Mapa de Fuga (uma técnica de escrita)

Primeiro, relaxe, esqueça seus problemas. Depois, pense em algo que deseja saber e deixe seu ser sentir isto. Sinta ele se aproximar, sinta-se como quando um olhar encontra o seu, no meio do turbilhão de pessoas, no meio da multidão, num flerte. Não importa se o seu algo é um alguém, um lugar, uma situação ou conceito, o preceito é de que tudo vive, tudo pulsa...

Sinta seu coração pulsar, alinhe o ritmo e passe de um olhar cruzado para ser um ser dentro do algo que procura conhecer e se conecte ao seu novo amor, ao seu novo mundo, este algo.

Ritmo, pulsação são essenciais. Amor é tornar dois em um, então ame seu algo, vibre com ele, seja ele, porque toda poesia é fruto do amor entre o poeta e uma ideia, mesmo que depois, ela não lhe seja simpática. Se der certo, atingirá certo êxtase, mas não se deve parar aí. Você quer descrever este turbilhão. Então, só pegue seu lápis, papel, caneta ou teclado e pense em verbalizar, sem no entanto, racionalizar a verbalização. Eu prefiro racionalizar nas pausas do impulso, para não perde-lo. Só deixe a emoção fluir em linguagem, o sentimento tomar forma na verbalização e seja um escriba. Se conseguiu sua pedra, agora é só lapidar as arestas e polir...

Bon voyage!

Baco Diphues
Enviado por Baco Diphues em 29/05/2012
Reeditado em 29/05/2012
Código do texto: T3694523