Praticar a cidadania.
Roberval Húngaro, Miriam Machado, Marcos Vilela...
Você os conhece, caro leitor?
Creio que não, afinal, esses nomes não são de nenhum astro de novela, jogador de futebol, ou político famoso.
São gente como a gente, todavia, posso lhes afirmar que estão modificando a “cara” da comunidade onde estão inseridos, distribuindo qualidade de vida e colaborando para um mundo melhor através de pequenas iniciativas que fazem grandes transformações.
Esses três, e mais um tanto de gente espalhada por esse mundo de Deus, se cansaram de esperar por ações do poder público, e resolveram agir.
Ressuscitam praças abandonadas, juntam lixos que são jogados por outros moradores, tapam buracos das ruas, enfim, tomam atitudes de verdadeiros cidadãos, agindo onde o poder municipal não consegue agir.
Imagino a revolução na qualidade de vida que ocorrerá quando todos se dispuserem a fazer apenas a parte que lhes compete para uma vida social organizada.
Nada de heróis, incansáveis batalhadores, mas sim, de cidadãos conscientes, aptos a realizar pequenas tarefas comunitárias que fazem relevantes diferenças para o conjunto.
Quando todos, ou a maioria, estiverem conscientes de seus deveres como cidadãos, certamente não teremos que escrever artigos louvando iniciativas desse porte, porque a colaboração já não será uma exceção, mas sim, a regra da vida em sociedade.
É tudo muito simples, caro leitor: se em minha casa eu não lavo a louça onde fiz a refeição, para que se mantenha a organização da casa certamente alguém fará isso em meu lugar, ou seja, essa pessoa estará sobrecarregada, porquanto cuidará da sua e da minha responsabilidade.
Em uma esfera de maiores proporções ocorre o mesmo: se nos ocultamos dos deveres de cidadãos que nos cabem realizar, deixando ao poder público a incumbência e responsabilidade de tudo, certamente o poder público que não é onisciente, aliás, está longe disso, ficará sobrecarregado.
Todos sem exceção temos capacidade para participar mais ativamente como cidadãos, porque praticar a cidadania vai além de apenas exigir direitos; ser um cidadão, na acepção da palavra quer dizer também que temos de observar nossos deveres, e sobretudo participar com ações efetivas que geram melhoria à toda comunidade.
Pensemos nisso.