CARTAS PARA A POSTERIDADE - CAPÍTULO II
Cartas para a Posteridade – Capítulo II
Para podermos nos gloriar de sermos homens livres, precisamos ter irrestrita certeza de que estamos no caminho do esmero humano. A liberdade de um homem nem sempre se encontra em sua própria condição, mas no eterno prélio que temos de proceder com o alvedrio de nossos irmãos; todos eles!
Nossas ações carecem sempre de doses generosas de retidão; e mesmo que não tenhamos alcançado, devemos estar sempre justando para tê-las. Sem esta condição, não passaremos de um registro civil esquecido em algum obituário empoeirado...
Respeitar aquele que nos cinge é essencial, também! Amar a família é um gesto de compostura e excelência pela sua geração e criação.
Aos que padecem de saúde, nossas reverências e nosso empenho fraternal...
Crianças e mulheres não foram concebidas para a arte da guerra e sim para a doçura de nossos afagos protecionistas. Se os encontrar pelas veredas do duelo, aja como aquele que rotula por hostil; trate-os com justiça, sem deixar de ser valente; seja leal e busque somente a paz!
Um cavaleiro pode ser tudo sem seu cavalo e sem a sua espada, mas isso somente se tiver ajuste pleno com sua consciência!
“Não há probabilidade de se alcançar as revelações sem a cobiça conspícua de haver o conhecimento”
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
Belo Horizonte, MG, Brasil, 20 de Maio de 2012.