SANTOS PECADORES
SANTOS PECADORES
O papa Bento XVI afirmou, que se sente consolado pelo fato de os santos terem sido homens pecadores. Foram imperfeitos e iguais a todos seres humanos, que pisaram o orbe terrestre. Esqueceu Vossa Santidade de incluir seu nome no rol dos pecadores. Ressalte-se que no ano 884 da era cristã, o Papa Adriano III instituiu a “Canonização dos Santos”. Título inventado ou criado por eles, como vimos na aposição feita nesse artigo. Qual a disputa entre os santos? “Os santos não caem do céu, porque verdadeiramente eles não existem, são espíritos um pouco mais evoluídos do que nós”. Ninguém leva para o mundo espiritual título adquirido ou conquistado aqui na Terra. Fazemos aqui uma comparação entre Jesus e os papas: Cristo teve uma coroa de espinhos, os papas usam coroas de ouro e brilhantes; Cristo lavou os pés dos seus apóstolos, os papas davam os pés para reis e vassalos beijarem; Cristo pagou os tributos, os papas cobram-nos com usuras; Cristo nutria seus cordeiros, os papas eram nutridos por eles; Cristo era paupérrimo, o papa é o monarca mais rico; Cristo não quis títulos honoríficos, os papas monopolizaram até a Santidade; Cristo levou a cruz no ombro, os papas eram levados ao ombro por nobres; Cristo expulsou os mercadores, o papa acolhe-os com agrado; Cristo pregou a paz, o papa abençoa a guerra e as armas (vejam a guarda do Vaticano).
Poucos católicos sabem sobre a história de sua religião e afirmam que Jesus fundou o catolicismo, uma heresia sem tamanho. Ressalte-se aqui que Platão, em um trecho memorável de sua obra, parece que já profetizava a vinda de Jesus quando afirmou: “O justo perseguido, flagelado e crucificado é mais feliz que o tirano triunfante”. A Igreja Católica Apostólica Romana foi fundada em 381 depois de Cristo, através do Concílio de Constantinopla I e do decreto imperial “Conctus Populus” (todos os povos), pelo imperador Teodósio I de Roma. Não escolhia adeptos, recebia gente de todos os matizes, por isso ficou conhecida como paganizada babilonizada e herética. Para Paulo, Jesus (o Senhor) era o Cristo encarnado em Jesus; mas o termo Cristo significa “Salvador” e não filho de Deus. Segundo Paulo, Deus criara Jesus inferior aos anjos; entretanto, o Concílio de Nicéia reconheceu Jesus como Deus, superior, portanto, aos anjos. Atualmente já o rebaixaram para O Rei dos Reis. Pelo decreto imperial Pedro nunca foi papa, tanto é que Jesus proibiu a Pedro e a seus colegas de reinarem ou exercerem senhorio (Lucas XXIII, 25,26). Rocha a que Jesus se referia significava “Cheio de Fé”. Jesus falava através de parábolas e a crença de que Pedro foi o primeiro papa, não passa de dogma.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES/JORNALISTA-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE