ALCOOLISMO - Cármen Neves.
“O álcool é a terceira causa maior de faltas ao trabalho e compromete 5% do PIB (Produto Interno Bruto) de nosso país. Mais: 54% dos acidentes de trabalho são causados por trabalhadores alcoolizados, 40% dos suicídios são provocados pelo abuso do álcool, 52% das agressões dentro do lar são produzidas por esse ingrato inimigo das famílias,
90% das internações em hospitais psiquiátricos são causadas por ele”. Fonte: Wellington Balbo
Mais da metade dos alcoólatras que, resolve parar de beber, pedir ajuda, se tratar...chega até o A.A ., Alcoólicos Anônimos, pela dor te terem perdido a família.Só que antes de perdê-la, perderam os amigos; não os dos bares, esses não fazem jus ao significado verdadeiro da palavra.Falo daqueles que tentam incessantemente afastar o alcoólatra dos bares.
Nesse processo de perda, começam perdendo o emprego, devido a inúmeras faltas no trabalho – empresa nenhuma aceita empregado irresponsável.
Perdem também, o respeito da família, porque as agressões, tanto verbais como físicas, se torna uma constante em suas vidas.
A família é a última a abandoná-lo.Todavia, não pensem que ela simplesmente toma essa decisão, apenas porque o alcoólatra chegou em casa, uma, duas ou três vezes em estado de embriaguez.Quando chega a triste fase do abandono é porque a família esgotou todas as alternativas possíveis e imagináveis para que ele se conscientize do quanto o álcool está destruindo a todos.
Só quem convive com um alcoólatra sabe na verdade o que realmente acontece no seu dia-a-dia.As pessoas que não vivenciam essa situação, apenas têm uma noção remota do quanto o alcoolismo afeta a vida dos que o cercam, sem contar com a deles.
Quando se gera um filho, e que o mesmo se torne um alcoólatra, no curso natural da vida, chegará à fase adulta e se casará, envolvendo assim mais uma pessoa na dura batalha da recuperação do mesmo, o cônjuge.
Esse por sua vez, por mais amor que tenha pelo alcoólatra, após insistentes pedidos e atos para que o mesmo abandone o vício, sentirá o amor que os uniu, dando passagem ao total sentimento de impotência diante dessa doença.
O amor da família é peça fundamental para afastá-lo do álcool.Entretanto, se o alcoólatra não querer se afastar, de nada adianta todo amor depositado nele.
O alcoolismo é uma doença, onde na maioria das vezes o paciente não quer ser tratado, levando a família a adoecer juntamente com ele.
Essa doença deixa marcas profundas no corpo e principalmente na alma das pessoas que convivem com um alcoólatra.
Afirmo que: as desconfianças, as brigas, as agressões físicas e verbais, são lembranças que o tempo ameniza, mas que jamais apaga dos corações dos envolvidos.
OBS.Minha participação na COLETÂNEA "PERCEPÇÕES".Organizada por IVONILSON MAGALHÃES.
Respondendo comentário da Aparecida.
Querida, o artigo é meu e não de uma jornalista. Grata por ter comentado. Se quiseres conversar, manda-me um e-mail. Beijo e fica com Deus. Força querida.Cármen Neves. 29.06.10.
“O álcool é a terceira causa maior de faltas ao trabalho e compromete 5% do PIB (Produto Interno Bruto) de nosso país. Mais: 54% dos acidentes de trabalho são causados por trabalhadores alcoolizados, 40% dos suicídios são provocados pelo abuso do álcool, 52% das agressões dentro do lar são produzidas por esse ingrato inimigo das famílias,
90% das internações em hospitais psiquiátricos são causadas por ele”. Fonte: Wellington Balbo
Mais da metade dos alcoólatras que, resolve parar de beber, pedir ajuda, se tratar...chega até o A.A ., Alcoólicos Anônimos, pela dor te terem perdido a família.Só que antes de perdê-la, perderam os amigos; não os dos bares, esses não fazem jus ao significado verdadeiro da palavra.Falo daqueles que tentam incessantemente afastar o alcoólatra dos bares.
Nesse processo de perda, começam perdendo o emprego, devido a inúmeras faltas no trabalho – empresa nenhuma aceita empregado irresponsável.
Perdem também, o respeito da família, porque as agressões, tanto verbais como físicas, se torna uma constante em suas vidas.
A família é a última a abandoná-lo.Todavia, não pensem que ela simplesmente toma essa decisão, apenas porque o alcoólatra chegou em casa, uma, duas ou três vezes em estado de embriaguez.Quando chega a triste fase do abandono é porque a família esgotou todas as alternativas possíveis e imagináveis para que ele se conscientize do quanto o álcool está destruindo a todos.
Só quem convive com um alcoólatra sabe na verdade o que realmente acontece no seu dia-a-dia.As pessoas que não vivenciam essa situação, apenas têm uma noção remota do quanto o alcoolismo afeta a vida dos que o cercam, sem contar com a deles.
Quando se gera um filho, e que o mesmo se torne um alcoólatra, no curso natural da vida, chegará à fase adulta e se casará, envolvendo assim mais uma pessoa na dura batalha da recuperação do mesmo, o cônjuge.
Esse por sua vez, por mais amor que tenha pelo alcoólatra, após insistentes pedidos e atos para que o mesmo abandone o vício, sentirá o amor que os uniu, dando passagem ao total sentimento de impotência diante dessa doença.
O amor da família é peça fundamental para afastá-lo do álcool.Entretanto, se o alcoólatra não querer se afastar, de nada adianta todo amor depositado nele.
O alcoolismo é uma doença, onde na maioria das vezes o paciente não quer ser tratado, levando a família a adoecer juntamente com ele.
Essa doença deixa marcas profundas no corpo e principalmente na alma das pessoas que convivem com um alcoólatra.
Afirmo que: as desconfianças, as brigas, as agressões físicas e verbais, são lembranças que o tempo ameniza, mas que jamais apaga dos corações dos envolvidos.
OBS.Minha participação na COLETÂNEA "PERCEPÇÕES".Organizada por IVONILSON MAGALHÃES.
Respondendo comentário da Aparecida.
Querida, o artigo é meu e não de uma jornalista. Grata por ter comentado. Se quiseres conversar, manda-me um e-mail. Beijo e fica com Deus. Força querida.Cármen Neves. 29.06.10.