LINGUARIDO I
LINGUARUDO I
Um certo cidadão contratou um profissional para investigar comentários de calúnias e injúrias assacadas contra um certo “personagem-vítima”. Acontece que o dito profissional-investigador, além de amigo seu, é também sentimentalista e pesquisou a fundo, com razões plausíveis, chegando a dados, pessoas, frases e ideologias várias, descrevendo tudo o que pode registrar, da seguinte forma.
A sondagem, se valeu em função de comentários soltos, gratuitos, sem provas, que fluíram numa pequena cidade, em que ambos residem, cujos comentários versaram sobre: “falam por aí que o Francisco das Quaresmas é gay”; “fulanos e sicranos foram “flagrados” pela esposa “na cama com outro homem”; “o beltrano foi visto de camisola no fundo do quintal” e assim por diante! (Só que os idiotas não dão a cor da dita “camisola” e quem viu a cena!) Daí se percebe quantas inverdades há nas hediondas invencionices! Quantos boatos! Quantas mentiras! Quanto de gente com “merreca” na cabeça, sem ter o que fazer, ainda perambulam pelo orbe terrestre! Bom seria se fossem morar no antigo planeta Plutão!
E o pesquisador, incansável, pertinaz, eficiente, dinâmico, trabalhando nas caladas da noite e de forma sigilosa, perguntando aqui e ali, anotando tudo que viu e ouviu, chegou à conclusão de que, OS QUE TACHARAM o seu amigo de Gay, OS QUE ACREDITARAM em tal invenção ideológica (não real) e os que ZOMBARAM E CHACOTEARAM (ainda bem que foram tão poucos, pois a maioria esmagadora nem “deu bola” para tão desonrosa saga malgrada), caíram nos “contos de fadas” e perderam seu tempo com “lorotas” não dignas de serem nem escutadas!
Dentre uns mal intencionados e outros línguas de trapo, descobriu-se que os “BOATEIROS”, “MEXERIQUEIROS” E “IMPUDICOS PAROLEIROS”, PODERIAM TER SIDO ALGUMAS PESSOAS DO MESMO LUGAR ONDE O “BOATO” OCORREU, gentinhas de mau caráter, que apreciam fazer a “caveira alheia”, estúpidas e diabólicas até, tais como os que ABAIXO SEGUEM NEGRITADOS e DESTACADOS POR HÍFENS:
- “um malsinado”, que, cheio de ciúmes, entendeu que o nosso “personagem-vítima”, poderia “influir” no seu caso “sub judice”, dando uma “forcinha” no seu processo, esquecido de que há um Fiscal da Lei, para acompanhar tudo de perto e que qualquer caso em justiça, não fica à mercê de uma pessoa só, além do que, existe um Deus no céu que tudo vê e sua Justiça não falha! Ou como se o “personagem-vítima”, em sendo corrupto, faria alguma coisa a seu favor, indo contra a lei ou prejudicando a Parte “ex adversa” só para atender a um pedidozinho de um amigo, oferecendo-lhe seus préstimos de um “jeitinho brasileiro”, mas o “personagem-vítima” não “entrou na dele”, no sentido de embarcar numa canoa furada para se prejudicar!.
- “dois ditos cujos carcarás”, que “queimados” por coisa mínima, por não terem consumado seu negócio comercial, com o já mencionado “personagem-vítima”; esquecidos de que há muita coisa de maior importância com as quais a gente deve se ocupar (“Áquila non capit muscus”, traduzindo se lê: “Não se entretém a água em apanhar moscas”!) e que negócio que não se realiza com um e outro, pode ser “fechado” com outros em cada esquina. O que não dá certo aqui, pode ser concretizado em outro lugar com outras pessoas em tempos posteriores!
- “uns bobo-alegres” que apreciam “atiçar” fogo na vida alheia, mesmo sem provas, apenas gratuitamente, sem medir as conseqüências, os efeitos e até sem serem capazes de suportarem as respostas que merecem (a começar por algumas linhas deste artigo), pois é fácil falar mas outra coisa é provar e ainda sofrer um revide à altura e ainda prestarem conta de seus próprios atos, que, em geral, são inócuos e sem sentido!
- “algumas mocinhas sem juízo” que “adoram” realizar “programas” com “deus e o mundo” (deus minúsculo) e, em se esbarrando com aqueles que não aprovam e “não topam” a sua baixa ala ou “linha da fossa”, pois sempre freqüenta os “escurinhos malditos”, insanos e sujos, elas (mocinhas), se vêem na contingência de pichar a moral alheia, principalmente os que não “foram com a sua cara” ou que não topou a sua indigitada parada!
- “uns pais e mães de tais mocinhas” que apóiam essas tramóias das filhinhas despudoradas e, se escondendo nos bastidores e nas penumbras da vida, (sem quererem aparecer, pensando que estão fazendo o melhor para suas filhinhas e que ninguém está acompanhando os seus maus exemplos de chafurdar suas filhas no submundo da podridão), ao perceberem a “retirada do time de campo”, por parte daquele personagem-vítima que não quis e nem quer se sujar, então, esses genitores da modernidade sensual, preferem caluniar os outros, em vez de aconselhar as filhinhas a abandonarem a vida “podre” que levam!
- “os que, sendo cegos ou de mentalidades curtas”, ainda não perceberam que os nossos antepassados eram mais embrutecidos que os homens do presente, pois viviam do trabalho bruto, na lavoura ou da faina que exigiam a força física do homem, mas agora, o esforço dos homens tem sido o mental, o intelectual, por isso os homens modernos são mais franzinos, mais delicados, mais suaves e alguns chegam até às raias da femilidade – diga-se, apenas na área física ou no tratamento diplomático, mas a sua mente é de masculinidade e nada tem de sodomia, pederastia ou de “boiola”, como dizem os jovens e adolescentes modernos!
- “os menos desavisados que ainda não vislumbraram”, que dentre muitos rapazes e até homens formados, hodiernamente são constituídos de compleições físicas finas e que alguns, chegam até, às raias da feminilidade (aparentemente), mas não o são, e nem por isso são chamados de “boiolas”! Há imensa quantidade de pessoas (homens, adolescentes e rapazes), frágeis e finas, mesmo numa pequena cidade tal como a nossa, mas que não são tachadas de Gay. É só olhar ao redor. (Talvez nas famílias dos leitores deste artigo isto seja uma realidade!) Por que só alguns são tachados de Gay? Por que só os que vão se separar ou estão se separando? Será que isso se origina no coração das mulheres desses ex-maridos? Será que se origina dos íntimos envolvidos nessa trama que, tencionam desmoralizar o coitado ? O danado já vai ficando sem mulher e ainda aparecem uns “tontos da vida” e sem travas na língua para desmoralizar o indigitado sofredor ! Ou será que todas essas tramóias e apelidos maldosos não procedem dos demônios?
O mais certo é que se trata de uma praga que, em Nome de Jesus vai ter que sair pelo menos onde exista alguém que fale nEsse poderoso Nome e publique verdades tais como estas aqui expostas, até que alguém “ligue o desconfiômetro” da vergonha e se emende, abandonando de vez essa prática maligna!
- “uns adolescentes de colégios”, que, frustrados (as) por não conseguirem “tomar” o (a) namoradinho (a) do (a) outro (a) ou que não conseguiram conquistar o (a) seu (sua) “gato” (a) tão almejado (a), depois de levar único ou vários “foras”, não se conformando, “tascam” um apelido no coitado, que em nada merece a alcunha que lhe impingem!
- “a mulher separada”, que não se conformando com a separação do marido, apela para palavras de cunho vil, descortês e de profunda vingança, porque vê seu castelo ruir, principalmente porque seu “ex” está nos braços de um “brotinho” bem mais nova do que ela! Ou ainda porque esta “desmaridada” é tão, materialista e que tem na alma somente as sifras e que, mal se separou, já, nas caladas da noite se refestela nos braços de quem só está a fim de “casos” e “programas” (que é o que lhe interessa no momento) querendo justificar as suas fraquezas e limitações, tenta, por todos os meios, pichar ou denegrir a imagem de seu “ex”, tachando-o de “fraco”, “gay” e “imprestável”, pensando que vai atrapalhar seu futuro na vida sentimental e moral, perante as demais pessoas. Com isto, entendo eu, que Ela está pondo em evidência a vontade e as ações demoníacas!
- “uns pretendentes” que fariam tudo para “ficarem” com o nosso “personagem-vítima”, mas não conseguiram ser os agentes/autores que apreciam ajudar a levar ao caos os casamentos, então arranjam um jeitinho de tentar prejudicar a moral de alguém, adjetivando o “personagem-vítima” no “baixo nível”, como medida de vingança e de aviltamento!
- “uns religiosos”, freqüentadores de Igreja, mas sem Jesus no coração, que, pelo simples fato de adentrarem sob um amontoado de tijolos e laje batida com alguns enfeites, supõem, tornar-se-ão cristãos, como se o “gato freqüentando um forno, transformar-se-á em biscoito!”
O nosso agente de Investigação chegou a pensar por si, sem pesquisas prévias, apenas cogitando com seus “botões", me segredou, dizendo que chegou a amadurecer a idéia de que tenha sido uma pessoa de ótima posição social, ilustre, mas, descendente de família baderneira, rancorosa, que, tentando, como sempre, aproveitar de sua posição, tenha engendrado ou participado dessas desairosas malsinações contra o “personagem vítima”, sem provas, por simples prazer de divertir-se com a honra dos outros, somando-se a tudo isto e para pior, enfileirando-se ao lado dos mentirosos e inventores de males.
Afinal de contas alguém viu alguma coisa, para provar de forma palpável? Deu para flagrar o nosso “personagem-vítima” em atos libidinosos com outro (s)? Viu com os próprios olhos o tão propalado “personagem-vítima” rastejando-se e aviltando-se a si próprio, a ponto de desnivelar sua moral? Ou são puras invencionices de gente tresloucada, despudorada, cabeças de vento e outros tantos mal pagadores e que “estejam por baixo da estrada” em todos os sentidos e, então, como o Diabo, tentam “puxar o tapete dos outros” ou dar uma rasteira, para que não vá sozinho para o abismo, querendo levar uns menos desavisados com ele, para o abismo da nojeira? Pelo menos teoricamente é o que lhes interessa!
Corre solto por aí que “o povo aumenta, mas não inventa!” Nada mais falso! Se não fosse assim não haveria o crime previsto no Código Penal e as disposições do Decálogo Mosaico, de “falso testemunho”. O povo tanto aumenta, quanto inventa, e, também precisa ouvir e ler algumas “pancadas verbais” tais como estas e outras que advirão da lavra de quem tem a satisfação de responder a tantos quantos for preciso! (Que saiam da reta os despudorados e todos os que tentam legalizar o imoral e as nojeiras dos séculos “debaixo do sol” sejam eles de posição ou os que não tem nem lugar para se encostar!)
Muniz Freire, 22 de novembro de 2005
Fernandinho do forum
Ver, na p. 1, deste Blog "Recanto das letras", o artigo "O fofoqueiro".