a delinquência deu uma pausa e, agora, de novo, volta à carga. No espaço de menos de uma semana, dois ataques a fóruns, com bom número de armas levado. Absurda reincidência!
Para que a Informática, hoje, gente de cabeça fofa? Botem tudo na microfilmagem e o dinheiro dos fóruns no banco. Armas que fiquem sob a guarda das Forças Armadas, que, em tese, apresentam segurança e honorabilidade.
Agora, pelas barbas de Maomé, me desculpem o dito maldito: burrice repetida, em excesso, minha gente, além da aparente cumplicidade, dá é raiva e faz é pena.
Fort., 1º/08/2012.
ATAQUES A FÓRUNS
Vou bater na mesma tecla, até que doa nos calos das «autoridades (in) competentes», pela segunda vez: tripudiando e ainda achando pouco, assaltantes estão fazendo uma limpa de armas nos fóruns do Ceará.
Mas o caso não é apenas no Estado do Ceará, não. Tem-se notícia de outros ataques e arrombamentos a instituições da Justiça em várias cidades brasileiras, principalmente no Nordeste. E, se não se cuida, a coisa vai ao Sul e ao Sol.
Agora, a chatear o rei, a mesma pergunta já feita por este escriba, tempos atrás: para que diabos estão os fóruns – lugares onde pressupostamente se pratica justiça – empanturrados, até a tampa, de armas de fogo?
Muito simples a resposta, que nos vem à ponta da língua: tão somente para que assaltantes e malfeitores continuem a reabastecer os seus arsenais, a fim de prosseguirem na sua insaciável escalada de assaltos a bancos e outras instituições. Assaltos a bancos e saidinhas bancárias ocorrem à solta e a granel, nesta pátria da impunidade.
E por que a nossa (parece só minha) preocupação com o assunto? [Dirão alguns: preocupação indevida e despropositada.]. Mais uma resposta na ponta da língua: interesse pelo bem-estar público. Morro de pena quando vejo a «res publica» posta em total abandono.
Creches, escolas, postos de saúde, hospitais, tribunais e fóruns, polos de lazer, praças, parques, zoológicos, calçadões, praias e centros sociais, tudo aqui são coisas para a utilização de todos, que considero logradouros intocáveis, quase sagrados.
Em tempo, para que me não interpretem pelo avesso: embora também considere os políticos partidários – em moldes burgueses – trastes de alguma utilidade, nunca, jamais, em tempo algum, nem de longe, eu me candidataria a um cargo eletivo na seara deles.
E até digo sempre: se, um dia, me lançasse a vereador, por exemplo, seria em razão de que já teria perdido o meu último pingo de vergonha na cara. É como já deitei a limpo, acima. Acho os políticos trastes até úteis, mas jamais concorreria a um cargo público eletivo, exceto os modestos empregos aos quais concorri, e por concurso.
Tempos atrás, não muito longe, foi uma danação de ataques de malfeitores a fóruns, todos bem-sucedidos para os fora da lei. Houve um rosário dessas invasões, no interior, seguidamente, uma delas até na Capital.
Estrategicamente a delinquência deu uma pausa e, agora, de novo, volta à carga. No espaço de menos de uma semana, dois ataques a fóruns, com bom número de armas levado. Absurda reincidência!
Para que a Informática, hoje, gente de cabeça fofa? Botem tudo na microfilmagem e o dinheiro dos fóruns no banco. Armas que fiquem sob a guarda das Forças Armadas, que, em tese, apresentam segurança e honorabilidade.
Agora, pelas barbas de Maomé, me desculpem o dito maldito: burrice repetida, em excesso, minha gente, além da aparente cumplicidade, dá é raiva e faz é pena.
Fort., 1º/08/2012.