SEXUALIDADE - O JEITO DE SER
Ainda hoje as palavras sexo e sexualidade se confundem, e muitas vezes são utilizadas com sinônimos. Para dizimar este entendimento desentendido, de agora e para sempre compreendamos que o sexo está contido dentro da sexualidade, ou seja: o sexo é parte de um grande todo, muito mais abrangente.
A responsabilidade maior da sexualidade encontra-se nos testículos (produtores de testosterona e espermatozóides) e nos ovários (produtores de estrogênios, progesterona e óvulos).
Quando um menino alcança a puberdade (passagem de menino a rapazinho), seu corpo passa por transformações tamanhas, que não mexem somente com o corpo, mas também com a psique. E isto acontece porque os testículos começam a produzir intensamente o hormônio masculino e, pouco a pouco, as características sexuais secundária vão-se tornando visíveis. Timbre da voz; surgimento de pêlos nas zonas axiais, peitoral, facial e pubiana; formação do corpo – largo nos ombros e estreito no quadril; jeito de andar... E à medida que este desenvolvimento se processa, em uma noite qualquer, através de um sonho excitante, o jovem experimenta a sua primeira ejaculação, denominada polução noturna (não faltou a vogal “i”). É como se fosse um cumprimento do corpo e um aviso ao mesmo tempo: “Parabéns! Mas, cuidado! Seja responsável! Você agora torna-se um cooperador de Deus na geração da vida”.
Por outro lado, aquela meninazinha também passa por transformações psíquicas e corporais, maravilhosas. É a maneira inicial que Deus encontrou para que se cumprisse o que determinara: “Crescei!”. Passo a passo, os ovários (estimulados pela hipófise) iniciam o processo de produção acelerada dos hormônios femininos. Aos poucos as modificações se mostram. A voz se vai padronizando num timbre harmonioso e suave; os pêlos concentram-se nas axilas e púbis; os seios desenvolvem-se mais lentamente; e a formação do corpo difere dos padrões conferidos ao homem – estreito nos ombros e largo nos quadris. Por quê? Para facilitar a expulsão do feto na hora do parto (até nisso Deus pensou!). O estrogênio é o hormônio responsável por esta revolução no corpo feminino.
Resta-nos falar da progesterona, que prepara o útero para a gravidez. E quando não ocorre a fecundação, de que maneira o útero reage? Quando o óvulo não fecundado sai da trompa e se aloja na parede do útero (endométrio), ele “reconhece” que não houve fecundação. Então o óvulo “intromissor” é descolado e expulso do útero, acarretando um sangramento, que recebe o nome de menstruação.
Este corpo está apto para realizar a maior de todas as missões: gerar no seu seio a vida que vem de Deus.
ALMacêdo