QUANDO CRISTINA QUER DAR, ELA DÁ E GOSTA!
O negócio dela é comprar briga; não importa com quem seja; muito menos se o resultado desta confusão poderá provocar ainda mais desgraças ao seu povo. A viúva arrogante e presidente da falida Argentina, Cristina Kirchner, aprendeu rápido o processo que a mídia chama de expropriação, mas que eu afirmo ser furto qualificado.
Em 15 de fevereiro de 2007 eu publiquei aqui mesmo o texto “O crime (re) compensa” - http://www.irregular.com.br/cronicas/o-roubo-do-seculo-o-crime-(re)-compensa-44 -, mostrando um pequeno pedaço fétido da história de quadrilha envolvendo a escória da política internacional. Lula, Evo Morales, Hugo Chávez, Fernando Lugo e Rafael Correa, na época, se uniram para furtarem milhões de dólares dos cofres do Brasil com o total aval de nosso Legislativo. Um negócio lucrativo que somente afasta a nós sul-americanos de qualquer possibilidade de nos tornar pessoas reconhecidas pelo caráter ilibado no resto do mundo.
Naquela época, quando a Cristina ainda engatinhava na política e vivia na barra da cueca de seu marido Nestor, eu já alertava sobre a possibilidade da Argentina aprontar suas peraltices com parceiros que sempre os ajudaram, como o Brasil; velho saco de pancadas que só alimenta a imundice latina e a podridão árabe. Cinco anos depois, após sua reeleição a frente da Casa Rosada; sabendo que possivelmente não mais terá chance de meter a mão nas migalhas que os argentinos produzem, ela ataca mais uma vez, seguindo exatamente o que seus amigos da quadrilha de políticos latinos deixaram de legado.
As pessoas do Brasil em geral não sabem bem do que se trata, mas a YPF era uma empresa falida argentina de exploração de petróleo que foi incorporada a REPSOL da Espanha em 1999. Atualmente ela emprega mais de 30 mil pessoas e mantém altos investimentos em solo argentino, mas Cristina acha que tais investimentos são ínfimos e por conta disso, resolveu decretar que a parte espanhola fosse incorporada ao Governo argentino, promovendo desta forma mais um calote sul-americano; e chancelando de vez que nossa fama é cada vez mais de “picaretas”.
Não se pode esquecer que a YPF REPSOL também está no Brasil operando em vários campos de petróleo e que a Petrobras mantém também acordos com a Argentina. Pensar que os devaneios de Hugo Chávez e Cristina Kirchner é um problema meramente espanhol é o mesmo que cuspir para cima e imaginar que a saliva jamais cairá em nossa cara...
O chefe da quadrilha, que sempre colhe somente o lucro de cada furto, Hugo Chávez, mandou um de seus lacaios para a TV estatal para dizer que apoia a decisão de Cristina (disso ninguém tinha qualquer dúvida). O mais incrível, e neste caso nós brasileiros é quem possivelmente pagaremos parte deste espólio criminoso, é que Chávez também declarou: “A Venezuela rejeita as ameaças e tentativas de intimidação que desde a Europa se formularam contra a Argentina, e há um chamado para que as nações irmãs do continente acompanhem a Argentina no exercício de seus direitos soberanos”.
Traduzindo ao pé da letra a trama criminosa e a retórica do chefe da quadrilha, Cristina Kirchner assaltou uma empresa internacional e deverá sofrer sérias consequências pelo ato; mas se a Espanha insistir em retaliar acordos; ou quiser endurecer com os argentinos, às nações do Continente, segundo Chávez, deverão garantir a paz argentina.
A Venezuela só fala e jamais age; a Bolívia é uma falida de pai, mãe e parteira; o Paraguai não consegue nem bancar a comida de seu povo; o Equador dispensa apresentação; a Argentina se for invadida por loucos se dá por rendida; então sobrará para quem pagar a conta? Eu só acho que Chávez ainda não se deu conta de que Dilma não é Lula!
Muitas pessoas do Brasil conhecem Buenos Aires; elas estão acostumadas a enxergar uma capital gigante, cheia de monumentos grandiosos e avenidas modernas. O brasileiro em geral, vai à Argentina para se entupir de vinhos baratos, comer carne crua, se animar com alguns truões dançarem tango e posar em fotos vestidos em casacos pesados que simulem um frio que jamais Buenos Aires possuiu. O que os brasileiros não conhecem é o interior do país de Cristina; uma pobreza que segue da Terra do Fogo até Puerto Iguazú. Um país mergulhado em uma miséria tão aparente que até eles próprios admitem serem desafortunados por herança genética!
Se com alguns poucos aliados a vida já é difícil; tente traduzir o que a Argentina poderá vir passar brigando com a Inglaterra por causa das Ilhas Falklands e agora com a Espanha por causa da YPF REPSOL?
A cólera usurada argentina também tem outras vertentes e o Brasil também é alvo das loucuras da Cristina. Inúmeros de nossos produtos, protegidos por acordos bilaterais já foram impedidos de entrar no país “de los hermanos”. O negócio deles é ter lucro absurdo em tudo; e quando, por mero acaso, este lucro não é o almejado, eles tratam de tramar algum golpe que dificulte e impeça o pacto já formulado.
A se observar pela entrada de cada povo na nação vizinha se pode ter uma ideia do desprestígio que ostentamos frente a eles. O argentino para entrar no Brasil quase nada é pedido como documento; em alguns lugares, como em Uruguiana no Rio Grande do Sul, nem identidade se pede; mas do lado inverso, quando somos nós os visitantes, eles exigem o cumprimento de normas absurdas; e eu até posso citar um dos inúmeros exemplos que vivi nas centenas de vezes que tive que visitá-los.
Numa destas viagens, fui com um amigo que estava com a filha. Na data de entrada a moça tinha 17 anos, 11 meses e 28 dias. Traduzindo, ela faria 18 anos dois dias depois, mas a ADUANA argentina que fica na fronteira com Foz do Iguaçu, tratou de barrar a garota e por pouco ela não pode entrar. A justificativa do agente aduaneiro é que ela estava desacompanhada da mãe (o pai é divorciado) e a Lei argentina impede este tipo de visita; mas o mesmo agente informou também que ela poderia ficar no Brasil até completar 18 anos e retornar...
Se eles são de fato, exemplares cumpridores de Leis; deveriam saber que os acordos internacionais possuem peso legal perante vários tribunais; e estes tribunais podem e devem aplicar sanções contra a Argentina. O calote internacional, sobretudo quando aplicado em nações pertencentes ao grupo dos “desenvolvidos”, caso flagrante da Espanha, pode gerar por parte da Corte Europeia uma volumosa e difícil pena comercial para os poucos sobejos produzidos pelos argentinos. A presidente Cristina Kirchner, que costuma seguir a cabeça de outros larápios latinos, deveria imaginar que tal ação poderá deixar a situação econômica do país em um lastro ainda mais insustentável do que já está!
Esta demasia de fanfarrices de Cristina, que é liderada por um escroque venezuelano; e que permanece ladeada por celerados vizinhos, com certeza fará do povo argentino ainda mais odiado do que já são. Um povo que em maioria é ordeiro, amigo e acolhedor, mas que assim como nós, ainda não aprendeu a escolher bem seus governantes!
Eu só espero não ter que também pagar por esta conta cara e indigesta; provocada por uma viúva maluca e golpista, que aprendeu a dançar tango ao som de golpes internacionais...
Carlos Henrique Mascarenhas Pires é autor do Blog WWW.irregular.com.br