O PLANO DIVINO

PALAVRAS DE VIDA

Pastor serafim Isidoro.

O PLANO DIVINO – GRANDE TEMPLO DE DEUS

No grande templo da história da nação Israel como povo escolhido há colunas que sustentam o seu estabelecimento. A primeira delas é o Cristo – Christós – o Ungido, cuja morte é prevista desde – apo - a fundação do mundo. A carta de Paulo aos colossenses diz que Nele, Jesus, tudo subsiste. João escreveu que: "Sem Ele, nada do que foi feito se fez". Na carta aos efésios: "Ele é o primogênito de toda a criação – prôtotokos pasê ktiseôs".

Essa primeira coluna foi erigida no início da revelação escrita, a Bíblia, no livro gênesis – princípios – quando é declarado que da semente da mulher – ovo – nasceria um personagem que esmagaria a cabeça da serpente tipificadora do mal.

Depois vem Abel, tipo do sacrifício de uma vida humana. Em Seth, terceiro filho homem de Adão, inicia-se uma geração piedosa. E depois Melquizedeque, rei e sacerdote de Salém, de cuja genealogia a Bíblia não faz menção, mas que está estrategicamente incluído no importante ministério do Cristo – veja-se o livro Hebreus. Então veio Noé, de quem fora feita profecia por seu pai dizendo que ele seria a salvação da raça de sua época.

O fato de o povo Israel ter sido escolhido dentre outros povos é que aquelas foram nações corrompidas religiosa e moralmente, adoradoras de ídolos e espíritos – demônios – praticantes de magias, cultos animísticos e depravados em suas sexualidades. Paulo apóstolo, inspirado pelo Espírito Santo como grande revelador dos mistérios de Deus, declarou que porque não tiveram o conhecimento de Deus, adorando mais a criatura do que o seu Criador, Deus os entregou ao sentimento de seus próprios corações. As religiões daquele longínquo e tão extenso passado afastaram-se dos preceitos dos ditames divinos.

Deus não improvisa; planeja. O Cordeiro de Deus foi morto antes, a partir - apó pasês ktiseôs – da fundação do mundo, declara o livro Apocalípse. O plano da redenção não nasceu de circunstancias. Foi deliberadamente pré-estabelecido antes da construção desse grande templo da metáfora de nossa história.

Outra coluna foi Sem, primeiro filho de Noé, cuja geração piedosa destacou-se dentre os povos de sua época. Um tanto adiante veio Moisés o grande legislador do qual se diz ter falado com Deus face a face. Hipérbole à parte já que Deus é espírito, aquele grande homem é uma das colunas mestras do total plano divino. Sua vida, sua morte e sua aparição depois, no monte da transfiguração falando com Jesus, são um mistério encontrado nas sagradas escrituras.

Um pouco mais após vem Abrão o caldeu – babilônio – que graciosamente é cognominado "O amigo de Deus". Na linha dos patriarcas surgem Isaque, Jacó e José, colunas do templo aqui metafórico da história cujo autor é o próprio Deus.

Em Abraão Deus escolhe, elege, pré-destina um povo, uma nação para Si. Iniciam-se as guerras contra nações chamadas pagãs. A posse da Palestina como território prometido pela divindade. Paulo apóstolo escreveu que Deus tem vasos para honra e vasos para desonra. No livro Êxodo Deus declara a Faraó: "Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder".

De Nabucodonozor, imperador escravizador do povo Israel, Deus disse: "Nabucodonozor, meu servo". Paulo diz na escrita aos romanos, que Ele Deus, levanta a quem Ele quer e derruba a quem lhe apraz; e acrescenta: "Quem és tu, ó homem, para descutir-Lhe os desígnios?".

Reis e profetas foram estabelecidos como colunas. Davi é o principal deles. Fora escrito que de sua descendência nasceria o Ungido, que é Deus bendito – Rm. 9.5. Homem como os demais, Davi teve fracassos horripilantes em sua vida – o adultério com Batseba e a morte de Urias – mas, perdoado, é considerado "O homem segundo o coração de Deus". Jesus, no milênio, reinará sobre o trono e a casa de Davi. O Mestre é declarado Filho de Davi.

Só Jesus.

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