Tolerância...
Tolerância...
Vivo em um mundo que não posso agradar as pessoas, ou todas elas.
Mas eu as amo mesmo assim. Não posso mudar ninguém.
Quando faço escolhas, apontam para mim, como se eu não fosse boa, honesta ou coisa parecida.
Mas enfim, continuo minha jornada, independente do que pensam ao meu respeito, sei que fazendo ou não, terei vinte por cento de pessoas que me aprovarão e mais oitenta que não aprovarão, então continuo fazendo o que me parece óbvio.
Sou do tipo que não faço questão de agradar a ninguém, claro que não vivo sozinha, mas apenas percebo que não há necessidade de agrados, somos quem somos e pronto.
Boas ou más temos que ser aceitas assim...
Estou aprendendo a ser mais indulgente, o que não quer dizer, que tolero tudo, mas procuro a franqueza e a sinceridade, mesmo sabendo que ficarei vulnerável as incompreensões e deboches.
A vida para mim, são caminhos que vou margeando conforme minhas necessidades e prioridades.
A tolerância é um desses caminhos, que coloquei como sinal de advertência!
Pessoas são diferentes umas das outras, temos escalas evolutivas diferentes, vivências diferentes, não tenho direito de exigir que sejam ou pensem como eu.
Mas tenho como padrão, continuar tentando sempre, ser o que não querem que eu seja: boa, sensata, honesta, sincera...
Elas acreditam na derrota, mas seguem os fortes! Ironia...
Sempre procuro dar o melhor de mim mesma, mesmo que para elas, pareça insuficiente.
Busco o melhor, sou o melhor que Deus criou!
E na minha estrada só quem pode seguir sou eu...
Por Clemilza Maria Neves de Oliveira