Sejamos autosuficientes

Nos habituamos a criticar, exigir muito dos gestores públicos, falarmos e não nos dispormos a resolver o problema. Explico: conhecemos as deficiências da Prefeitura de determinada cidade, sua ineficiência, corrupção, deficiencia econômica e aguardamos desses senhores, que nossas ruas fiquem limpas, calçadas, iluminadas, recapiadas. Mas não conseguimos obrigá-los a nos atender.

Eles não nos atendem e continuamos vítimas da Insegurança (pela falta ilumiação), da sujeira (com insetos e roedores nos visitando, causando doenças, sofrendo as consequencias). Com os pneus danificados (buracos) ou caindo físicamente, literalmente, no chão íngreme. O que fazer para resolver o problema. Esperar quatro, oito anos que a gestão incompetente se complete, e elegermos outro político, que virá com as mesmas promessas? Novamente irão fechar os olhos ou alegar falta de recursos. Nós os elegemos, mas falta a vontade política, e não estamos em suas prioridades.

Temos que dispor de outras soluções, que não esperar que nossos impostos sejam um dia compensados. Coloquemos a mão na massa, à revelia do poder oficial, e vamos assumir as incumbências que seriam da Prefeitura. Todos unidos de uma rua desassistida, ou de um bairro abandonado, rateando valores orçamentais, e atacando à revelia as suas deficiencias. O atedimento público municipal em algumas cidades inexiste e não temos esperança. Então que briguemos para sermos autosuficientes nas soluções dos problemas de nossas ruas, pagando os IPTUS em Juízo, e quando ganharmos a causa, que os valores empregados voltem aos nossos bolsos investidores. Poderemos assim termos algum resultado.

Jô Ribeiro
Enviado por Jô Ribeiro em 05/03/2012
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