As Igrejas celebraram a festa da ascensão de Jesus. Muita gente ainda entende isso no plano quase físico: Jesus subiu ao céu. De fato, é uma linguagem antiga, como quando dizemos que o sol nasce ali e se põe do outro lado e sabemos que de fato o sol não nasce nem se põe. É um movimento não do sol, mas da terra. O que os cristãos celebram é que Deus assumiu Jesus em sua intimidade e onde passa a cabeça, vai o corpo. Como Jesus é a cabeça do corpo que somos nós, a partir desse mistério da ressurreição de Jesus, somos plenamente divinizados. Precisamos tirar disso as consequências mais profundas. De qualquer modo, é alegria e vitória.
Em vários lugares do Brasil e do hemisfério sul, comunidades cristãs de Igrejas diversas se reúnem por conta da semana de oração pela unidade dos cristãos. Cada ano, essa semana tem um tema proposto por comunidades de um país. Esse ano foi preparado por grupos cristãos da Polônia e parte de uma frase de São Paulo: Todos seremos transformados pela vitória do Cristo (1 Cor 15). Isso me confirma que o caminho da unidade entre as Igrejas passa obrigatoriamente pela renovação (seremos transformados). Em ambiente conservador e fechado não há possibilidade de diálogo e unidade. Objetiva-se uma unidade na diversidade, salvando a autonomia de cada uma, mas garantindo uma comunhão verdadeira na fé e no serviço ao mundo. Essa tensão para a unidade se fortalece nas bases e vai em frente, mesmo se as cúpulas dificultam essa unidade (ficam presas às questões do poder e do dogmatismo). Vivo esse caminho e essa paixão pela unidade do Corpo de Cristo desde minha juventude. Para mim, é algo vital como a respiração da fé. O refrão mais comum nesses dias é a invocação ao Espírito Santo. Não porque pensemos que ele não esteja conosco, mas para nos tornar presentes e coerentes com essa ação divina em nós como um novo Pentecostes. O Espírito é Deus em nós de tal modo íntimo a nós que parece até uma dimensão de nós mesmos (nao é!!!) mas penetra em nós até uma unidade que parece identidade. E a Igreja ora: Vem, ó Santo Espírito, envia do céu tua divina luz. Vem, ó pai dos pobres, hóspede da alma, doce refrigério. Ó luz abençoada, inflama o íntimo coração dos teus (tuas) fiéis. Sem a tua força, nada há no ser humano, nada de inocente. Ao sujo lava, ao seco rega, cura o enfermo. Endireita o torto, amolece o que é rígido, aquece o que é frio. Aos teus fiéis que oram, dá-lhes os teus sete dons: a imortal saúde e a alegria perene, amém, aleluia" (texto de um hino medieval que se chama Sequência de Pentecostes). Esse costume de orar durante nove dias em preparação a Pentecostes, desde o começo do século XX, se tornou comum dedicar ao pedido pela unidade visível dos cristãos. Por isso, ora-se a semana anual de oração pela unidade dos cristãos. E durante todos esses dias, medita-se a oração de Jesus ao Pai, feita antes de sua paixão (João 17): "Pai que todos aqueles/aquelas que crerem em mim, se tornem um só entre eles, como eu e tu somos um, para que o mundo creia que tu me enviaste".
Em vários lugares do Brasil e do hemisfério sul, comunidades cristãs de Igrejas diversas se reúnem por conta da semana de oração pela unidade dos cristãos. Cada ano, essa semana tem um tema proposto por comunidades de um país. Esse ano foi preparado por grupos cristãos da Polônia e parte de uma frase de São Paulo: Todos seremos transformados pela vitória do Cristo (1 Cor 15). Isso me confirma que o caminho da unidade entre as Igrejas passa obrigatoriamente pela renovação (seremos transformados). Em ambiente conservador e fechado não há possibilidade de diálogo e unidade. Objetiva-se uma unidade na diversidade, salvando a autonomia de cada uma, mas garantindo uma comunhão verdadeira na fé e no serviço ao mundo. Essa tensão para a unidade se fortalece nas bases e vai em frente, mesmo se as cúpulas dificultam essa unidade (ficam presas às questões do poder e do dogmatismo). Vivo esse caminho e essa paixão pela unidade do Corpo de Cristo desde minha juventude. Para mim, é algo vital como a respiração da fé. O refrão mais comum nesses dias é a invocação ao Espírito Santo. Não porque pensemos que ele não esteja conosco, mas para nos tornar presentes e coerentes com essa ação divina em nós como um novo Pentecostes. O Espírito é Deus em nós de tal modo íntimo a nós que parece até uma dimensão de nós mesmos (nao é!!!) mas penetra em nós até uma unidade que parece identidade. E a Igreja ora: Vem, ó Santo Espírito, envia do céu tua divina luz. Vem, ó pai dos pobres, hóspede da alma, doce refrigério. Ó luz abençoada, inflama o íntimo coração dos teus (tuas) fiéis. Sem a tua força, nada há no ser humano, nada de inocente. Ao sujo lava, ao seco rega, cura o enfermo. Endireita o torto, amolece o que é rígido, aquece o que é frio. Aos teus fiéis que oram, dá-lhes os teus sete dons: a imortal saúde e a alegria perene, amém, aleluia" (texto de um hino medieval que se chama Sequência de Pentecostes). Esse costume de orar durante nove dias em preparação a Pentecostes, desde o começo do século XX, se tornou comum dedicar ao pedido pela unidade visível dos cristãos. Por isso, ora-se a semana anual de oração pela unidade dos cristãos. E durante todos esses dias, medita-se a oração de Jesus ao Pai, feita antes de sua paixão (João 17): "Pai que todos aqueles/aquelas que crerem em mim, se tornem um só entre eles, como eu e tu somos um, para que o mundo creia que tu me enviaste".