Acredito que os automatismos regem muitas ações nossas se não estamos habituados a refletir melhor, a questionar, a avaliar o que acontece com independência, enfim, se apenas nos acostumamos com a repetição.
Um exemplo bastante oportuno, na minha opinião, está nas apostas em busca de prêmios milionários.
É comum escutar e ver reportagens a destacar as Lotéricas lotadas por causa da Mega que acumulou.
Estou criticando a busca desse prêmio?
Estou condenando quem joga um único cartão ou quem participa de um bolão a fim de ficar milionário?
Nada disso!
Atualmente estou apostando apenas na Lotofácil, que é a minha loteria predileta, mas acho muito natural quem gosta, por exemplo, da Mega-sena.
Minha crítica, ou melhor, minha sugestão para uma oportuna reflexão diz respeito ao estímulo das pessoas na hora de ir apostar.
Muitos costumam falar “Vou jogar, pois o prêmio acumulou!”.
Verificando os últimos prêmios pagos pela Mega, dificilmente encontraremos dois concursos seguidos com a premiação referente a seis pontos. Daí é comum o prêmio da Mega estar acumulado.
Com paciência, entretanto, verificaremos que o concurso 1335 pagou um pouco mais de 21 milhões ao único sortudo; o concurso seguinte pagou pouco mais de 3 milhões de reais ao único apostador que acertou seis pontos.
Fazendo uma comparação, será que o ganhador do concurso 1336 é menos feliz que o sortudo do concurso 1335?
Se um de nós tivesse a possibilidade de saber antecipadamente os números do concurso 1336, diríamos ao nosso hipotético Gênio da Lâmpada “Não! Esse prêmio de três milhões eu não quero! Eu prefiro acertar um concurso que pague dezoito milhões a mais!”?
??!!
Claro que ficaríamos felizes até demais com o concurso que pagou somente três milhões.
Provavelmente, se o Gênio oferecesse dez por cento do prêmio pago no concurso 1336, já estaria de muito bom tamanho.
Será que alguém ficaria aborrecido com o Gênio por só ofertar trezentos mil reais?
Nesse meu pensamento, quero ressaltar que o prêmio pago por qualquer concurso da Mega é excelente.
Quando a sorte visitar o apostador, se o prêmio estiver acumulado, ótimo! Mas, sendo pago um prêmio sem acúmulo algum, será ótimo também.
Não é necessário correr para apostar porque o prêmio acumulou.
Podemos ir apostar sempre que quisermos pelo prazer do jogo, pela expectativa do sucesso financeiro, de forma espontânea, sem essa motivação irracional de que o prêmio acumulou.
Imagino que muitos ainda não pararam para refletir sobre o assunto. Não tinham analisado que a diferença entre alguém se tornar um novo milionário ou apenas um novo rico, na prática, no cotidiano, pensando na grande maioria dos apostadores, é totalmente irrelevante.
Alguém contestará dizendo que quer muita grana, que deseja mesmo nadar na bufunfa, que não se contenta com pouco.
É provável que aquele que pensa assim jamais tenha visto em suas mãos o pouco do pouco do muito que deixaria ele satisfeito.
Aliás, parece que o grande desafio é administrar uma fortuna a qual surge de repente. Isso é um verdadeiro problema.
Conheci uma pessoa que ganhou um prêmio, exatamente da Mega, mas terminou sua existência da mesma forma que estava antes de ganhar o prêmio, ou seja, visitando uma barraca de aposentados, comentando, com ares tristonhos, sua intenção de ter a visita da sorte (no caso dele, ele queria receber a segunda visita, pois não soube aproveitar a primeira).
É estranho e surpreendente, porém boa parte das pessoas não sabe o que fazer com muito dinheiro. Um prêmio desse tipo o deixa atordoado e corre o risco de ser literalmente desperdiçado.
Com esse texto minha intenção não é matar o sonho de ninguém ou macular o clima poético que guia o apostador que vai jogar porque o prêmio acumulou.
Apenas estou apresentando uma ocorrência do cotidiano a ressaltar que a reflexão não é uma constante nos nossos atos.
Destaco e provo que agimos, não poucas vezes, de forma automática e repetitiva.
Permanecer assim é uma opção pessoal que não será nenhuma catástrofe.
Resumo final:
1- Podemos concluir nossas existências agindo e pensando igual aos nossos avós, que também não agiram diferente dos avós deles (obviamente que há características específicas de cada época e de cada contexto).
Muda o estilo, a roupa que se veste, a música que se escuta, as palavras que são faladas, mas as metas e os atos estão sempre seguindo o que todos fazem, sem maiores questionamentos, sem um entendimento perfeito das idéias e atitudes adotadas. É assim desde que o mundo é mundo.
Não há necessariamente nenhum mal que tudo continue desse jeito. A escolha pode ser essa.
2- Creio, no entanto, que vale a pena repensar a vida, o sentido dela, os atos que nos movem durante nossa jornada nesse planeta.
Foi essa idéia que me fez apresentar o pensamento acima.
Sinceramente eu acredito na importância de cada um começar a estabelecer uma personalidade realmente livre e consciente daquilo que faz.
Obrigado!
Um exemplo bastante oportuno, na minha opinião, está nas apostas em busca de prêmios milionários.
É comum escutar e ver reportagens a destacar as Lotéricas lotadas por causa da Mega que acumulou.
Estou criticando a busca desse prêmio?
Estou condenando quem joga um único cartão ou quem participa de um bolão a fim de ficar milionário?
Nada disso!
Atualmente estou apostando apenas na Lotofácil, que é a minha loteria predileta, mas acho muito natural quem gosta, por exemplo, da Mega-sena.
Minha crítica, ou melhor, minha sugestão para uma oportuna reflexão diz respeito ao estímulo das pessoas na hora de ir apostar.
Muitos costumam falar “Vou jogar, pois o prêmio acumulou!”.
Verificando os últimos prêmios pagos pela Mega, dificilmente encontraremos dois concursos seguidos com a premiação referente a seis pontos. Daí é comum o prêmio da Mega estar acumulado.
Com paciência, entretanto, verificaremos que o concurso 1335 pagou um pouco mais de 21 milhões ao único sortudo; o concurso seguinte pagou pouco mais de 3 milhões de reais ao único apostador que acertou seis pontos.
Fazendo uma comparação, será que o ganhador do concurso 1336 é menos feliz que o sortudo do concurso 1335?
Se um de nós tivesse a possibilidade de saber antecipadamente os números do concurso 1336, diríamos ao nosso hipotético Gênio da Lâmpada “Não! Esse prêmio de três milhões eu não quero! Eu prefiro acertar um concurso que pague dezoito milhões a mais!”?
??!!
Claro que ficaríamos felizes até demais com o concurso que pagou somente três milhões.
Provavelmente, se o Gênio oferecesse dez por cento do prêmio pago no concurso 1336, já estaria de muito bom tamanho.
Será que alguém ficaria aborrecido com o Gênio por só ofertar trezentos mil reais?
Nesse meu pensamento, quero ressaltar que o prêmio pago por qualquer concurso da Mega é excelente.
Quando a sorte visitar o apostador, se o prêmio estiver acumulado, ótimo! Mas, sendo pago um prêmio sem acúmulo algum, será ótimo também.
Não é necessário correr para apostar porque o prêmio acumulou.
Podemos ir apostar sempre que quisermos pelo prazer do jogo, pela expectativa do sucesso financeiro, de forma espontânea, sem essa motivação irracional de que o prêmio acumulou.
Imagino que muitos ainda não pararam para refletir sobre o assunto. Não tinham analisado que a diferença entre alguém se tornar um novo milionário ou apenas um novo rico, na prática, no cotidiano, pensando na grande maioria dos apostadores, é totalmente irrelevante.
Alguém contestará dizendo que quer muita grana, que deseja mesmo nadar na bufunfa, que não se contenta com pouco.
É provável que aquele que pensa assim jamais tenha visto em suas mãos o pouco do pouco do muito que deixaria ele satisfeito.
Aliás, parece que o grande desafio é administrar uma fortuna a qual surge de repente. Isso é um verdadeiro problema.
Conheci uma pessoa que ganhou um prêmio, exatamente da Mega, mas terminou sua existência da mesma forma que estava antes de ganhar o prêmio, ou seja, visitando uma barraca de aposentados, comentando, com ares tristonhos, sua intenção de ter a visita da sorte (no caso dele, ele queria receber a segunda visita, pois não soube aproveitar a primeira).
É estranho e surpreendente, porém boa parte das pessoas não sabe o que fazer com muito dinheiro. Um prêmio desse tipo o deixa atordoado e corre o risco de ser literalmente desperdiçado.
Com esse texto minha intenção não é matar o sonho de ninguém ou macular o clima poético que guia o apostador que vai jogar porque o prêmio acumulou.
Apenas estou apresentando uma ocorrência do cotidiano a ressaltar que a reflexão não é uma constante nos nossos atos.
Destaco e provo que agimos, não poucas vezes, de forma automática e repetitiva.
Permanecer assim é uma opção pessoal que não será nenhuma catástrofe.
Resumo final:
1- Podemos concluir nossas existências agindo e pensando igual aos nossos avós, que também não agiram diferente dos avós deles (obviamente que há características específicas de cada época e de cada contexto).
Muda o estilo, a roupa que se veste, a música que se escuta, as palavras que são faladas, mas as metas e os atos estão sempre seguindo o que todos fazem, sem maiores questionamentos, sem um entendimento perfeito das idéias e atitudes adotadas. É assim desde que o mundo é mundo.
Não há necessariamente nenhum mal que tudo continue desse jeito. A escolha pode ser essa.
2- Creio, no entanto, que vale a pena repensar a vida, o sentido dela, os atos que nos movem durante nossa jornada nesse planeta.
Foi essa idéia que me fez apresentar o pensamento acima.
Sinceramente eu acredito na importância de cada um começar a estabelecer uma personalidade realmente livre e consciente daquilo que faz.
Obrigado!