Planejamento Escolar

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção”.

Quem ensina, aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.”

(Paulo Freire)

Introdução:

Ensinar bem é saber planejar.

O planejamento deve estar presente em todas as atividades escolares. É a etapa mais importante do projeto pedagógico, porque é nesta etapa que as metas são articuladas a estratégia e ambas são ajustadas às possibilidades reais. Existem 3 tipos de planejamento escolar:

Ø Plano da escola

Ø Plano de ensino

Ø Plano de aula

O plano da escola traz orientações gerais que vinculam os objetivos da escola ao sistema educacional.

O plano de ensino se divide em tópicos que definem metas, conteúdos e estratégias metodológicas de um período letivo.

O plano de aula é a previsão de conteúdo de uma aula ou conjunto de aulas.

Planejar requer:

Ø Pesquisar sempre

Ø Ser criativo na elaboração da aula

Ø Estabelecer prioridades e limites

Ø Estar aberto para acolher o aluno e sua realidade

Ø Ser flexível para replanejar sempre que necessário

Ao planejar devemos sempre levar em conta:

Ø As características e necessidades de aprendizagem dos alunos

Ø Os objetivos educacionais da escola e seu projeto pedagógico

Ø O conteúdo de cada série

Ø Os objetivos e seu compromisso pessoal com o ensino

Ø As condições objetivas de trabalho.

Planejando devemos definir:

Ø O que vamos ensinar

Ø Como vamos ensinar

Ø Quando vamos ensinar

Ø O que, quando e como avaliar.

Planejamento de Ensino

I – Apresentação

A construção da prática pedagógica está ligada à concepção do homem e do conhecimento que fundamenta as relações cotidianas.

É necessário portanto, compreender a função social da escola para propiciar ao aluno a compreensão da realidade como produto das relações sociais que o homem produziu a partir de suas necessidades.

Assim como o homem produz tecnologia, ( aparelhos, instrumentos, máquinas) e símbolos, ( idéias, valores, crenças), ele produz a linguagem e ao produzi-la, cria a possibilidade de abstrair o mundo exterior, torna possível operar na ausência do objeto. Essa capacidade de representar faz com que o homem constitua a consciência racional.

A consciência e a criatividade precisam ser consideradas como algo a ser desenvolvido e formado pela escola.

Embora a escola divida a tarefa de educar com a família, a comunidade e os meios de comunicação, a escola ainda é o foco principal de transmissão de conhecimentos e tanto o aluno quanto o educador são os principais agentes neste processo.

Conhecimento gera conhecimento porém não é o objeto do ensino. A escola deixou de ser a detentora e transmissora do conhecimento produzido e passou a ensinar a “aprender a aprender”, possibilitando também ao aluno um papel dinâmico na busca pelo conhecimento. A evolução do conhecimento se dá progressivamente e interativamente, através do confronto com a realidade.

A aquisição de todo conhecimento parte da ação e é nela que deverá estar baseado o ensino escolar. Ao invés de memorizar os conhecimentos expostos pelo professor, o aluno deverá aprender a sentir, perceber, compreender, raciocinar, discutir, criar e transformar.

O processo de aprendizagem é socializador e assim sendo deve ser visto como fruto de um trabalho coletivo pois como na vida prática, também na escola é preciso saber trabalhar em equipe.

Na escola moderna, ensinar e aprender são funções tanto do professor quanto do aluno e quanto mais prazerosa for essa troca, mais rápida e eficiente será a aprendizagem.

Augusta Schimidt
Enviado por Augusta Schimidt em 13/07/2005
Reeditado em 12/11/2010
Código do texto: T33896
Copyright © 2005. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.