UM MUNDO DIFERENTE

UM MUNDO DIFERENTE

Vínhamos de um mundo fervilhante e ameaçador. Em todos os planos em que o homem vive a sua destinação é amadurecer, isto é, evoluir. Retrogradar jamais! Ninguém tem o privilégio de ser o dono do mundo, mesmo que seja somente na transparência. Egoístas, ingratos, desumanos encontramos em todas as partes do mundo e em nosso País também. A ninguém é vedado o direito de conhecê-los. Esses humanos, cuja verve é usada para iludir, persuadir o instinto maldoso, mesmo assim não poderemos tratá-los de má fé. São seres iludidos pelas nuances da vida, que merecem um tratamento especial, para liberar as amarras que os prendem a maldade e a perversão. Os de boa–fé, quiçá seja maioria. Por merecimento devemos bater palmas e aclamá-los com voz firme e forte para que trabalhem com o pensamento voltado para os mais fracos e oprimidos, os estropiados. A esse atributo podemos classificar de caridade? Talvez sim, talvez não! A caridade se pratica em casa, para depois exercê-las nas ruas.

A caridade sem amor e fé, é morta, não tem nenhum valor para quem a executa. Dizem os estudiosos que as palavras falam. Na realidade, diariamente manipulamos milhares de palavras, boas ou más, em frases que ressoam nas mais diferentes tonalidades, mas não chegam a uma definição da nossa afeição e de nossa efetiva posição mental ou social. O homem na mais simples e escorreita definição é um ser imperfeito e cheio de defeitos. Esses defeitos podem ser atenuados com a doação espontânea de si, em prol dos irmãos com dificuldades de sobrevivência. Daí vem o clichê popular: “Uma mão lava a outra e as duas lavam a face”. Essa conotação tem o significado de cooperação coletiva. Temos que transformar esse mundo cruel num mundo diferente. Dizimar as guerras, a violência, a imunidade, a impunidade, a inveja, o orgulho e as malversações de todos os matizes, enfim transformar algo de bom, que sirva para imantar a felicidade, o amor e o perdão.

Tal especificidade será possível? Se todos derem as mãos formando um elo de amor, será possível sim. A lucubração é o trabalho prolongado e paciente feito à noite e à luz do dia ou da própria noite, exercício de meditação grave com cogitação profunda, com intuito de auferir benefícios à humanidade. Almejamos e queremos um mundo diferente, mesmo que não seja o perfeito, mas sem as ações deletérias do passado. O presente está direcionado para o futuro não vivemos do passado, mesmo quando trazemos títulos nobilitantes, conferidos por Instituições de Ensino Superior e Academias de Mestrado e Doutorado e mesmo PHD. O que almejamos como seres viventes é apenas e simplesmente um mundo diferente. Que o homem implante em seu consciente a palavra sabedoria. A boa sabedoria são fatos rotineiros dos grandes mestres e um deles já pisou o Orbe Terrestre. Dizem os sábios: “Não há estrela, por menor que seja de quantas aí contemplas que em seu curso não cante como um anjo, em consonância com os querubins dotados de olhos moços. Na alma imortal essa harmonia existe. Mas enquanto estas vestes transitórias de argila a envolvem muito intimamente, não podemos ouvi-la.” William Skaskespeare. Dizem ser o mais prolixo do mundo, mesmo sendo rebuscado. Só sei que canto, mas não sou estrela. Quero apenas na minha destreza e simplicidade nada mais do que um mundo diferente. O grande Mário Quitana em sua sabedoria afirmou: “Há anjos que costumam freqüentar antros noturnos que são os sonhos humanos”. Mas com toda sinceridade é útil vez por outra mostrarmos nossa sinceridade, e piedade que vertem em nossos corações e veias, o brado da revolta é nosso socorro, mas repito o que anseiamos é tão somente um mundo diferente. O caminho da Paz.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES/MEMBRO DA ACI/ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 05/01/2007
Código do texto: T337463
Classificação de conteúdo: seguro