CARA METADE

A expressão acima é muito familiar. Quem nunca ouviu falar em cara-metade? Bem, é de fato uma expressão que para aqueles que temem a Deus e, evidentemente, respeita o seu companheiro ou companheira considera tal expressão vulgar.

Eu ouvi um humorista dizer que, “quando alguém procura uma cara-metade, não dando certo, a metade fica muito cara”, e é isso mesmo que acontece, Cara-metade não é o nome que deve ser atribuído ao nosso cônjuge, pois como disse, isso é uma expressão muito vulgar para aqueles que consideram seu cônjuge uma pessoa ideal, que na verdade complementa sua vida.

A Bíblia diz que quem acha uma mulher, acha um bem, minha esposa para mim é o meu maior patrimônio, é minha companheira de todas as horas, me completa, me anima, e me dá segurança, jamais a chamaria de “cara-metade”, pois ela representa muito mais na minha vida do que represento eu na vida dela.

Na verdade, quando duas pessoas se amam e gostam uma da outra, sempre existe o respeito mútuo, a consideração singular, e, sobretudo, uma convivência invejável, visto que o vínculo mais forte existente entre elas se chama amor. Razão porque, nunca uma dessas pessoas, vê a outra como cara-metade, mas como companheira, amiga que, evidentemente, vive em função da outra.

No mundo secular, o casamento não tem mais o valor como dantes, as pessoas consideram uma vulgaridade ao extremo, às vezes passam a morar juntos, mas sem amor e sem o respeito mútuo por isso nunca se unem, não comungam da mesma idéia ou pensamento, estão juntos, mas não unidos. Há casais que formalizam um contrato de união estável, registrando em seu conteúdo a incidência de multas milionárias caso haja infidelidade conjugal ou, até mesmo em caso de incompatibilidade conjugal. Isso bate em cheio com o que diz o humorista: “A cara-metade para muitos, (quando não existe um vínculo maior, chamado amor), a metade sempre fica cara”.

A figura ao lado, demonstra uma expressão muito forte, um estilo carrancudo, uma feição de ira, de revolta e de mal-amada, demonstrando ainda, insatisfeita com a convivência. Percebe-se claramente que, as famosas caras-metades, não se unem não se misturam não se entendem. Portanto é absolutamente incoerente, nós que somos cristãos, tememos a Deus e valorizamos o casamento, considerar nosso cônjuge como cara-metade, essa expressão é daqueles que não tem compromisso com Deus e muito menos com a família.

Luís Gonçalves