Hoje encontrei minhas primas, queridas primas, após um longo período. Primas em primeiro grau. Os primos mais próximos eram em número de nove, todos filhos de minha querida tia, Lucille Désirée Ball, sendo cinco meninas e quatro meninos, das mais variadas idades.
Na mesma faixa de idade minha e de meu irmão, quis o destino que os mais próximos fossem primas e não primos. Eram três as primas.
Hoje matei a saudade, saudade de minhas primas, saudade de meus primos, de meus tios, de todos os parentes, hoje cada vez mais distantes e cada vez mais esquecidos.
Engraçado essa coisa de parentesco, de parentes, após tanto tempo, pensamento distante no passado, bate o arrependimento de muitas coisas que poderíamos ter feito e que por algum motivo deixamos de fazer, verificamos como nos apegamos a tantas coisas pequenas, picuinhas, para brigar, quando deveríamos isso sim ter deixado isso para lá e termos aproveitado aquele tempo, aquela época, aquela idade - tudo aquilo que hoje verifico que é passado e que não tem mais volta - e termos sim nos divertido, brincado, nos conhecido mais e mais, rido, passeado, viajado, tudo e muito mais até não poder mais.
Deveríamos ter nos visitado mais, compartilhado mais, nos ajudado mais, nos entrosado mais, nos aproximado mais, termos nos tornado mais que amigos e não apenas parentes.
Muitas vezes valorizamos mais pessoas que não são nossos parentes em detrimento dos que verdadeiramente são, não que isto seja errado, pois devemos tratar a todos como iguais, a todos como irmãos, mas não devemos isto sim fazer distinção entre as pessoas, inclusive e principalmente os parentes. Seria uma questão então de prioridade, os parentes primeiro, porque não? Ou como se aplica em outras situações : as visitas, primeiro...